Quando comecei a ir ver jogos de futebol ao vivo, na companhia do meu pai e do meu irmão, era frequente termos, no final dos jogos, "prolongamentos" para outras modalidades que o clube, então claramente orgulhoso do seu ecletismo, praticava (isto porque os jogos de futebol eram a horas "decentes" e não às 21h15 de um domingo, p.ex.) numa verdadeira "barrigada" de desporto.
Entre esses muitos "prolongamentos" (primeiro no antigo pavilhão, depois na mítica Nave) vi muitos jogos de hóquei em patins.
Neste fim-de-semana em que o campeonato nacional de hóquei em patins vai arrancar, gostaria aqui de lembrar esses gloriosos tempos, de muito esforço, de muita dedicação e de muita devoção do célebre desporto patinado, numa fase em que se vivia muito, no nosso país, o hóquei em patins e as disputas "europeias" com Espanha e Itália e "mundiais" com aqueles e a Argentina.
Desde cedo fixei cinco nomes: Ramalhete, Rendeiro, Sobrinho, Chana e Livramento. Os quais, juntamente com Garrido, Jorge e Carmelindo, sagraram-se, sob o comando de Torcato Ferreira, campeões europeus de clubes, pela primeira vez em Portugal, em 1977.
Quatro anos mais tarde, em 1981, o Sporting viria a vencer a Taça das Taças, contando já com nomes de uma "nova vaga" que viriam a ficar conhecidos - os Rosados (José e Vítor) e Salema. O treinador era um nome "mítico" do clube, de Portugal e da modalidade - António Livramento.
Passados 3 anos, em 1984, ainda "sob a batuta" de Livramento, contando com o célebre e "veterano" guarda-redes Ramalhete nos seus quadros e com uma nova geração de grandes jogadores como Trindade, Luís Nunes e Realista, o Sporting conquista a Taça CERS.
Um ano depois, o Sporting viria a sagrar-se novamente vencedor da Taça das Taças, e, em 1991, num último estertor do hóquei patinado leonino, fazer o "tri", numa equipa que contava com Chambel, Luís Rodrigues, Fanã e Campelo, entre outros.
Foi precisamente nesta altura de "conquistas europeias", entre meados da década de 70 e meados da década de 80, que o Sporting conquistou grande parte dos seus títulos nacionais. Depois de ter sido campeão nacional da I divisão no longínquo ano de 1938/39, o Sporting foi tetra-campeão entre 1974/75 e 1977/78 e depois campeão em 1981/82 e 1987/88. O Sporting venceu ainda a Taça de Portugal em 1976/77 e 77/78 (anos em que fez a "dobradinha") e 1983/84 (com Livramento no comando técnico) e 1989/90 e venceu a Supertaça em 1982/83.
Depois da extinção da secção, o hóquei em patins do Sporting viria a conhecer novo fôlego no fim da década de 90 por pura "carolice" de sportinguistas apaixonados pela modalidade. Em 1999/2000 o Sporting, que teve de começar do "zero", foi campeão nacional da III Divisão e da II Divisão em 2003/04 (título que juntou ao conquistado em 1969/70). De regresso à I Divisão, a experiência viria a revelar-se desastrosa, devido à falta de apoios e, sobretudo, à falta de um pavilhão para o Sporting competir verdadeiramente em casa.
O Sporting conta agora apenas com escalões de formação, último reduto dos apaixonados pelo desporto, aos quais presto a minha homenagem por continuarem a envergar a camisola verde e branca nos rinques nacionais, honrando a tradição dos nomes que têm lugar de destaque na história centenária do Sporting e que nos deixam com pena de não podermos disputar o campeonato nacional da modalidade com os nossos rivais de sempre.
Entre esses muitos "prolongamentos" (primeiro no antigo pavilhão, depois na mítica Nave) vi muitos jogos de hóquei em patins.
Neste fim-de-semana em que o campeonato nacional de hóquei em patins vai arrancar, gostaria aqui de lembrar esses gloriosos tempos, de muito esforço, de muita dedicação e de muita devoção do célebre desporto patinado, numa fase em que se vivia muito, no nosso país, o hóquei em patins e as disputas "europeias" com Espanha e Itália e "mundiais" com aqueles e a Argentina.
Desde cedo fixei cinco nomes: Ramalhete, Rendeiro, Sobrinho, Chana e Livramento. Os quais, juntamente com Garrido, Jorge e Carmelindo, sagraram-se, sob o comando de Torcato Ferreira, campeões europeus de clubes, pela primeira vez em Portugal, em 1977.
Quatro anos mais tarde, em 1981, o Sporting viria a vencer a Taça das Taças, contando já com nomes de uma "nova vaga" que viriam a ficar conhecidos - os Rosados (José e Vítor) e Salema. O treinador era um nome "mítico" do clube, de Portugal e da modalidade - António Livramento.
Passados 3 anos, em 1984, ainda "sob a batuta" de Livramento, contando com o célebre e "veterano" guarda-redes Ramalhete nos seus quadros e com uma nova geração de grandes jogadores como Trindade, Luís Nunes e Realista, o Sporting conquista a Taça CERS.
Um ano depois, o Sporting viria a sagrar-se novamente vencedor da Taça das Taças, e, em 1991, num último estertor do hóquei patinado leonino, fazer o "tri", numa equipa que contava com Chambel, Luís Rodrigues, Fanã e Campelo, entre outros.
Foi precisamente nesta altura de "conquistas europeias", entre meados da década de 70 e meados da década de 80, que o Sporting conquistou grande parte dos seus títulos nacionais. Depois de ter sido campeão nacional da I divisão no longínquo ano de 1938/39, o Sporting foi tetra-campeão entre 1974/75 e 1977/78 e depois campeão em 1981/82 e 1987/88. O Sporting venceu ainda a Taça de Portugal em 1976/77 e 77/78 (anos em que fez a "dobradinha") e 1983/84 (com Livramento no comando técnico) e 1989/90 e venceu a Supertaça em 1982/83.
Depois da extinção da secção, o hóquei em patins do Sporting viria a conhecer novo fôlego no fim da década de 90 por pura "carolice" de sportinguistas apaixonados pela modalidade. Em 1999/2000 o Sporting, que teve de começar do "zero", foi campeão nacional da III Divisão e da II Divisão em 2003/04 (título que juntou ao conquistado em 1969/70). De regresso à I Divisão, a experiência viria a revelar-se desastrosa, devido à falta de apoios e, sobretudo, à falta de um pavilhão para o Sporting competir verdadeiramente em casa.
O Sporting conta agora apenas com escalões de formação, último reduto dos apaixonados pelo desporto, aos quais presto a minha homenagem por continuarem a envergar a camisola verde e branca nos rinques nacionais, honrando a tradição dos nomes que têm lugar de destaque na história centenária do Sporting e que nos deixam com pena de não podermos disputar o campeonato nacional da modalidade com os nossos rivais de sempre.
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