A empresa Pricewaterhouse Coopers acaba de anunciar uma grande queda de receitas em 2007 na ordem dos 0,7 por cento em relação a 2006 nos jornais diários portugueses. A tendência de queda está prevista até ao ano de 2011. Esta notícia conjuga-se com o erro do árbitro no jogo Porto-Sporting. A agressividade com que tentaram culpar o guarda-redes «leonino» é para vender jornais mas o erro crasso, primário e clamoroso foi do árbitro. De facto só pode passar uma bola quem a tem e o jogador do Sporting, em queda, apenas cortou a bola que estava dominada por Postiga. Não a passou porque não a tinha. Isto é elementar. Os jornais, com este desvio, apelam ao folclore tal como o ano passado no jogo com o Paços de Ferreira embarcaram no folclore do jogador brasileiro e do árbitro que sancionou um golo ilegal. Com esse golo o Sporting perdeu um ponto e com esse ponto seria o campeão nacional. Para além dos jornais em crise (há três diários desportivos e cada um publica 44 páginas por dia) há também crise de liderança no Sporting e não aparece um discurso articulado a defender o jogador e o clube.
O presidente que ficou famoso por trocar um jogo do Sporting em Sintra por um jogo do Estoril na Amoreira pouco disse ou quase nada. O director de comunicação que aparece de braços cruzados no jornal do Clube e está em conflito com a estilística da língua portuguesa (confunde arguido com acusado) também não acerta a forma como deve utilizar os seus enormes poderes. O Sporting mais uma vez foi «comido» como se diz popularmente. O polvo já tem a cabeça em sangue mas os tentáculos ainda mexem. Dias da Cunha (O sistema existe e tem duas cabeças) teve razão antes de tempo: o tempo veio dar-lhe inteira razão
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