quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Sporting... onde andas tu?


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Desde que nasci, que em minha casa, na minha família, se respira Sporting, se vive Sporting, que o Sporting faz parte da própria família. Hoje, sinceramente cada vez menos reconheço o Sporting, a sua identidade, o que sempre achei que fazia a diferença para os restantes rivais e não só. Sinto que os sportinguistas (não todos, mas uma grande maioria) cada vez são mais conformistas e pior, sinto que o clube e quem o dirige, cada vez cai mais nesse conformismo.
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Ao certo nem me recordo quando comecei a ir ao Sporting, sim, porque desde muito cedo, sempre fui ao Sporting, não fui ao futebol, fui ao basquetebol, ao andebol, ao hóquei patins, fui ao pavilhão antigo, fui à nave, fui ao campo secundário ver as camadas jovens. Aprendi a admirar nomes como Vítor Damas, Manuel Fernandes, António Livramento, Rui Jordão, Joaquim Agostinho, Carlos Lopes, Prof. Moniz Pereira, entre tantos outros.
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Hoje, não temos pavilhão, não temos sequer nave. Campos de treino ficam lá atrás do sol posto e às vezes quase que é preciso uma recomendação do presidente para lá entrar. Símbolos? Símbolos cada vez há menos, ou são os do passado ou os potenciais do futuro só pensam em dinheiro, só pensam que está na hora de saír, que deviam jogar aqui em vez de ali. Não há amor ao clube, não há respeito ao que foi e é (ou devia ser) o Sporting e os seus valores! E não são só os atletas, os próprios dirigentes nada têm em consideração, nada fazem, nada se preocupam, não respeitam valores do nosso passado e muito menos respeitam os sócios e adeptos.
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A última vez que vi viverem verdadeiramente o Sporting, foi a 16 de Abril deste ano, no célebre jogo da Taça frente ao Benfica e isso foi um caso pontual, um caso excepcional, uma vitória num jogo completamente louco e ao qual ninguém podia ficar indiferente.
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Cada vez menos conheço o Sporting. Não vou estar para aqui com dados, números e estatísticas, falo directamente do coração e cada vez menos conheço este Sporting, por isso pergunto: Sporting... onde andas tu?

Tonel pára 1 mês


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Estou muito preocupado...
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Nota de rodapé: E o Sr. Paulo Sousa, que teve a entrada que se viu sobre o Tonel, viu algo tão simples... como um cartão amarelo.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Fez-se Justiça


O Tribunal da Relação de Lisboa deu hoje também razão a Iordanov. Pelo que o Sporting tem a obrigação de organizar uma homenagem ao seu ex-jogador.

Acho estranho um clube ser “obrigado” pelos Tribunais a fazer uma festa de homenagem a um seu ex-jogador quando o devia fazer de livre e espontânea vontade. Acho triste haver obrigação quando devia haver honra.

Raros foram os atletas que o clube homenageou, muitos o mereciam, Iordanov é um deles.

Porque defendeu com honra, brilho e dedicação o Sporting. Não quis ter o lugar garantido no clube senão trabalhasse para isso. E mereceu a titularidade porque dava tudo quer nos treinos quer nos jogos.

Porque não disse que não queria jogar nesta ou naquela posição, não amuou, não fez birra, pelo contrário, foi defesa, ajudou no meio-campo e destacou-se na linha avançada. Sempre com o mesmo agrado, com a mesma entrega, sempre a bem do clube.

Porque não disse que era o melhor da Europa, nem da equipa, nem a jogar em Portugal, nem sequer do “seu bairro”. Ele sabia que não era um fora-de-série. Mas sabia também que a sua polivalência e o seu esforço eram úteis à equipa.

Porque não disse que o melhor era sair do clube quando o Sporting precisava dele. Ele amava e ama o Sporting. Foi o clube que o escorraçou.

Num clube em que qualquer “Pereirinha” tem uma cláusula de rescisão de milhares de euros, e há jogadores que se sentem ofendidos por não jogarem onde querem, quando querem e como querem, Iordanov “fez a diferença”. Faz–nos falta mais jogadores como ele agora. A Direcção não percebe isso. E como tal faz “figuras tristes” andando a recorrer para os Tribunais tentando sonegar a Iordanov algo da mais inteira justiça.

Iordanov ficará sempre na história do clube, haverá outros que a nossa memória irá esquecer.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Grande, grande... Liedson!



Há cerca de 5 anos quando chegou a Alvalade, ninguém dava nada por ele. Hoje, simplesmente ganhou um lugar na história, ao tornar-se o melhor marcador de sempre do Sporting nas competições europeias, com 19 golos.
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Liedson é um exemplo de entrega à camisola que veste, ao emblema que defende! Deixa a pele em campo! Dá tudo pela equipa e ainda resolve, resolve muitas vezes! Depois do importante e decisivo golo de hoje na Ucrânia, Liedson estará para sempre ligado à história do nosso clube...
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Mas agora pergunto eu... já não estava?
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Grande «Levezinho»! És sem dúvida o maior!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Sporting recebe FC Porto na 4ª eliminatória da Taça


O sorteio da quarta eliminatória da Taça de Portugal ditou nada menos que um clássico. Sporting e F.C. Porto vão reencontrar-se em Alvalade. O Benfica recebe o D. Aves. O Arouca, a equipa-sensação da prova, defronta o P. Ferreira, depois de ter eliminado o Marítimo.

Os jogos estão marcados para 9 de Novembro, sabendo-se já que o Nacional-Sp. Braga foi adiado para o dia seguinte a pedido dos minhotos, por causa dos compromissos de Taça UEFA.

O V. Setúbal e o U. Madeira têm adversários pendentes de longos imbróglios motivados por protestos, que pode tentar perceber seguindo as alíneas explicativas.

Jogos da 4ª eliminatória

SPORTING – FC Porto
Olivais e Moscavide-Beira Mar
Valdevez-Gil Vicente
Académica-E. Amadora
Portimonense-Varzim
(a)-V. Setúbal
Boavista-V. Guimarães
Gondomar-Trofense
Vizela-Esmoriz
(b)-U. Madeira
Cinfães-Fátima
Nacional-Sp. Braga
Benfica-D. Aves
Naval-Belenenses
Arouca-P. Ferreira
Leixões-Santana

(a)1ª.Eliminatória Jogo Lusitano-Fiães Protestado
2ª.Eliminatória Santa Clara-Vencedor do Lusitano-Fiães
3ª.Eliminatória Vencedor Santa Clara/Vencedor Lusitano-Fiães-Freamunde

(b)2ª. Eliminatória - Peniche-Sourense (29 de Outubro)
3ª. Eliminatória - Vencedor Peniche-Sourense-Torre Moncorvo

domingo, 19 de outubro de 2008

Ainda sobre a «Crise de Militância»...



...ou como reza o velho ditado: «Faz aquilo que eu digo, não faças aquilo que eu faço»!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Portugal de rastos...


Ontem em Braga, Portugal teve mais um resultado desastroso na campanha para o Mundial 2010. Não conseguimos em casa, bater uma frágil Albânia, que ainda por cima esteve quase 1 hora com menos 1 jogador.
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Não sou "Scolariano" nem "Queiroziano", sou português e ver uma Selecção Nacional como a nossa, completamente perdida em campo, a jogar com dois trincos frente a uma selecção de 3º plano europeu, sem fio de jogo, sem garra, sem vontade de ganhar, é triste.
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Não se pode ganhar sempre, o futebol é um jogo, mas a atitude, a garra, a entrega ao jogo é igual para todos e só não a põe em campo que não quer. Queiróz para mim não é treinador de campo, nunca o foi. Pode ser um bom formador de jovens, um bom adjunto, mas não tem nível para ser treinador principal de um grande clube - viu-se no Sporting e no Real Madrid - e muito menos tem categoria para Seleccionador Nacional.
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Criticavam Scolari de todas as formas e feitios, implicavam com tudo o que podiam, faziam caso de tudo o que havia, mas Scolari aproximou a Selecção dos portugueses e a bem ou a mal - leia-se futebol jogado - levou-nos a um 2º lugar num Europeu (que nunca tínhamos alcançado) e a um 4º lugar num Mundial. E Queiróz? Para onde nos leva?
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Uma última palavra para quem estava em Braga a assobiar. Se acho que nem os clubes se deve assobiar, muito menos acho aceitável assobiar a nossa Selecção. Para mim, estádio, cidade, onde a Selecção fosse assobiada, não havia lá mais jogos de Portugal. E já agora, em relação a isso, Ronaldo também não deve, nem pode ter atitudes como aquela que teve. Acho que está a ficar mimado demais e isso só o prejudica.
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Bem, Mundial 2010 ao que parece já "ardeu", mas quem não ganha em casa, a uma "pobre" Albânia, com 10 jogadores durante quase 1 hora... também não merece estar numa competição tão importante.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A «Crise de Militância» do Sporting


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(foto: Record)

O actual presidente do Sporting, Filipe Soares Franco, desdobrou-se numa série de entrevistas, com particular destaque para as da última sexta-feira (ora mais “generalista” no DN, ora mais “financeiro” no DE, ora mais “desportivo” no Record).

É aqui que faz manchete o título deste post (daí as aspas) e é por causa dele que não posso deixar de escrever umas linhas, depois de muito reflectir, para conseguir tentar ser o mais objectivo possível.

Noto no presidente do Sporting, pelo menos no que respeita à “vertente desportiva” uma maior objectividade e, quiçá, uma maior franqueza no seu discurso. Levou muito tempo para que, publicamente, assumisse certos aspectos da vida do clube. Mas agora que o fez, sinto-me compelido a dizer duas ou três coisas sobre a «crise de militância» que Soares Franco reconhece existir (a qual é, aliás, evidente), sem querer prejudicar o “estudo da situação” que, segundo diz, o Sporting está, actualmente, a fazer.

Desde que terminou o mandato de Sousa Cintra e teve início o denominado «Projecto Roquette», ainda que encabeçado por Pedro Santana Lopes, que o Sporting deixou de ter um presidente emotivo, aglutinador da massa associativa. Terminou aí, enfim, a era da «presidência populista».
Era quase uma exigência da altura, a reivindicação por uma gestão profissional e ganhadora. Foi com essa imagem e sob essa “bandeira” que José Roquette assumiu posição de destaque no clube e apresentou o seu “projecto” que se intitulava de rigoroso, transparente e profissional. Com essa mudança de política, o discurso institucional do Sporting mudou. A frieza do “economês” entrou progressivamente no léxico sportinguista.

A criação das SAD’s eram um imperativo. A gestão societária e profissional daquilo que se veio a designar por «Grupo Sporting» uma necessidade. A extinção de algumas das (já então) deficitárias modalidades (ditas) amadoras uma inevitabilidade. Seria dar um passo atrás para, a médio prazo, o Sporting dar dois passos em frente…

A pouco e pouco, a “frieza” do passivo passou a arrefecer o “calor” da emotividade do adepto sportinguista: o emblema foi mudado; o Sporting passou a ser uma “marca”; os jogadores começaram a ser intitulados de “activos” e deixaram de ser “ídolos”; os campos de treinos mudaram-se para quilómetros de distância do “coração” do Sporting; o estádio foi mudado pelas razões que todos sabemos; o pavilhão desapareceu por causa da reformulação do projecto do estádio por causa do Euro 2004.

Desde Santana Lopes (95-96) a Filipe Soares Franco (desde 20 de Outubro de 2005), a presidência da direcção do clube (esquecendo propositadamente a presidência dualista clube/SAD na altura de José Roquette, com Luís Duque) foi sendo ocupada por José Roquette (96-2000) e Dias da Cunha (2000-05). O processo de sucessão foi muito pouco democrático – ou cooptação (outra nova palavra do “léxico leonino”) ou eleições de lista única, sendo a única excepção as últimas eleições que contaram com a lista de Abrantes Mendes.

Em suma: aquilo que, em devido tempo, foi designado, em Portugal, por «evolução na continuidade»…

Com todo este ideário comum às várias presidências leoninas, o Sporting foi progressivamente afastando-se dos sócios e adeptos. Mudou-se a identidade do clube em quase todas as vertentes da ligação emocional do adepto ao clube: emblema, estádio, ídolos…até que o adepto e o sócio passaram a ser vistos como clientes.

E 13 anos passaram até Filipe Soares Franco vir dizer ao Record que «há uma coisa que falha: a ligação emocional da família leonina ao Sporting. Se estivesse a funcionar, estavam cá, pois estamos perante uma actividade que tem tudo de paixão». 3 anos da sua presidência decorreram para Filipe Soares Franco descobrir uma evidência: «…não temos conseguido passar o calor da mensagem e pôr a família sportinguista a gostar de viver as emoções no estádio. O sócio distante do estádio preocupa-me. Não encontro explicação para que o Sporting não meta mais gente em Alvalade...».

Apetece-me dizer como no velho adágio: «mais vale tarde que nunca». Mas digo mais. A razão para a «crise de militância», para o falhanço da «ligação emocional», foram estes anos de sucessivas “machadadas” na alma do adepto, na ligação que ele tinha ao clube e na forma como ele o sentia e se identificava. Foi a promessa falhada de 3 campeonatos em cada 5 anos, mas foi, sobretudo, o tratamento indigno (os exemplos seriam muitos) a que as sucessivas direcções votaram a massa associativa do Sporting que, ao frio, à chuva e ao sol, sofreu estoicamente enchendo o antigo estádio, vibrando a cada jogo decisivo, achando no mais fundo da alma sportinguista o ânimo para, segunda após segunda, mês após mês, Natal após Natal e época após época, encontrar sempre a esperança num ciclo melhor, descobrir sempre um optimismo renovado e a fé em tempos melhores, sofrendo na pele muitas desilusões provocadas pelo domínio obscuro e sub-reptício de um clube personificado por um presidente com quem Filipe Soares Franco negoceia, acha que tem relações de boa-fé (Moutinho e Vukcevic) e até dá grandes gargalhadas em pleno Alvalade...

Agora, esse adepto do Sporting deu um “basta” e, numa época em que todos os indicadores não o faziam esperar (manutenção dos jogadores principais, política de contratações coerente e objectivo claro e inequívoco da luta pelo título e boas possibilidades de melhor percurso nas competições europeias), os adeptos do Sporting souberam porque fica(ra)m em casa: porque lhes atiraram com demasiada água para a fogueira da sua paixão!

Filipe Soares Franco, apesar de não ter entendido (ou não ter querido entender) a razão para a «crise de militância», achando que «realizámos o projecto mas, até agora, não conseguimos fazer passar bem a mensagem de que queremos crescer», analisou na perfeição a situação que vivemos e extraiu a conclusão correcta quanto à responsabilidade por essa situação: «…da organização interna do Sporting, da direcção e, em última instância, do seu presidente»…

Quando Filipe Soares Franco fala em jogos ao meio-dia como uma iniciativa a experimentar, deveria dizer que ela lhe fora proposta por sócios do Sporting há mais de 1 ano. Quando Filipe Soares Franco fala em modalidades amadoras e pavilhão tentando mentalizar os sócios para não ter umas nem outro, deveria ter em mente algo muito importante para a avaliação da tal «crise de militância» - os sportinguistas não estão a pedir para lhes darem algo, os sportinguistas estão a exigir que lhes devolvam aquilo que lhes tiraram: a paixão por um clube ecléctico e de todos os sportinguistas sem distinção!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Tonel de regresso à Selecção...



Tonel está de regresso à Selecção Nacional, sendo um dos 3 jogadores do Sporting, chamados por Carlos Queiroz para os próximos compromissos frente à Suécia (11 de Outubro, 19:00) e Albânia (dia 15, 20:45), jogos a contar para a fase de qualificação do Mundial-2010.
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Os outros dois jogadores do Sporting são: João Moutinho e Yannick, que terá agora nova oportunidade de se estrear com a camisola da Selecção principal.
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Em baixo os restantes convocados:

Chelsea: Bosingwa, Deco e Paulo Ferreira
Benfica: Carlos Martins, Nuno Gomes e Quim
Manchester United: Cristiano Ronaldo e Nani
F.C. Porto: Bruno Alves e Raúl Meireles
Atlético Madrid: Maniche
Inter: Ricardo Quaresma
Zenit: Danny
Galatasaray: Fernando Meira
Real Madrid: Pepe
SC Braga: Eduardo
Werder Bremen: Hugo Almeida
Lecce: Antunes
Valência: Miguel
Bochum: Daniel Fernandes

Assistências em Alvalade

No seguimento do “post” anterior do João, deixo abaixo dois quadros publicados pelo jornal Record que contêm os comparativos das assistências médias em Alvalade (até 1 de Outubro de cada ano) e das Gameboxes vendidas:

Assistências médias em Alvalade
(até 1 de Outubro do ano)

2003 (29.639)
2004 (25.838)
2005 (32.036)
2006 (33.222)
2007 (34.039)
2008 (24.992)

Gameboxes por época

2003/04 31.204
2004/05 29.475
2005/06 29.268
2006/07 34.129
2007/08 32.068
2008/09 26.709 (a)

(a) – Vendidas até 2.10.08

Parece evidente a correlação entre o número de Gameboxes vendidas e a performance no campeonato.

Em 2005/06 lutamos pelo título até perto do final do campeonato, o que deu ânimo aos Sportinguistas para comprarem a sua Gamebox na época seguinte.

Em 2006/07 disputamos o título até ao último minuto da competição, o que (apesar de não ter dados sobre isso) terá motivado os sócios e adeptos a adquirirem a Gamebox durante a época, nomeadamente a que inclui os jogos da segunda volta.

Em 2007/08 lembro-me de passar todos os dias junto ao placard que apresenta o número de Gameboxes vendidas (morava junto ao Estádio) e verificar que as vendas estagnaram a partir de certa altura. Parece-me óbvio que o decréscimo em relação à época anterior decorre de termos ficado afastados muito cedo da luta pelo primeiro lugar no campeonato, o que não motivou os sócios e adeptos a comprarem a Gamebox durante a época.

Este ano estamos a sofrer as consequências de termos realizado na época anterior um mau campeonato em termos pontuais (apenas ficamos em segundo lugar porque ainda houve quem fizesse muito pior) e um péssimo campeonato em termos exibicionais.

As campanhas de marketing, independentemente da sua qualidade e imaginação, tornam-se irrelevantes quando os resultados e o “produto” (leia-se “exibições”) não acompanham as aspirações da exigente massa associativa do Sporting.

O desempenho de qualquer empresa deriva da sua performance operacional e comercial.

A área financeira serve para dotar a empresa do equilíbrio necessário para que não surjam sobressaltos no seu dia-a-dia nem no médio e longo prazo, mas está sempre dependente da performance operacional e comercial.

No Sporting, a parte operacional está obviamente entregue ao nosso plantel, mas é bom que todos os nossos atletas e equipa técnica tenham a perfeita noção que a parte comercial também é quase integralmente da sua responsabilidade.

É muito importante ganhar, mas também é importante ganhar jogando bem. E eu devo dizer que há bastante tempo que, salvo raras excepções, considero que as exibições do Sporting estão aquém daquilo que a qualidade dos nossos atletas pode “produzir”.
Independentemente de tudo isto reitero a minha opinião que, enquanto sócios e adeptos, os Sportinguistas devem entrar no nosso Estádio com o objectivo de funcionar como 12º jogador, pelo que os assobios durante os 90 minutos devem ser evitados.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Os idiotas do assobio...


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Se há coisa que nunca fiz foi assobiar o Sporting e sinceramente não consigo perceber a razão de alguém que é do clube, que vai ao estádio, o estar a fazer. Será que ainda não perceberam, que quando a equipa não está a vencer, quando não está a jogar bem, quando não está a ganhar, é que precisa de apoio?
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Está bem, podem-me vir com a "filosofia", de que a equipa é que também tem que puxar pelo público, que não há outra forma de os adeptos manisfestarem o seu desagrado, mas será que aos 15 minutos de um jogo, assobiar é a forma de mostrar amor ao clube? De incentivar os jogadores? De ajudar a equipa? Não percebem que isso só piora? Que isso só faz a equipa se desorientar ainda mais?
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Mas isto não é de agora! É o que eu chamo de "sportinguistas de domingo à tarde", que só vão a Alvalade quando o Sporting vai na frente, quando está bom tempo, quando não chove e faz frio, quando ganhamos alguma taça...
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Querem assobiar... façam-no no fim do jogo! Já estou como o Miguel Veloso, se é para assobiar mais vale não irem! Fiquem em casa a ver a telenovela!