quinta-feira, 31 de julho de 2008

Purovic confirmado no Kayserispor


O avançado montenegrino Milan Purovic vai actuar na próxima época no Kayserispor. O clube turco já confirmou o empréstimo do Sporting, clube no qual não entrava nas contas de Paulo Bento.

Está assim resolvido mais um «caso» pendente no plantel leonino, depois de Farnerud ter sido encaminhado para os noruegueses do Stabaek e do brasileiro Celsinho ter sido também cedido ao Estrela da Amadora.

Purovic rende, por agora, um milhão de euros aos cofres da SAD do Sporting, que no final deste empréstimo poderá ainda embolsar mais quatro milhões, caso o Kayserispor decida exercer o direito de opção para a compra definitiva dos direitos do avançado.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

O Sporting em Pequim


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Estamos a poucos dias do começo das XXIX Olimpíadas e como não podia deixar de ser, o Sporting, clube com um grande histórial olímpico, irá ter vários representantes a marcar presença na China.
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O Sporting é o clube com mais atletas (7) na comitiva portuguesa, de onde se destacam Francis Obikwelu (100 e 200m) e Naide Gomes (Comprimento), sendo o restante grupo composto por: Clarisse Cruz (3000m Obstáculos), Arnaldo Abrantes (200m), Edivaldo Monteiro (400m Barreiras), Marco Fortes (Peso) e Sílvia Cruz (Dardo).
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A todos os atletas olímpicos portugueses e em especial aos sportinguistas, o SuperSporting deseja as maiores felicidades! Tragam de Pequim medalhas!

terça-feira, 29 de julho de 2008

“O nosso futebol não tem emenda”



Assim, com aspas e tudo, porque a citação pertence a Álvaro Braga Júnior. E é graças a esta sua frase que abro aqui um parêntesis no Sporting em particular. Mas é por causa de algo que, sendo mais abrangente, também diz respeito ao Sporting e aos sportinguistas.

A Braga Júnior fugiu-lhe a boca para a verdade no meio das diversas declarações sobre aquilo que classificou de «dia triste para o futebol português». E nem é preciso dizer aqui o que é. Basta apenas lembrar que o autor dessas declarações, recém-eleito presidente da SAD do Boavista, que, para além de ter feito comentários à jornada futebolística para a Antena 1, já serviu o Farense, o Imortal, o FC Porto, o Sporting e o Benfica como “profissional” que é. Seja lá o que isso for aplicado ao “nosso futebol”, aquele tal que “não tem emenda”…

É fantástico como alguém que, como se vê, tem vivido do “nosso futebol” se dá ao desplante de proferir uma tirada destas. Como se não fosse igualmente responsável por parte do “nosso futebol” dos últimos (muitos) anos.

Quem conhece minimamente a história do tal “nosso futebol”, chega rapidamente à conclusão que os dirigentes do mesmo sempre puseram à frente da objectividade, do rigor e da verdade os seus interesses ou os interesses dos seus clubes, principalmente quando exerciam funções que obrigavam a uma isenção acima de qualquer tipo de dúvida. O ataque pessoal toma sempre a dianteira dos argumentos em lugar da discussão objectiva. É uma táctica simples, velha e batida, de diversão, para tentar fazer esquecer os verdadeiros responsáveis pela situação de, maior ou menor, crise que se vive, aumentando a intensidade das declarações de diversão consoante essa menor ou maior gravidade.

Ontem, à porta da sede da FPF, o célebre Manuel do Laço dizia aos carros que saíam do edifício que o Boavista não merecia o que lhe estão a fazer. Não pude deixar de olhar para este “emblemático” adepto do clube axadrezado, como simbolizando todos os adeptos boavisteiros. E vi-o ali, sozinho, não querendo aceitar que o Boavista, que viu ser campeão, altura em que emprestou o seu rosto para simbolizar a felicidade do feito, vai descer de divisão administrativamente. Manuel do Laço estava ali só e desamparado. Tal como, no final de contas, estes dirigentes nos deixam a nós, adeptos e verdadeiros amantes dos clubes, únicos defensores da sua história, do seu passado, dos seus valores e aqueles que jamais o abandonam, o trocam ou o traem.

Na solidão de Manuel do Laço, não pude também deixar de ver a solidão de todos nós, adeptos, que não nos identificamos com este “nosso futebol”. Sim, com aquele que “não tem emenda”.
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Nós, adeptos, que, durante anos a fio, deixámos que este clã de gente de poucos escrúpulos dominasse o desporto que tanto amamos e que fizesse dele campo de batalha de uma luta sem quartel, na qual valia tudo para derrotar o adversário. Nós, adeptos, que há muito interiorizámos que o “nosso futebol não tem emenda” e que, progressivamente, abandonámos os estádios e aceitámos que nos “vendessem” à noite e em prestações um futebol que nos pertencia, que era vivido com a intensidade e o fervor dos sábados e domingos à tarde em estádios a abarrotar e que agora é consumido como qualquer “fast food” ou “enlatado da TV”.

Enfim, nós, adeptos, que sofremos dolorosamente os erros e as falcatruas de quem tinha a responsabilidade de zelar de forma séria pelos destinos dos nossos clubes e do futebol em geral, pois os clubes sofrem mais que os dirigentes que os colocaram nessas situações, pois saem quase incólumes da situação. Mas também nós, adeptos, que, por inércia, deixámos que esta linhagem de dirigentes tomasse conta do futebol nos nossos clubes e nos órgãos que o superintendem, sob o pretexto que, assim, trariam maior rigor e transparência, pois havia que acompanhar a evolução dos tempos.
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É chegada a hora de, nós, adeptos verdadeiros do futebol português, dizer que este não é o “nosso futebol”. É chegada a hora de dizer que são estes dirigentes que vão rodando nos vários cargos e eternizando-se no futebol português, vivendo à sua e à nossa custa, que, verdadeiramente, “não têm emenda”. É chegada a hora de dizer «Basta! Vão-se embora!».
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Estou farto de ouvir esta gente falar do futebol português como se nada tivessem a ver com o destino que ele tomou nas últimas décadas, falando com um desplante tal que se permitem criticar tudo e todos, mesmo aqueles que tentam colocar alguma dignidade que resta nas decisões que tomam. Já não aguento mais o “tempo de antena” que esta gente tem nos meios de comunicação social, falando com a assertividade de quem se julga impune e acima do bem e do mal.

O futebol português apenas não terá emenda enquanto esta gente continuar e perdurar nele, porque, como diz o parecer pedido pela FPF ao Prof. Freitas do Amaral, estes dirigentes não têm condições para continuar a exercer as suas funções com “um elevado grau de aceitação social”.
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Eles também se desacreditaram aos olhos dos Portugueses e deram e continuam a dar uma má imagem do futebol português no estrangeiro.

É hora, pois, de reclamarmos de volta aquilo que é nosso: o verdadeiro "nosso futebol". Não este. Não é nosso o futebol que foi construído por quem não têm "emenda"...

Ser do Sporting...

Caríssimos,

Permitam-me que nesta primeira mensagem me apresente.

Sou o António Rodrigues, sócio nº 13.795 do Sporting Clube de Portugal. O meu "nick" será "Leceiro" atendendo à minha proveniência geográfica e à minha preferência clubística, dado que também sou sócio do Leça FC.

É com enorme prazer que passo a poder contribuir para este blogue, no qual já conheço a maior parte dos "blogueiros" de outras paragens...

A minha relação com o Grande SCP vem desde a nascença, sendo que a minha opção clubística foi muito simples, atendendo a que os meus avós eram do Sporting e os meus pais são do Sporting... Tudo boa gente, portanto...

Tenho como uma das minhas primeiras recordações a viagem a Guimarães e o jogo com o Vitória, que vencemos por 1-0 e que foi decisivo para o título de 79/80. Absolutamente inesquecível a festa dentro e fora do estádio...

Também celebrei o título de 81/82 e aprendi a encarar com fair play muitas segundas-feiras a partir daí sempre que tinha que ir para o liceu e, mais tarde, para a faculdade, onde diversos amigos meus de clubes rivais tinham uma certa tendência para me relembrar os resultados menos positivos alcançados no fim-de-semana anterior...

Foram 17 anos com poucas alegrias desportivas, mas sempre com uma paixão crescente por este Grande Clube!

Chegados à transição do milénio, explodimos todos de alegria, sendo que no título de 99/00 fui trabalhar de directa no dia seguinte, dado que vim celebrar essa conquista a Alvalade e ainda morava em Leça da Palmeira nessa altura...

É com muito orgulho que me assumo como Sportinguista e, mesmo nos momentos em que desportivamente nem tudo corre pelo melhor, há algo que caracteriza a postura desta Enorme Instituição no desporto: mais importante do que os fins que se propõe atingir, são os meios que utiliza. É isto que verdadeiramente dá a Grandeza que o Sporting Clube de Portugal tem e é isto que me faz dizer que ser do Sporting é uma forma de estar na vida!

Um abraço a todos,

António Rodrigues

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Obrigado Grande Artista!



(Clique sobre a imagem, para guardá-la em tamanho grande)

A propósito do post do Marco Martins sobre o fim da carreira de João Pinto, não poderia também eu, deixar de colocar aqui um pequeno agradecimento, a um jogador que desde o 1º dia em que vestiu a nossa camisola, deu tudo o que tinha para dar! 142 jogos e 32 golos em jogos oficiais pelo nosso clube entre 2000 e 2004, deixam o antigo camisola 25, eternamente ligado ao Sporting.

Obrigado Grande Artista! Foi um prazer ver-te vestido de verde e branco.

Aproveito para deixar aqui um link, para a tal música do "Grande Artista" de que já se falou aqui no blogue. Façam o download, aqui!

Calendários do Passado - Mário Jorge


Aproveitando parte do que escrevi num outro blogue nosso conhecido sobre o Mário Jorge...

Foi daqueles jogadores que quase não se dá por ele, mas que fez uma bela carreira, sendo dos jogadores que mais cedo se estreou na equipa sénior dos leões (18 anos). Jogador dinâmico com uma técnica e visão de jogo absolutamente irrepreensíveis, inicialmente um lateral esquerdo, acabou por, ao contrário do habitual, se ir adiantando no terreno, à medida que cresceu como jogador.

Açoriano de Ponta Delgada, esteve desde os iniciados em Alvalade. Na equipa principal, passou uma década em Alvalade, intervalada com uma época no Beira Mar. Se não estou em erro, acabou a carreira no Estoril Praia. Mário Jorge foi ainda internacional AA, estando presente na vitória de Portugal em Estugarda, frente a Alemanha, em Outubro de 85, no jogo do mítico golo de Carlos Manuel, que nos deu o passaporte para o Mundial do México em 86.

João, já estás de longe a perder...



Aproveitando o excelente post do Nuno Caetano, não podia deixar de expressar a minha opinião relativamente a esta situação do João Moutinho. Fui criado e cresci a ouvir dizer que temos de ser responsáveis, de que quando assumimos algo temos de cumprir e que temos de respeitar os "contratos" que fazemos na vida. Também sempre me ensinaram que por vezes levamos uma vida a criar um nome, um estatuto e que em 5 minutos tudo isso pode caír por terra. Neste momento para mim o João Moutinho é o espelho disso tudo.
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O João chegou onde chegou pelo seu valor, pela sua qualidade e o Sporting não é seu dono, mas foi também o Sporting que lhe proporcionou todas as condições para evoluir, para crescer, para aos 21 anos ser um dos jogadores mais acarinhados e respeitados do futebol nacional. De livre vontade o João assumiu um acordo, que agora - ao que parece - por míseros 1,5 milhões de euros (míseros para um futebolista que ganha o que ganha) está a deixar em causa. Para mim nem se trata do valor, para mim trata-se é da atitude verdadeiramente mercenária.
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Quando lhe foi confiada a braçadeira de capitão, o Sporting não só lhe confiou a liderança de um grupo, como lhe deu o estatuto de "porta estandarte" de um clube centenário, um representante de milhões de sócios, adeptos e simpatizantes espalhados pelo mundo. É isso que por vezes estes jovens parecem não ter noção. Quem é o João Moutinho - para não ir mais longe - ao pé de um Vítor Damas, um Jordão, um Manuel Fernandes? Eu digo-vos... não é nada! Como se costuma dizer, de insubstituíveis estão os cemitérios cheios, os jogadores passam e os clubes continuam e o Sporting é grande demais para se baixar perante seja quem for.
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Para mim, o que o João conquistou desde que em Dezembro de 2004 passou a fazer parte do plantel principal, foi literalmente por água abaixo. O respeito e carinho que os sportinguistas tinham por ele nunca mais será o mesmo. Sei e não sou inocente de achar que o futebol de hoje em dia é o do "amor à camisola", mas sou um "romântico" e continuo a achar que o amor a um clube, o respeito a uma instituição, é algo bonito de se ver.
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Estiveste mal João, muito mal. O futuro a Deus pertence e cá estaremos para ver quem perde ou quem ganha com isto. Na minha humilde opinião de sportinguista e sócio desde que nasci... João, já estás de longe a perder.

domingo, 27 de julho de 2008

Assim não, menino João!



João Moutinho, no rescaldo do jogo frente ao Blackburn, resolve dizer publicamente que queria sair do clube.

Desde que Moutinho passou a ser representado por Zahavi, que ganhou influência no clube e trouxe para as camadas jovens o seu sobrinho-neto, que comecei a pensar que aquele Moutinho ponderado e discreto, aconselhado pelo pai, poderia dar lugar a um Moutinho-vedeta.

Passado este tempo todo, confesso, que tal ideia se tinha desvanecido e esta declaração apanhou-me de surpresa. Mas dá para fazer diversas reflexões sobre a mesma.

Moutinho põe "em cheque" o presidente do Sporting que diz que o plantel está fechado e que não recebeu propostas por ele e por Veloso, tentando forçar, publicamente, uma situação que não consegue resolver da forma devida - "em casa"!

Começo a perceber também as notícias do "encontro" de Moutinho com Pinto da Costa. Das duas uma: ou foi alguém ligado ao Sporting que atirou para fora a "notícia", por forma a "intoxicar" a "opinião pública leonina" com uma possível ida para o Porto ou, então, o Sporting corre mesmo o risco de ser "apanhado na curva".

Não obstante todas as "boas relações institucionais" que o Sporting vive com o Porto, que lhe permitem fazer negócios como o que aconteceu recentemente com Postiga, todos sabemos que Pinto da Costa, à primeira oportunidade, desfaz (e refaz) "alianças" com maior facilidade com que desfaz (e refaz) as suas relações sentimentais. Liverpool poderá ser um ponto de passagem como Barcelona o foi para Quaresma que, curiosamente, faz agora no Porto o mesmo que Moutinho faz com o Sporting. Com a diferença que não faz declarações públicas...

Moutinho é o capitão do Sporting. Deveria ser o último a dizer o que disse e o primeiro a censurar no balneário quem o fizesse. É assim que se constroem grandes equipas - com liderança e pulso - e é assim que se começam a ganhar (ou perder) campeonatos e títulos. A equipa técnica e directiva não deveria permitir também que estas situações ocorressem, pois podem estragar por completo o espírito de grupo e abrir graves precedentes.

Agora, não chegava as situações pendentes de Stojkovic e Purovic (e uma "bomba relógio" chamada Vukcevic), o Sporting tem ainda de lidar com as declarações daquele que deveria ser a "ponte" entre os jogadores e o treinador e a direcção e com um problema: o que fazer com Moutinho?

Deixar sair? Quem não quer ficar que se vá embora. O clube sobreviveu à perda de figuras bem mais importantes em mais de 100 anos de história. Por outro lado, Moutinho renovou recentemente, tem um contrato melhorado e com diversas cláusulas que lhe permitem sair em determinadas condições ou melhorar ainda mais as suas condições. Estes contratos não devem ser assinados como quem faz promessas em papel molhado, pois o clube cumpre com a sua parte. Ir embora, talvez, mas não a qualquer preço...e não necessariamente o preço da rescisão.

Ficar? Depois destas declarações Moutinho deteriorou a sua imagem. Com que moral envergará a braçadeira de capitão? E Paulo Bento? Com a sua conhecida disciplina férrea, como reagirá a estas declarações?

Merecerá Moutinho continuar no Sporting? E continuando, merecerá continuar a envergar no braço o símbolo de capitão de equipa?

E ainda Blatter diz que os jogadores são "escravos"...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Que Fazer com Este Guarda-Redes?

O Everton rejeitou (salvo melhor opinião) ficar com o guarda-redes do Sporting, Stojkovic, porque e segundo dizem os jornais ele só treinou durante uma hora e desapareceu.

Não sei se é por ele ainda ser novo, não sei se é por estar mal aconselhado, não sei também o que ele pretende para sua carreira. Mas a continuar assim parece-me que não durará muito essa carreira ou por outro lado ficará longe dos grandes clubes europeus.

Parece ser unânime que Stojkovic é um bom guarda-redes. Não é um fora-de-série, não é o melhor da Europa como ele se intitula, mas é de facto melhor do que qualquer um dos guarda-redes com que ficámos para esta época.

Mas tem um feitio difícil, conflituoso, quezilento. Paulo Bento afastou-o. Com razão ou sem ela. Mas o problema mantém-se. O Sporting é que fica a perder.

Porque poderá ter que continuar com o jogador e pagar-lhe os ordenados, sem ele jogar, porque poderá vendê-lo por um preço mais baixo do que aquele que o adquiriu, ou porque poderá indemnizá-lo pagando-lhe e deixando-o livre para assinar por quem quiser.

Será que quando Stojkovic veio para o Sporting (onde parece ter tido também problemas no Nantes) ninguém informou o Sporting de tal facto? Ou foi o Sporting que não fez caso? Não deve um jogador ser avaliado pelo seu valor dentro do campo mas também fora dele? Ninguém viu? Ninguém se apercebeu?

E agora? Que fazer com este guarda-redes?

O GRANDE ARTISTA



Despediu-se ontem um dos maiores icones do futebol português. Aos 36 anos, João Vieira Pinto resolveu pendurar as botas. Talvez o jogo mais marcante da sua carreira tenha sido em Alvalade e não nos dê grandes lembranças...mas nunca me esqueço dos 4 anos que passou de leão ao peito, com o 25 ás costas! De Grande Artista a Pai do Jardel...grande jogador!



Como não sou ingrato quero deixar aqui o meu grande OBRIGADO por tudo que fizeste pelo futebol Português, mais concretamente pelo nosso Sporting e pela Selecção Nacional! Como era aquela canção da Juve Leo...?


"TANTOS ANOS SEM


PODERES SENTIR O PRAZER DA GLÓRIA,



SEMPRE A JOGAR BEM



FOSSE NA DERROTA OU NA VITORIA,



COMO MAIS NINGUÉM



QUERO QUE FIQUES NA NOSSA MEMORIA,



VER-TE DE VERDE



NEM SEI O QUE SINTO,



O GRANDE ARTISTA



JOAO PINTO!!!!"














terça-feira, 22 de julho de 2008

Calendários do Passado - Manuel Fernandes

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Grande Manel! Foi um dos mais míticos capitães leoninos de sempre e também um dos melhores goleadores do futebol português. Um homem, um atleta, um sportinguista que aprendi a admirar e que ainda hoje, onde quer que esteja, faz questão de levar o seu, o nosso Sporting no coração.
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Chegou ao Sporting em 1975, para tentar fazer esquecer Hector Yazalde, vendido nesse ano ao Marselha. E podemos dizer que superou esse desafio. Para envergar a camisola do seu clube de sempre, recusou uma proposta do FC Porto, e de leão ao peito durante os doze anos que esteve no Sporting, foi duas vezes campeão em 79/80 e 81/82, venceu duas Taças de Portugal em 77/78 e 81/82 e em 85/86 foi o melhor marcador do campeonato nacional com 30 golos.
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Manuel Fernandes representou o Sporting por 316 vezes, marcando 189 golos e é um exemplo como desportista e um dos mais inesquecíveis jogadores que envergaram a nossa camisola.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Primeiras impressões...


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Uma derrota é sempre uma derrota, como Paulo Bento também o disse, mas também são nestes jogos que se tem de fazer experiências e não nos jogos a doer. Ainda sem os "internacionais" Rui Patrício, Miguel Veloso, João Moutinho e Hélder Postiga, Paulo Bento começou o jogo numa variante do 4-4-2, diferente do habitual losango. Tiago na baliza, Abel e Ronny nas laterais, com Polga e Daniel Carriço no centro a completarem o quarteto defensivo. No meio-campo entregou as alas a Izmailov e Pereirinha, jogando com Rochemback e Adrien ao centro. A frente de ataque ficou entregue a Yannick e Derlei.
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O Sporting teve ali 20, 30 minutos da primeira parte onde apesar de tudo, se conseguiu ver alguma mecanização e alguns bons pormenores fora do losango. Falando dos "novos", Daniel Carriço pareceu-me ser uma boa opção para quando houver necessidade de rodar o plantel, durante a época. Com Caneira a fazer todas as posições da defesa, sobrando ainda Polga e Tonel para a faixa central as hipóteses não serão muitas, de qualquer forma penso que poderá ser uma opção válida em determinados momentos. Rochemback, já perfeitamente conhecido, assumiu-se como o patrão do meio-campo. Vem dar alguma estabilidade à zona central, ganhamos nos lançamentos em profundidade, no poder de remate e na combatividade, mas tem de se soltar mais e soltar mais a bola para não fazer morrer o jogo da equipa.
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Na 2ª parte, com bastantes alterações, Paulo Bento voltou ao losango. De "caras novas", apenas Caneira jogou e também este já todos conhecemos as sua potencialidades. Curiosamente pareceu-me algo nervoso, com algumas entradas fora de tempo. Uma das prestações que me deixou apreensivo e que desta forma raramente terá hipóteses no onze, foi a de Pedro Silva. Está pesado lento e é perfeitamente ultrapassável por qualquer adversário.
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Estou agora curioso com a integração dos restantes elementos e principalmente como Paulo Bento encaixará João Moutinho e Miguel Veloso num meio-campo, que este ano tem bastantes soluções. Se o ano passado muitas das vezes pecávamos pela falta de elementos, este ano com "Roca", Adrien, João Moutinho, Miguel Veloso, Izmaliov, Vuckcevic, Pereirinha e Romagnoli, as soluções são muitas e variadas. Resta agora saber se daí se faz um bom meio-campo. Tive pena de não ver em acção Ricardo Baptista e se realmente poderá lutar pela titularidade.
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Sinceramente não ligo muito a estes jogos de pré-época ou melhor aos resultados dos mesmos. Há muitas mudanças, muitas entradas e saídas durante os 90 minutos, de qualquer forma dá sempre para tirar algumas ilações. Na 2ª parte acabámos por cometer mais erros defensivos e foi curiosamente com mais um homem que acabámos por sofrer 2 golos, nomeadamente pela apatia da equipa defensivamente e pelo cansaço.
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Vamos ver como a equipa evolui nos próximos jogos de pré-época e como é feita a integração dos "europeus". A meu ver esta época, as soluções são muito maiores e melhores. Resta agora a Paulo Bento conseguir fazer dessas soluções uma equipa.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Sobre os ombros de Rui Patrício...



O Sporting anunciou ontem a contratação de Ricardo Baptista, jovem guarda-redes português que pertencia aos quadros do Fulham, para onde se transferiu muito jovem do Vitória de Setúbal e onde nunca se conseguiu impor. Ricardo, aliás, conta apenas com uma presença pelo Fulham na Taça da Liga (Carling Cup) e foi emprestado por duas vezes: uma ao MK Dons (antigo Wimbledon), onde fez apenas 9 jogos, e outra (por duas épocas) ao Wycombe Wanderers onde contou com 16 presenças na primeira época e 13 na segunda.

Com esta contratação fica definida a primeira aposta para a baliza do Sporting: Rui Patrício.

Como diz um jornalista brasileiro citado muitas vezes por Duda Guennes: «duas coisas não podem falhar: pára-quedas e guarda-redes». Em Portugal, e em especial no Sporting, este dichote serve que nem uma luva.

É um facto que a posição de guarda-redes é ingrata. Depois de 89 minutos imaculados e recheados de defesas impossíveis, se no último minuto errar será essa a imagem que perdurará. Ele pode ser importante para manter o zero na sua baliza, mas a estrela será sempre aquele que facturar o golo decisivo na baliza contrária.

Ideia errada. Em especial no Sporting. Para não se ir mais longe (ao tempo de Cipriano e Artur Dyson), muitas das figuras mais míticas do futebol «leonino» podem ser encontradas na baliza. João Azevedo, Carlos Gomes, Carvalho e Damas são, sem dúvida, algumas delas. Mas também Meszaros e Schmeichel, dois estrangeiros e internacionais de alta craveira, são recordados pela sua qualidade acima da média e pela forma como foram importantes para a conquista de campeonatos.

Aliás, se formos recordar todos os campeonatos nacionais ganhos pelo Sporting, verificamos que as épocas de 1979/80 e 2001/02 mais não são do que uma excepção à regra de uma grande figura na baliza. Com efeito, nestes duas épocas o Sporting alternou a presença na baliza: em 79/80, Fidalgo e Vaz repartiram a posição; em 2001/02, Tiago e Nélson. E se aprofundarmos ainda mais a análise, podemos facilmente verificar que, no primeiro caso, Vaz ainda conseguiu algum protagonismo ao arrancar uma excelente exibição no empate nas Antas, a 4 jornadas do fim, que manteve o Porto à mesma distância do Sporting. Já o segundo caso (2001/2002) explica-se mais facilmente com um nome e um número: Jardel - 42 golos.

Paulo Bento fez uma aposta de risco em Rui Patrício, após a ruptura assumida com Stojkovic. A sua inexperiência e falta de confiança eram evidentes e esse risco foi pago com pontos em alguns jogos e com o desgaste da imagem do jovem guarda-redes. O burburinho nas bancadas quando a bola se aproximava da baliza do Sporting era evidente (e evitável).

Rui Patrício tem todas as qualidades para se impor como guarda-redes principal do Sporting. Tem bons atributos físicos para a posição e tem muito boa técnica. Falta-lhe, obviamente, experiência ao mais alto nível e rotina com os seus colegas da defesa, algo que só poderá adquirir com os jogos. Falta-lhe, também, alguém com mais experiência na posição para que possa amadurecer mais rapidamente. Não me parece, salvo melhor opinião, que esse alguém possa estar na equipa técnica do Sporting ou sequer que seja o Tiago, que passou grande parte da sua carreira no banco. Creio que a contratação ideal para completar o quadro de guarda-redes do Sporting seria alguém com experiência, que pudesse ajudar Rui Patrício a evoluir, mas que pudesse também assegurar que seria uma alternativa com segurança em caso de ser chamado á titularidade.

Para 2008/2009 Paulo Bento entrega a Rui Patrício a titularidade da mesma forma que, de acordo com a mitologia, Zeus castigou Atlas, obrigando-o a carregar o céu sobre os seus ombros. Resta, então, a Rui Patrício corresponder com as suas qualidades, ganhar confiança e maturidade, contar com a colaboração dos seus colegas e equipa técnica e também (e não menos importante) com o apoio de todos os sportinguistas, para que, no final, Rui Patrício venha a ser lembrado tal como o são Azevedo, Carlos Gomes, Carvalho e Damas - um «titã» das balizas!

Foto: Record

Ricardo Baptista 3 épocas em Alvalade - OFICIAL


Ricardo Baptista é o mais recente reforço do Sporting. O guarda-redes internacional sub-21, ex-Fulham, assinou por três temporadas e foi apresentado há minutos em Alvalade.

«Foi uma grande surpresa, não estava à espera do Sporting. É o meu clube, sou do Sporting desde pequenino. Assinei por três épocas», começou por dizer, antes de falar do desenrolar das negociações: «Só sei disto desde ontem. O meu empresário é que tratou de tudo, mas não pensei duas vezes. É o dia mais feliz da minha carreira.»

Com Rui Patrício e Tiago como concorrentes ao lugar, o jovem guardião diz estar interessado em trabalhar ao máximo. «O objectivo é trabalhar para garantir ao treinador qualidade na equipa. É normal que pense ser titular, qualquer pessoa quer sê-lo. Conheço o Patrício da Selecção, é uma excelente pessoa e excelente guarda-redes, mas vou trabalhar para o lugar. Aqui ninguém parte em vantagem, somos uma equipa e temos de apoiar quem o treinador escolher», garantiu.

Baptista revelou ainda os motivos da escolha do número 19: «É a minha data da nascimento... Em cima da hora é assim. Espero treinar amanhã. Já assinei contrato e passei pelos exames médicos e isso era o mais difícil.»

«Em Inglaterra, estive sempre como segundo guarda-redes, por isso acho que a Selecção foi importante para ter conseguido assinar pelo Sporting», lembrou o futebolista, que revela ainda não ter falado com nenhum colega da selecção que jogue no Sporting. Mas, garante, «há tempo» para isso. O desejo de representar o seu clube fugiu-lhe enquanto jovem.

«Nasci em Setúbal, os meus pais colocaram-me no Vitória e nunca tive oportunidade de jogar no Sporting antes», concluiu.

Fonte: MaisFutebol

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Grimi no Sporting por cinco temporadas - OFICIAL


Leandro Grimi já é oficialmente jogador do Sporting. O defesa argentino assinou por cinco temporadas e vai ter uma cláusula de rescisão de 25 milhões. O negócio foi comunicado há minutos à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Os leões pagam 2,5 milhões de euros pelo jogador. O Milan terá direito a 35 por cento do valor de uma futura transferência.

O clube de Alvalade irá adquirir cinco por cento da parte que ficará a pertencer ao Milan (35%) sempre que se qualificar para a Liga dos Campeões. Cada cinco por cento custará 200 mil euros.

Fonte: MaisFutebol

terça-feira, 15 de julho de 2008

Pergunta Indiscreta (II)



«A equipa precisa do apoio de todos nos jogos disputados em Alvalade e fora de portas. O Sporting quer ser Campeão».

Estas palavras foram proferidas pelo presidente do Sporting no discurso que efectuou no Núcleo Sportinguista de Portimão.

Repetiu Filipe Soares Franco, na apresentação oficial dos equipamentos para esta época, que o slogan para este ano era que o Sporting queria ser campeão.

Isto levou-me a reflectir e a ficar com uma interrogação no meu espírito: O Sporting não quer SEMPRE ser campeão? Na época passada, p.ex., o Sporting quis ser campeão?

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Calendários do Passado - Ralph Meade


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Chegou a Alvalade, se não estou em erro, vindo do Arsenal. Esteve entre 1985 e 88 no Sporting, de onde depois seguiria para o Dundee United. De regresso a Inlgaterra, ainda passou por clubes como o Ipswich e o Luton Town.
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A melhor recordação que tenho dele, é aquela tarde de Dezembro, e a sua exbição, nos inesquecíveis 7-1 ao Benfica.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Equipamentos para a época 2008/09


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Fotos: sporting.pt

Reforços apresentados...


Os três reforços da equipa de futebol profissional do Clube, Fábio Rochemback, Marco Caneira e Hélder Postiga, foram apresentados no relvado do Estádio José Alvalade, na tarde de dia 11 de Julho. Os cerca de 300 sportinguistas puderam ver, ao vivo, os jogadores que chegaram a Alvalade durante o defeso.

O jogador brasileiro voltará a envergar o n.º 26, Marco Caneira fica também com o número que utilizou aquando da última passagem pelo Clube, o 12, e Hélder Postiga terá nas costas o número 23.

Na apresentação esteve também o presidente do Conselho Directivo, Filipe Soares Franco, Miguel Ribeiro Telles, Paulo Bento, Pedro Barbosa e Miguel Salema Garção.

Fonte: sporting.pt

terça-feira, 8 de julho de 2008

Ante-estreia alternativo 2008/09


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Esta poderá ser a camisola alternativa do Sporting, na sua versão 2008/09, acompanhada por calções e meias brancas. Depois de num passado recente, o verde claro, o verde escuro, o amarelo e o preto terem sido alternativos, parece que agora vamos ter uma camisola secundária em condições.
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Se bem se lembro, já no passado o Sporting usou camisola totalmente branca. Se não me engano, nos tempos da Le Coq Sportif e também da Umbro, normalmente com calção preto e meias listadas.
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Vamos esperar para ver... para já fica aqui uma "ante-estreia".
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Foto: Blogue "O Leão da Estrela"

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sporting apadrinha Trofense


As equipas promovidas à Liga Sagres na última temporada vão ter provas de fogo na jornada inaugural. O Trofense desloca-se a Alvalade para defrontar o Sporting, enquanto o Rio Ave recebe o Benfica. O tricampeão FC Porto joga em casa com o Belenenses.

O Boavista, que surgiu no sorteio com a presença condicionada, joga com o Sp. Braga na ronda inaugural, enquanto os Vitórias defrontam-se em Guimarães, tal como na época passada.

Na última jornada, o FC Porto recebe o Sp. Braga, o Sporting joga em casa com o Nacional e o Benfica joga na Luz com o Belenenses.

Jogos entre grandes

2.ª jornada, 31 Agosto: Benfica-FC Porto

4.ª jornada, 28 Setembro: Benfica-SPORTING

5.ª jornada, 5 Outubro: SPORTING-FC Porto

Tal como na época passada, começamos e acabamos a época em casa. Esperemos que este ano, seja com um título.

Calendários do Passado - Litos


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Litos, aquele que ficou conhecido como "Platini de Alvalade", é um dos tais que quando nos lembramos dele, salta-nos sempre um: "passou ao lado de uma grande carreira". Diz quem se lembra, que mesmo nas camadas jovens, Litos suplantava Paulo Futre e era a grande estrela da formação do nosso clube.
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Como sénior, jogou quase 200 jogos de "leão ao peito". Aos 17 anos já fazia parte do plantel principal e ainda chegou a ser internacional AA por 2 ocasiões. Estreou-se frente a Malta, a 12 de Outubro de 1985 e teve a sua segunda internacionalização, em Estugarda frente à Alemanha, substituíndo Carlos Manuel, naquele dia em que "Carlão", marcou o inesquecível golo a Schumacher.
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Depois de saír do Sporting, no fim da época de 1991/92, Litos passou ainda por Boavista FC, SC Braga, Estoril, teve uma passagem pelos Lusitanos Saint-Maur e viria a acabar a sua carreira, novamente em Portugal e ao serviço do SC Beira Mar, na época de 1998/99, com 32 anos.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Valerá a pena ser sócio?


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A propósito desta situação das "amnistias" e das renovações dos lugares de época, estive a ver valores para um amigo meu, que não é sócio e que este ano quer ter lugar perto de mim, lá em Alvalade.
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Conclusão, um qualquer simpatizante ou adepto, que não seja sócio e que queira ter um lugar de época, onde se inclui o jogo de apresentação + os 15 jogos da Liga, terá de pagar 155€. Eu, que paguei um lugar de 20 anos, que todos os meses pago 11€ de quotas, que todas as épocas, desde que o novo estádio existe, tenho pago o bilhete de época, acabo por pagar 145€. É certo que tenho direito aos 3 jogos da Champions, mas a diferença compensa?
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Acho bem que o Sporting procure atraír adeptos ao estádio, quantos mais melhor. Agora que tipo de regalias temos nós, aqueles que somos sócios há uma imensidão de anos (eu por exemplo desde 1975, assim como muitos outros aqui deste blogue), que sempre pagámos quotas e continuamos a pagar, que temos lugares especiais, que todos os anos renovamos o bilhete de época? É ter uns descontos aqui e acolá em coisas banais? Pagar menos nos cinemas do Alvaláxia? Pagar menos em jogos pontuais da Taça de Portugal e/ou da Taça da Liga?
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Sinceramente, esta é uma política que a meu ver só afasta aqueles que já sócios são e mais, não atrai ninguém a fazer-se sócio no futuro. Mas isto sou só eu a falar. É apenas a opinião de um mero sócio, que não percebe nada disto e que pelo caminho que este clube toma, cada vez vale menos...

terça-feira, 1 de julho de 2008

Um postal de parabéns ao Sporting



Querido Sporting,

Parabéns pelos teus 102 anos!

Caramba, 102 anos! Parece que foi ontem que um dos teus fundadores fez uma "birra" e foi pedir dinheiro emprestado ao avô para te fundar...

Com mais de 100 anos é natural que tenhas vivido muitos episódios, que tenhas conhecido muitas glórias, vividas por todos aqueles que te amam verdadeiramente, e que tenhas também saboreado o travo amargo das desilusões. E como essas custam...mas fazem parte da vida!

Mas, Sporting, hoje que te escrevo este postal para te dar os parabéns, quero dar-te um conselho (e perdoa-me, Sporting, por achar que, com cerca dum terço da tua idade, tenho autoridade para te dar conselhos). Queria dizer-te, Sporting, que estás muito diferente daquele Sporting que conheci quando tinhas "apenas" 74 anos.

Nessa altura, no dia 1 de Junho de 1980, fui com a minha família assistir ao jogo que te consagraria campeão nacional de futebol. À torreira do sol, na superior norte da tua antiga casa, vi-te, pela primeira vez que me lembro, com as tuas camisolas listadas de verde e branco, mostrar a toda aquela gente que sobrelotou o teu humilde lar que eras o GRANDE Sporting Clube de Portugal.

Nesse dia, Sporting, fiquei com a certeza que a nossa ligação seria para sempre. E que nunca te abandonaria. Fiquei, nesse dia, fascinado com o Manuel Fernandes, com o Jordão, dos quais só conhecia as fotos que me mandavas. Mais tarde, pude apreciar muitos e muitos outros talentos que souberam honrar o teu lema de «Esforço, Dedicação, Devoção e Glória».

Também por essa altura, pude visitar o teu pavilhão e ver jogos de Basquetebol, Andebol e da mítica equipa de Hóquei em Patins de Ramalhete, Rendeiro, Sobrinho, Chana e Livramento que se sagrou campeã europeia. Mais tarde, quando decidiste aumentar a tua casa, vi ainda muitos jogos debaixo da Bancada Nova, naquilo que chamaste de «Nave» e que nos deixou, muitas vezes, "nas nuvens"...

Pude ainda ver, Sporting, atletas que envergavam a tua camisola ou a camisola do nosso país, cujo nome tens no teu próprio nome - SPORTING CLUBE DE PORTUGAL.

Porque, Sporting, (agora entro na parte do tal conselho) andas a esquecer-te muitas vezes que és um Clube de Portugal. Agora com esta idade, Sporting, pensas que és apenas um clube de futebol. Vendeste quase tudo o que tinhas. Não posso ver as equipas que ainda restam de Andebol e Futsal na tua casa. Na nossa casa.

Andas a apresentar-te sem o "mítico" SCP no teu "bilhete de identidade", como que renegando este teu percurso centenário, ganhando tiques de "novo-riquismo" e desprezando aqueles que te seguiam para todo o lado e que pensavam que o nosso amor era eterno.

Agora, Sporting, dizes que os tempos são outros. Que nós preferimos as novas tecnologias e as "playstations", que queremos divertir-nos noutros sítios que não na tua casa. Que preferimos ficar até na nossa própria casa...

Queria dizer-te, Sporting, que te enganas. Tu, Sporting, é que mudaste. Não fomos nós. Tu é que passaste a receber visitas só à noite. Tu é que foste acabando com aquilo que nos ligava, tu é que foste acabando com a possibilidade de quem te ama poder honrar a tua camisola. Tu é que não ligas, não cuidas e não gostas de quem nunca te abandonou!

Desculpa a franqueza Sporting (ainda para mais num dia festivo como este!), mas estás diferente. Agora com mais de 100 anos é que achas que tens de retomar a tua génese de "clube selecto", as tuas raízes aristocráticas...

Enganas-te Sporting! Tu és de todos, Sporting. Deves retribuir condignamente quem te demonstra todo o seu carinho e afecto!

Acorda Sporting. Nunca é tarde demais para mudar; nunca se é velho demais para mudar!

Com afecto, deste que só te quer bem.

102 anos de vida de um grande clube

1 de Julho de 1906, é uma data que está na memória de todos os sportinguistas. Foi a data de fundação do nosso clube, um grande clube tão grande como os maiores da Europa.

102 anos passaram já. 102 anos de existência a fazer história no desporto nacional. A maior força desportiva nacional, dizem alguns.

Muita coisa se passou nestes 102 anos, muitas alegrias, algumas tristezas e dissabores, um clube é feito disto tudo.

Chegámos a 2008, os títulos irão continuar, os recordes continuarão a ser batidos, continuamos a ter orgulho em ser do Sporting e a amar este clube.

Apesar desta Direcção nos tratar mais como “clientes” do que como sócios, apesar de sermos só “números” e não pessoas, apesar de termos perdido quase todo o património, apesar de não termos um pavilhão, apesar de tudo, ainda amamos o clube. Os sócios são a “força” deste clube, disso não tenhamos dúvidas e tão maltratados somos. Exceptuando, claro, aqueles que deixaram de pagar as quotas. Esses têm tratamento VIP, são tratados melhor do que os sempre pagaram atempadamente e que não falharam uma única quota, seja ela extraordinária ou não. Que têm Gamebox, que vão aos jogos. Somos de facto um clube diferente.

Parabéns Sporting por estes 102 anos. Estarás sempre no coração dos verdadeiros sportinguistas aqueles que amam desinteressadamente o clube.

Parabéns Sporting!


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O Sporting faz hoje 102 anos! Que venham mais 102 de sucesso!
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Esforço, Dedicação, Devoção e Glória!