No seguimento do “post” anterior do João, deixo abaixo dois quadros publicados pelo jornal Record que contêm os comparativos das assistências médias em Alvalade (até 1 de Outubro de cada ano) e das Gameboxes vendidas:
Assistências médias em Alvalade
(até 1 de Outubro do ano)
2003 (29.639)
2004 (25.838)
2005 (32.036)
2006 (33.222)
2007 (34.039)
2008 (24.992)
Gameboxes por época
2003/04 31.204
2004/05 29.475
2005/06 29.268
2006/07 34.129
2007/08 32.068
2008/09 26.709 (a)
(a) – Vendidas até 2.10.08
Parece evidente a correlação entre o número de Gameboxes vendidas e a performance no campeonato.
Em 2005/06 lutamos pelo título até perto do final do campeonato, o que deu ânimo aos Sportinguistas para comprarem a sua Gamebox na época seguinte.
Em 2006/07 disputamos o título até ao último minuto da competição, o que (apesar de não ter dados sobre isso) terá motivado os sócios e adeptos a adquirirem a Gamebox durante a época, nomeadamente a que inclui os jogos da segunda volta.
Em 2007/08 lembro-me de passar todos os dias junto ao placard que apresenta o número de Gameboxes vendidas (morava junto ao Estádio) e verificar que as vendas estagnaram a partir de certa altura. Parece-me óbvio que o decréscimo em relação à época anterior decorre de termos ficado afastados muito cedo da luta pelo primeiro lugar no campeonato, o que não motivou os sócios e adeptos a comprarem a Gamebox durante a época.
Este ano estamos a sofrer as consequências de termos realizado na época anterior um mau campeonato em termos pontuais (apenas ficamos em segundo lugar porque ainda houve quem fizesse muito pior) e um péssimo campeonato em termos exibicionais.
As campanhas de marketing, independentemente da sua qualidade e imaginação, tornam-se irrelevantes quando os resultados e o “produto” (leia-se “exibições”) não acompanham as aspirações da exigente massa associativa do Sporting.
O desempenho de qualquer empresa deriva da sua performance operacional e comercial.
A área financeira serve para dotar a empresa do equilíbrio necessário para que não surjam sobressaltos no seu dia-a-dia nem no médio e longo prazo, mas está sempre dependente da performance operacional e comercial.
No Sporting, a parte operacional está obviamente entregue ao nosso plantel, mas é bom que todos os nossos atletas e equipa técnica tenham a perfeita noção que a parte comercial também é quase integralmente da sua responsabilidade.
É muito importante ganhar, mas também é importante ganhar jogando bem. E eu devo dizer que há bastante tempo que, salvo raras excepções, considero que as exibições do Sporting estão aquém daquilo que a qualidade dos nossos atletas pode “produzir”.
Independentemente de tudo isto reitero a minha opinião que, enquanto sócios e adeptos, os Sportinguistas devem entrar no nosso Estádio com o objectivo de funcionar como 12º jogador, pelo que os assobios durante os 90 minutos devem ser evitados.
Assistências médias em Alvalade
(até 1 de Outubro do ano)
2003 (29.639)
2004 (25.838)
2005 (32.036)
2006 (33.222)
2007 (34.039)
2008 (24.992)
Gameboxes por época
2003/04 31.204
2004/05 29.475
2005/06 29.268
2006/07 34.129
2007/08 32.068
2008/09 26.709 (a)
(a) – Vendidas até 2.10.08
Parece evidente a correlação entre o número de Gameboxes vendidas e a performance no campeonato.
Em 2005/06 lutamos pelo título até perto do final do campeonato, o que deu ânimo aos Sportinguistas para comprarem a sua Gamebox na época seguinte.
Em 2006/07 disputamos o título até ao último minuto da competição, o que (apesar de não ter dados sobre isso) terá motivado os sócios e adeptos a adquirirem a Gamebox durante a época, nomeadamente a que inclui os jogos da segunda volta.
Em 2007/08 lembro-me de passar todos os dias junto ao placard que apresenta o número de Gameboxes vendidas (morava junto ao Estádio) e verificar que as vendas estagnaram a partir de certa altura. Parece-me óbvio que o decréscimo em relação à época anterior decorre de termos ficado afastados muito cedo da luta pelo primeiro lugar no campeonato, o que não motivou os sócios e adeptos a comprarem a Gamebox durante a época.
Este ano estamos a sofrer as consequências de termos realizado na época anterior um mau campeonato em termos pontuais (apenas ficamos em segundo lugar porque ainda houve quem fizesse muito pior) e um péssimo campeonato em termos exibicionais.
As campanhas de marketing, independentemente da sua qualidade e imaginação, tornam-se irrelevantes quando os resultados e o “produto” (leia-se “exibições”) não acompanham as aspirações da exigente massa associativa do Sporting.
O desempenho de qualquer empresa deriva da sua performance operacional e comercial.
A área financeira serve para dotar a empresa do equilíbrio necessário para que não surjam sobressaltos no seu dia-a-dia nem no médio e longo prazo, mas está sempre dependente da performance operacional e comercial.
No Sporting, a parte operacional está obviamente entregue ao nosso plantel, mas é bom que todos os nossos atletas e equipa técnica tenham a perfeita noção que a parte comercial também é quase integralmente da sua responsabilidade.
É muito importante ganhar, mas também é importante ganhar jogando bem. E eu devo dizer que há bastante tempo que, salvo raras excepções, considero que as exibições do Sporting estão aquém daquilo que a qualidade dos nossos atletas pode “produzir”.
Independentemente de tudo isto reitero a minha opinião que, enquanto sócios e adeptos, os Sportinguistas devem entrar no nosso Estádio com o objectivo de funcionar como 12º jogador, pelo que os assobios durante os 90 minutos devem ser evitados.
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