terça-feira, 4 de setembro de 2007

A camisola 7...



É um verdadeiro case study este "caso da camisola 7". Luís Figo foi o último jogador a usar a camisola 7, totalmente bem sucedido no Sporting. Desde a sua saída para Barcelona em 1994/95, que muitos foram os que vestiram esta camisola e por um ou outro motivo, não tiveram sucesso.

Sá Pinto: Aposta do Sporting e promissor avançado, é contratado ao Salgueiros, Sá Pinto cai nas graças dos adeptos leoninos, mas uma agressão ao na altura Seleccionador Nacional, Artur Jorge, acaba por o levar a um castigo de um ano de suspensão e à posterior saída para a Real Sociedad.

Leandro: Contratado ao Valência, o brasileiro demonstrou ser mesmo craque, mas também verdadeiramente indisciplinado. Acabou por não ganhar nenhum troféu, e os seus últimos dias em Portugal foram realmente penosos, chegando a ser apanhado a conduzir em contramão, no Algarve às 6 da manhã (!) quando no dia seguinte tinha treino em Alvalade.

Iordanov: Símbolo do Sporting e após algumas épocas a usar o n.º 9, ao escolher a camisola 7, também não foi bem sucedido, não lhe bastava um aparatoso acidente de viação quando se deslocou ao seu país, Iorda ainda teria que suportar a angustia de uma grave doença (Esclerose Múltipla).

Delfim: Não foi mais bem sucedido que os seus antecessores, comprado ao Boavista em 1998/99, o promissor trinco, passou mais tempo no “estaleiro” do que nos relvados. Acabou por ainda conseguir ser campeão ao serviço ao Sporting, sendo vendido para o Marselha durante o defeso de 2001/2002. Desde a sua passagem de Alvalade, que as lesões constantes, lhe "amputaram" uma promissora carreira.

Sá Pinto: De regresso a Alvalade em 2000/01, onde Luís Duque lhe “guardou” a camisola 7, voltou a não ser bem sucedido. Quando parecia novamente se estar a impor como um dos símbolos leoninos, no 1º dia em que jogou como capitão de equipa, frente ao Belenenses, em Dezembro de 2000, lesionou-se gravemente, acabando por reaparecer nos últimos jogos da época.

Niculae: Teve uma estreia triunfal! O romeno apontou o golo da vitória frente ao FC Porto na jornda inagural, contudo no decorrer da época, uma lesão convertida, ao desferir um potente pontapé ao poste, numa jogada dividida com Igor do V. Setúbal, lesionou-se gravemente. Niculae nunca mais foi o mesmo.

De 2002 para cá, nenhum jogador ousou voltar a escolher a camisola 7, até esta época. Vindo do Lokomotiv de Moscovo, Izmailov, promissor médio russo, optou por escolher este "fatídico" número. Para já, estreou-se oficialmente com um golo que deu a vitória na Supertaça, frente ao FC Porto, curiosamente como Niculae.

Que destino se reserva ao jovem russo? É esperar para ver...

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