quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

"Projecto Roquette": A Frente Patrimonial



Continuando (após um longo interregno) a escalpelizar o "Projecto Roquette", falemos agora da "frente patrimonial", a qual, segundo o site oficial do Sporting, seria «capaz de proporcionar a transformação de bens inertes em estruturas desportivas e multifuncionais rentáveis».

Com efeito, numa das muitas assembleias gerais efectuadas quando assumiu a presidência do clube, retive a seguinte frase de José Roquette que citarei de cor e, por isso, não será certamente ipsis verbis: «o Sporting não pode ficar dependente da bola que vai ao poste».
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Com isto, José Roquette queria dizer que o Sporting não poderia ficar dependente da imprevisibilidade dos resultados desportivos, devendo, outrossim, alicerçar-se no investimento patrimonial a fazer, consubstanciado em dois pilares fundamentais: o «centro de estágio» e o novo estádio, sendo a prioridade de construção direccionada para o primeiro, para que o segundo se pudesse erguer no local onde se situavam os campos de treinos da altura.
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Nesta linha de pensamento, em 2 de Junho de 1997, teve lugar a assembleia geral de apresentação do projecto designado por «Cidade Desportiva».

Primeiro número avançado como custo (segundo o projecto da Ballast Needam): 13 milhões de contos. Quanto ao centro de estágio (aqui ainda projectado como tendo um estádio com pista de atletismo e situado em Lisboa, Loures ou Oeiras) o único ponto negativo que encontro foi o maior distanciamento causado entre os sócios e o plantel profissional e o futebol jovem do clube, em virtude da distância a que se encontra a Academia e ao facto do Sporting nada fazer para “encurtar” essa distância. Porque está umbilicalmente ligado à política desportiva do clube, voltarei a falar da Academia mais tarde.

Cerca de dois depois, a 13/05/1999, já com o Euro 2004 no horizonte que motivou um reajustamento ao número de lugares previsto para o estádio, com o acréscimo dos mesmos e a consequente diminuição do espaço que estaria reservado ao pavilhão, uma nova assembleia serviu para apresentar o «Projecto Imobiliário do Sporting para o Séc. XXI» da responsabilidade da CPU Consultores.

21 de Outubro do mesmo ano, o novo estádio foi apresentado na Câmara Municipal de Lisboa, com o referido vice-presidente numa «dupla função» de dirigente do Sporting e da empresa responsável pelo projecto.

O «Parque Sporting» prometido para funcionar 24 horas por dias, 7 dias por semana, 365 dias por ano e que iria “virar do avesso” “aquela zona do Lumiar” foi um rotundo fiasco.

Fracassou a vertente comercial (Alvaláxia, cujo flop foi evidente desde o primeiro dia), a vertente imobiliária (Edifício-Sede, Holmes Place e Clínica CUF) cuja realidade não acompanhou a do projecto apresentado nesta brochura.


Toda esta situação, culminou da forma como sabemos, com o actual presidente a fazer “das tripas coração” para vender o “património não desportivo” a um grupo “obscuro”, com intermediação de uma pessoa não menos “obscura”, sob o pretexto que o Sporting se encontra(va) “refém” dos juros altíssimos e que o «core business» do Sporting era o futebol, apesar de, no início, José Roquette afirmar que o clube não deveria estar dependente da bola que vai ao poste…

Da notícia desta apresentação do projecto na CML no Jornal A Bola do dia seguinte, destaco as declarações de José Roquette quanto ao endividamento do clube para a construção do estádio e as previsões do arquitecto responsável que se mostraram as mais acertadas de todas, com excepção de que teríamos de mudar de relvado…


Quanto aos terrenos onde antes se erguia o antigo estádio, só para o próximo ano a novela poderá conhecer o "princípio do fim" e a venda ser, finalmente, efectuada à empresa na qual trabalha um ex-dirigente do Sporting.

Esta outra “maravilha” foi também apresentada no jornal «A Bola» de 05/11/1999 pela CPU Consultores e ainda não permanece um "sonho"...
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Em suma: foi assim que o "Projecto Roquette" construiu o estádio "sem endividamento", com o "contributo" de muitos "notáveis" e sem "hipotecar o futuro"...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Jacinto Baptista e António Valdemar também foram na conversa

Esta crónica é dedicada de modo especial ao Fernando Venâncio que vê sempre «coisas pequenas» naquilo que na verdade é uma verdadeira guerra ideológica.
Tenho à minha frente o livro «Repórteres e reportagens de primeira página» de Jacinto Baptista e António Valdemar, uma edição do «Conselho de Imprensa» com data de 1990. Na página 41 deste livro lá está o título chamativo: «O primeiro Sporting-Benfica 1907». Os dois organizadores vão recuperar as notícias publicadas nos jornais «O Século» e «Diário de Notícias» ambos de 2 de Dezembro de 1907. Ao transcreverem a notícia do jornal «O Século» permitem-se fazer aquilo que nunca se faz em história: alterar o conteúdo do documento citado. Onde está escrito «Sport Lisboa» foi acrescentado um parêntesis recto e as palavras «e Benfica». No Diário de Notícias de 2 de Dezembro fizeram o mesmo: citaram a notícia e acrescentaram com um parêntesis recto as palavras «e Benfica». Tudo isto porque o Sport Lisboa e Benfica só foi fundado em Setembro de 1908 e não poderia de modo nenhum ter disputado um derby em 1907. Não existia. O que existe é esta guerra, esta história escrita pelos vencedores. Que leva pessoas como Jacinto Baptista e António Valdemar (cuja honestidade intelectual é intocável) a alterarem, acrescentarem e modificarem com o uso de um parêntesis recto as palavras de um documento histórico que não foi transcrito como devia. Isto é uma guerra ideológica e nós estamos do lado dos vencidos. Mas ninguém nos silencia.

José do Carmo Francisco

domingo, 23 de dezembro de 2007

Boas Festas!


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Terminamos um ano que soube a pouco, com o título a um ponto e a vitória na Taça de Portugal e 14 jornadas de uma nova época que não deixam saudades. Hoje, deram-me a alegria de bater ali os rapazes do Colombo em Futsal, com uma goleada - 4-0, já agora as melhoras para o Arnaldo - e uma vitória com sofrimento frente ao Paços de Ferreira.
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De qualquer forma não poderia deixar de expressar, a todos os "blogueiros" do SuperSporting, assim como a todos os sportinguistas e amigos que nos visitam regularmente, um feliz Natal e um 2008 cheio de sucessos!
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Que seja um ano muito melhor para o nosso clube, mas principalmente, que seja um ano muito bom para todos nós, nomeadamente com muita saúde.
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Feliz Natal e um Próspero 2008!
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PS - Aproveito para também dar os parabéns ao meu primo mais novo. O "puto" faz 25 anos (parece que nasceu ontem) e como eu, é sócio do Sporting desde que nasceu e ainda ontem teve ali a meu lado, a "sofrer" frente ao Paços. Parabéns puto!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Sporting vs FC Basileia na Taça UEFA



O Sporting irá defrontar o FC Basileia nos 16 avos-de-final da Taça UEFA. O Basileia Foi segundo no Grupo D com oito pontos, menos dois que o Hamburgo. É líder no campeonato suíço, com 39 pontos em 18 jornadas e conta nas suas fileiras com o extremo Carlitos, ex-Benfica.
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Para além do sorteio dos 16 avos-de-final, já são conhecidos igualmente os jogos dos «oitavos». Assim, o Sporting cruzar-se-á com o vencedor da eliminatória entre Atlético de Madrid (de José Castro, Maniche e Simão) e Bolton (de Ricardo Vaz Tê).
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A primeira mão realiza-se a 13 e 14 de Fevereiro, enquanto que a segunda mão se realiza a 21 do mesmo mês.
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Sorteio:
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Aberdeen (ESC) – Bayern (ALE)
AEK (GRE) – Getafe (ESP)
Bolton (ING) – Atl. Madrid (ESP)
Zenit S. Petersburgo (RUS) – Villareal (ESP)
Galatasaray (TUR) – Leverkusen (ALE)
Anderlecht (BEL) – Bordéus (FRA)
Brahn (NOR) – Everton (ING)
FC Zurique (SUI) – Hamburgo (ALE)
Rangers (ESC) – Panathinaikos (GRE)
PSV (HOL) – Helsingborg (SUE)
Slavia Praga (CRO) – Tottenham (ING)
Rosenborg (NOR) – Fiorentina (ITA)
Werder Bremen (ALE) – Sp. Braga (POR)
Benfica (POR) – Nuremberga (ALE)
Sporting (POR) – Basileia (SUI)

A primeira grande noite...


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Relembro hoje, a que terá sido a primeira grande noite de futebol internacional, que eu assisti ao vivo. Corria a época de 90/91 e o Sporting de Marinho Peres estava a fazer uma sensacional campanha europeia. Já desde os meus 10, 11 anos que acompanhava o meu pai ao futebol, mas em jogos grandes, acabava sempre por ficar em casa, por ainda ser muito pequeno.
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Desta vez, sendo as meias-finais da Taça UEFA e o adversário o Inter, tanto chateei o meu pai, que ele acabou por me levar. Recordo-me de o bilhete ser caríssimo (ainda o tinha por aí, mas já não sei dele) de o estádio estar a arrebentar pelas costuras e de ter tido em parte, uma desilusão. Logo à partida porque o Sporting não venceu e depois porque estava à espera de um Inter, com os campeões mundiais Matthaus, Brehme, Klinsmann e mais umas quantas vedetas italianas como Berti ou Zenga dessem espectáculo. Coitado... criança, ainda eu não conhecia o cínico futebol italiano e catenaccio para mim, era mais nome de pizza.
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De qualquer maneira, acabei por gostar e lembro-me de o Careca ter deixado, o na altura melhor jogador do mundo Mathhaus (o nº 10 na foto do post), no chão e do Oceano falhar a grande oportunidade de golo que tivemos. Na 2ª mão em Milão, acabámos por perder 2-0 e falhar a final.
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Esta terá sido, a minha primeira grande noite de futebol internacional.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Filipe Soares Franco no Trio D'Ataque


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Este blogue anda muito calminho e com os "blogueiros" pouco activos.. vamos lá a trabalhar :)
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Que acharam da entrevista de Filipe Soares Franco no Trio D'Ataque de ontem?

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Dêem-me a vossa Camisola!

Os meninos “mimados” da Juventude Leonina decidiram no jogo para a Taça de Portugal, com o Louletano, manifestarem-se contra a equipa da maneira parva que todos sabemos.

Os jogadores responderam-lhes no final do jogo, virando-lhes as costas e indo dar as camisolas às outras claques, que os apoiaram desde o começo do jogo.

No jogo de 4ª feira frente ao Dínamo de Kiev, com tudo já numa pseudo normalidade, e com uma vitória robusta conseguida após uma exibição razoável frente à fraca equipa de leste, Miguel Veloso e João Moutinho, no final da partida, tentando acalmar os ânimos da claque mais antiga do Sporting, que apesar desse estatuto, parece ainda não estar legalizada, foram dar as suas camisolas à Juventude Leonina, que contrariamente ao esperado as devolveu novamente aos jogadores.

Para todos os que assistem a jogos de futebol, receber uma camisola de um jogador é um motivo de orgulho e satisfação, infelizmente para a Juve Leo parece que isso não acontece, ou então julgam-se superiores aqueles que não tendo bilhetes de borla ou mais baratos, fazem o esforço de apoiarem sempre a equipa e que não tendo estatuto privilegiado têm que gramar com esta claque.

Deixo um conselho aos jogadores do Sporting, não percam tempo com eles, se querem dar as vossas camisolas a quem realmente merece, dêem-me a mim e a todos aqueles apoiantes anónimos que sentem verdadeiramente o Sporting! Ou dêem então às crianças que em todos os jogos as pedem! E a alegria de uma criança é bem melhor que a estupidez de alguns energumenos que se dizem sportinguistas.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

E porque só no Natal?


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Yannick Djaló e Vukcevic alegraram recentemente dezenas de crianças internadas no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa. Os jogadores do Sporting abrilhantaram o final de uma pequena peça de teatro e ofereceram bolas de futebol autografadas aos miúdos, que deliraram com a presença dos craques leoninos..
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É sempre uma atitude de louvar, mas agora pergunto eu, porque razão só na altura do Natal, os futebolistas profissionais têm estas atitudes? Lidei de perto na minha vida profissional, com alguns "craques da bola" e um deles é embaixador da FIFA para as "Aldeias SOS" e está presente regularmente em acções destas. Sei que muitos deles também estão, sei que muitos deles por vezes até o fazem de forma "anónima", mas será por certo uma minoria.
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Não teriam uma acção até pedagógica - no bastante tempo livre entre treinos e jogos - os profissionais do futebol, terem mais acções destas? Acho que não custava muito e a simples presença de um "craque", umas simples palavras, podem sem dúvida fazer muito pelos mais desfavorecidos, principalmente pelas crianças.

Sporting vs GD Lagoa para a Taça



Depois de eliminar o Louletano, o Sporting actual detentor do troféu, recebe em Alvalade o Lagoa, conjunto igualmente algarvio e que milita na II Divisão B. O sorteio foi, no plano teórico, favorável aos três "grandes", que vão ter pela frente equipas de escalões secundários.
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Sorteio:
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Sporting (L)-Lagoa (II B)
FC Porto (L)-Desp. Aves (LH)
Leixões (L)-Anadia (II B)
Oliveirense (II B)-Marítimo (L)
Gil Vicente (LH)-Juventude Évora (II B)
Benfica (L)-Feirense (LH)
Rio Ave (LH)-Olhanense (LH)
Paços de Ferreira (L)-Abrantes (II B)
V. Guimarães (L)-Nacional (L)
Beira-Mar (LH)-Moreirense (II B)
V. Setúbal (L)-União de Leiria (L)
Est. Amadora (L)-Sp. Braga (L)
Naval (L)-Boavista (L)
Penafiel (LH)-Sertanense (III)
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Isento: Atlético Valdevez (II B)

domingo, 9 de dezembro de 2007

A sul do paraíso...


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Desde já começo por dizer que nada tenho contra as claques organizadas. Acho que a existência das mesmas, pode ter trazido por vezes algumas situações menos boas aos nossos estádios, mas uma coisa é certa, com elas, a "cor", a "vida" de um jogo é outra. Estão sempre presentes, faça chuva ou faça sol, são sempre fieis no apoio ao clube e seguem a equipa para todo o lado.
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Com o momento menos bom do nosso clube, a claque mais antiga e significativa do Sporting, decidiu efectuar um protesto, antes da partida frente ao Louletano. Ao invés da habitual presença no topo sul do Estádio de Alvalade, à hora do ínicio do jogo, a claque fez uma hora de silêncio em protesto contra a situação actual. Eram cerca de 18h10, quando a respectiva claque entrou de rompante pelo estádio.
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Estamos numa democracia (ou deveríamos estar) e cada um é livre de pensar, expressar e marcar a sua posição, mas entrar em Alvalade a meio do jogo com insultos à equipa, não sei se terá sido o melhor dos protestos. Eu próprio estava presente na bancada sul e assisti. Pelo que percebi, os insultos dirigiram-se a tudo e todos, só escapando Paulo Bento às "críticas". Os restantes adeptos não gostaram, a equipa no final deslocou-se ao topo contrário e como que desaprovando a atitude, ofereceu camisolas às duas outras claques (Torcida Verde e Directivo XXI), que desde o ínicio marcaram presença no estádio. A situação ficou "negra" e pelo que me apercebi, só Pedro Barbosa apelou que os jogadores voltassem a meio campo e aplaudissem e Juventude Leonina, para resfriar os ânimos. No fim da partida, pelo que a comunicação social informa, muitos deles foram esperar dirigentes e jogadores e com Romagnoli que saíu do carro, a situação piorou.
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Concordo em absoluto que o Sporting está a ser dirigido de uma forma que em nada nos agrada, os resultados desportivos são os que se vêem e eu próprio fico desiludido com a atitude, que a equipa muitas vezes põe em campo, mas acho que o insulto, a violência a nada leva. Ofender os jogadores, assobiar a equipa, acho que ainda pior, só destabiliza e os resultados de maus vão ser ainda piores.
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Mas mais que tudo isto, o que me deixou ontem bastante triste, foi a divisão entre sportinguistas. Sempre considerei o Sporting diferente, sempre considerei que os nossos adeptos viam o nosso clube, como poucos vêem o seu e se já temos de "lutar" contra tanta adversidades, termos agora divisões entre sportinguistas, é sem dúvida muito triste.
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Não tenho solução para o caso, não vou eu dizer que tenho uma ideia muito melhor, para "atingir" os dirigentes e jogadores e eles saberem o que vai na alma dos adeptos, mas uma coisa sei, ofensas, assobios, insultos e violência gratuita... não é definitivamente a solução.
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Estamos todos do mesmo lado... Força Sporting!

Faleceu o pai de Sá Pinto


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O SuperSporting, não podia deixar de dar uma palavra amiga a Ricardo Sá Pinto, pelo falecimento do seu pai. Que descanse em paz. Os nossos pêsames ao Sá e a toda a sua família.
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Força Ricardo "Coração de Leão"!

sábado, 8 de dezembro de 2007

De João Rocha a Soares Franco


Há cerca de um ano perguntaram-me qual tinha sido para mim o melhor presidente do Sporting. Respondi sem hesitar: “João Rocha”.

Logo o meu interlocutor me disse que estava enganado, que essa era a imagem que geralmente as pessoas tinham, mas ele que já tinha passado por várias Direcções leoninas, de João Rocha e de Amado de Freitas, não concordava. Como quem “está no convento é que sabe o que lá vai dentro”, não adiantei mais nada à conversa, pois sendo um mero sócio, adepto e sofredor leonino e não estando nos bastidores do clube, não tinha dados para argumentar.

Mas “puxando a brasa à minha sardinha” e recordando os tempos de presidência de João Rocha, lembro-me das diversas modalidades que tínhamos e onde jogávamos sempre para vencer e não para lugares no meio da tabela como fazemos hoje nas poucas modalidades que ainda nos resta.

Sábado à tarde ou Domingo de manhã no Estádio ou nos campos anexos a ele, jogavam as camadas jovens do clube e havia muita gente a apoiar.

Íamos ao extinto pavilhão de Alvalade, acompanhar o hóquei em patins, o basquetebol, o andebol, o voleibol. O ciclismo era uma das modalidades mais populares com Agostinho a fazer vibrar os nossos corações. No atletismo Lopes era invencível. A ginástica movimentava milhares de atletas com a coordenação do Prof. Reis Pinto

No hóquei éramos imbatíveis, no andebol fomos pentacampeões, o basquetebol ganhava títulos, e quando o futebol ajudava à festa, saíamos de Alvalade de “papo cheio”.

Hoje resta a saudade. Pavilhão não temos. Hóquei também não. Voleibol e basquetebol muito menos. O andebol está a jogar para o meio da tabela, o futsal para ficar o melhor classificado possível. Do futebol já todos sabemos como vai.

Não sei se João Rocha foi o melhor presidente do Sporting (até acredito que não fosse), só sei que quando entravámos em campo, fosse em que modalidade fosse, era para ganhar, era para discutir os campeonatos com os nossos rivais. O estádio estava cheio (e não havia gameboxes vendidas antecipadamente) e no pavilhão era a abarrotar.

Agora as camadas jovens jogam em Alcochete e ninguém disponibiliza uns autocarros para quem quiser ir apoiar os miúdos, o futsal e o andebol jogam por aí, onde Deus quer, em Loures, nos Olivais, no Casal Vistoso.

Fica a saudade, do clube eclético que éramos, dos títulos que não ganhamos, do que tínhamos e desbaratámos em nome de um projecto que iria fazer o futebol voltar aos seus dias de glória.

De João Rocha a Soares Franco, tudo mudou e se transformou, o Estádio, o equipamento e até o emblema. De João Rocha a Soares Franco uma coisa ficou, contínuo a ir bola com os mesmos companheiros de sempre, o meu pai e o meu irmão.

Ah! Mas agora vai também connosco o meu primo. Então é mesmo verdade, de João Rocha a Soares Franco, já nada é igual.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Carlos Martins - Réu ou vítima?


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Carlos Martins foi hoje capa do Jornal Record e teceu as mais diversas críticas, não só a Paulo Bento como ao departamento médico do Sporting.
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Gostava de saber a opinião de todo vós sportinguistas, sobre este assunto.
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Reacções:
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

“Projecto Roquette”: a frente organizacional



Segundo o site oficial do Sporting, esta frente é «caracterizada pelo funcionamento de todo o Clube de forma inovadora, conjugando a dedicação com a profissionalização de acordo com as condições reais, valorizando o presente sem hipotecar o futuro».

Tentemos, pois, desconstruir esta frase recheada de lugares comuns e praticamente vazia de conteúdo com alguns factos.

Desde a altura em que José Roquette era presidente do Sporting, “venderam” aos Sportinguistas a ideia que as opções de escolha seriam ou Roquette (e, mais tarde, os seus “protegidos”) com toda a fiabilidade, segurança, rigor e transparência com que, desde sempre, se apresentou, acompanhado, claro, do seu “Projecto”; ou, por outro lado, o caos dos “aventureiros” (isto é, todos aqueles que não estivessem no primeiro grupo) que iriam, mais uma vez, esquecer toda a contenção e rigor financeiros e agravar o passivo gigantesco do Clube.

E de tal forma o fizeram bem (e tão escaldados estavam os Sportinguistas…) que, em determinadas alturas, as mudanças de presidência do Sporting fizeram-se, tranquila e consensualmente, por cooptação. De Roquette para Dias da Cunha e deste para Soares Franco. Todo este processo de sucessão (diria quase “monárquico”) fez com que os mesmos nomes se mantivessem no Sporting, ainda que alguns num esquema de rotatividade.

Acresce que alguns desses nomes, sob a capa do “profissionalismo” são apoiantes de clubes rivais e, nem assim, conseguiram demonstrar resultados (já lá chegaremos) de forma a podermos dizer que são uma mais valia, do que seriam outros profissionais (como eles) e Sportinguistas (que os há, pois não quero acreditar que eles não existam…). Ou alguém acha que quem está na estrutura do Porto não é Portista?

Quanto ao organigrama do Sporting e das diversas empresas do grupo, esse foi conhecendo várias mudanças. Várias extinções de empresas do grupo, mudanças de competências, reduções de pessoal (despedimento de funcionários antigos, mais concretamente) para “redução de custos”…e por aqui me fico.

A política de imagem do Sporting é nula.

O emblema do Sporting foi alterado unilateralmente, sem qualquer consulta aos sócios em Assembleia Geral, nesta fase do “Projecto Roquette” para “actualizarem-no”, disseram. Para que o Sporting passasse a ser conhecido pelo seu nome e não designado por “Sporting de Lisboa”. Os resultados, na minha opinião, foram quase nulos (já vi nas competições europeias o clube ser designado, p.ex. SC Portugal…) e o emblema passou a figurar nas camisolas (e em muitos outros locais) sem o «SCP» em coroa, como mandam os estatutos, os quais foram, inclusive, objecto de revisão no decurso do “Projecto”.

O jornal é pobre, definha e apenas esperam que atinja o seu “estado terminal” para lhe darem o “golpe de misericórdia” que tanto desejam, ao invés de procurar formas de revitalizar o, hoje em dia, “Jornal” e outrora “Boletim” com padrões, senão ao nível de outras equipas europeias (veja-se os casos de Milan, Juventus, Barcelona, Real Madrid, Chelsa, Manchester United, etc.), pelo menos ao “nível português” com um projecto (jornal ou revista – como o Porto tem hjá muito e o Benfica agora lançou) com a qualidade mínima que um clube como o Sporting deve ter.

O site oficial mantém a “pobreza franciscana” do jornal e é desenvolvido pela mesma empresa que mantém os sites dos clubes rivais, com um estilo em tudo parecido e com um design confuso.

A política de merchandising do Sporting também não prima pela originalidade, pois foi licenciada à mesma firma dos clubes rivais, a qual lança, sem grande esforço, produtos idênticos com “cores” diferentes, não se tentando sequer esboçar uma marca de originalidade. A loja oficial do clube, lançada como sendo a de maior área na Península Ibérica e pomposamente designada por “Fan Lab” (nome sem qualquer ligação ao clube), parece a de um qualquer clube de bairro se comparada com as dos clubes europeus e chega ao ponto de não ter para venda sequer um postal com o plantel desta temporada (e da anterior) como, p.ex., a antiga «Loja Verde» tinha.

A política de angariação de sócios foi nula e só agora começam apelos desgarrados tendo em vista esse objectivo e depois do presidente do Sporting, publicamente e em entrevista, elogiar o presidente do clube rival no trabalho que ele está a fazer. Não compensa, hoje em dia e ao contrário do que chegou a acontecer, alguém fazer-se sócio para praticar uma modalidade no Sporting. Basta comparar os preços. O Sporting perde, assim, uma oportunidade de ouro para poder aglutinar as pessoas do meio onde está envolvido e poder fidelizar as crianças ao Sportinguismo como aconteceu em tempos. Os lugares anuais (Gamebox) ficaram este ano aquém do esperado e, de ano para ano, pouco ou nada foi feito na estratégia de lançamento do produto, com excepção dos anúncios publicitários bem conseguidos.

Foi assim, em suma, que a “frente organizacional” do “Projecto Roquette” estruturou e vitalizou o clube “de forma inovadora”, “valorizando o presente” (quase esquecendo o passado, acrescento eu) e sem “hipotecar o futuro”.
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E quanto a "hipotecar o futuro"...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

O fim de um "Projecto"



O meu confrade João Brites, uns posts mais abaixo, defendeu a saída do treinador do Sporting, alegando que estamos perante "o fim de um ciclo".

Eu, muito modestamente, não concordo com ele. Acho que é pior e mais grave, pois de que valerá termos o "melhor treinador do Mundo" se temos os "piores dirigentes de Portugal"?

No passado domingo, o Sporting perdia o 12º ponto em 12 jornadas (média de 1 ponto por jornada) para o líder do campeonato e o presidente do Sporting primava, mais uma vez, pela ausência na partida enquanto que, no final, o Conselho Directivo do clube emitia um comunicado vergonhoso, culminando uma série de "troca de galhardetes" que não dignifica ninguém, a começar pelo Sporting e cujo conteúdo é oco, idiota e de "efeito placebo", pois gostaria que me explicassem o significado do Sporting declarar determinado indivíduo "persona non grata"...

É nisto que gastam tempo os nossos dirigentes? É assim que dignificam o Clube? São estas as principais preocupações de quem tem as rédeas do destino do Sporting Clube de Portugal?

Penso, isso sim, que estamos no fim de um ciclo, no fim de um "projecto" que alguém resolveu denominar de "Projecto Roquette", e que seria aquele que faria o Sporting retomar o desígnio do Visconde de Alvalade e sermos "tão grandes como os maiores da Europa".

De acordo com a "História Resumida do Sporting", em 1996 o nosso clube iniciou "um novo ciclo de vida, por acção de José Roquette e outros dirigentes caracterizados por uma dinâmica transformadora". Segundo a mesma fonte "As acções integradas neste novo ciclo ficaram conhecidas como «Projecto Roquette», entendido globalmente como uma dinâmica de modernização do Clube em três frentes: a desportiva, com racionalização e valorização de meios através de formas actualizadas de funcionamento; a patrimonial, capaz de proporcionar a transformação de bens inertes em estruturas desportivas e multifuncionais rentáveis; e a organizacional, caracterizada pelo funcionamento de todo o Clube de forma inovadora, conjugando a dedicação com a profissionalização de acordo com as condições reais, valorizando o presente sem hipotecar o futuro".

Hoje, passados que estão 10 anos desde o início deste novo "ciclo de vida", é chegada a hora de fazer o balanço destas "três frentes". É o que tentarei fazer nos posts futuros, analisando as três referidas frentes, para que possamos verificar se o que foi prometido pelo, então, Presidente do Sporting foi, efectivamente, cumprido.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Toñito - Um exemplo



(...) Marcar à equipa pela qual conquistei os meus principais títulos, onde cresci e fui sempre acarinhado, é triste por um lado, mas, por outro, é bom porque consegui ajudar o meu clube. Por isso, não festejei e apenas pedi desculpa aos adeptos, em sinal de respeito por eles e pelos cinco anos fantásticos que passei em Alvalade (...)
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É preciso um espanhol, que não foi feito no Sporting, que chegou a Alvalade já com 22 anos, vir dar uma lição a alguns como o Sr. Luís Figo. O espanhol não chorou baba e ranho como alguns fantasistas, mas pelo menos mostrou-se grato. Nunca "pedi" a Figo, como nunca "pedi" a Cristiano Ronaldo, que deixassem de fazer o seu trabalho, que deixassem de ser profissionais perante a identidade que lhes paga. Agora há comportamentos e comportamentos.
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Se Figo, que nem sequer foi ele a marcar, que nem estava a jogar, festejou um golo do Inter como se fosse neroazzurri desde pequenino... este espanhol mostrou-se grato e respeitou o Sporting. Não digo que Toñito seja um ícone do nosso passado, evidentemente que não, mas pelo menos, mostrou carácter, humildade e gratidão.
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Um exemplo para muitos e principalmente para uma SAD que continua a negligenciar figuras do nosso passado, como por exemplo Iordanov, entre muitos outros.

A Foice do Czar ...

Caros Sportinguistas...

Hoje o Jornal Record escreve uma peça sobre a nossa crise...que é capaz de traçar mais ou menos as razões pela nossa situação actual...

Ataque de Pânico: http://www.record.pt/noticia.asp?id=767084&idCanal=24

Ataques de Pânico temos nós...os adeptos pela vossa displicência e falta de atitude. Ataques de pânico e de vergonha pelos vossos resultados!
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Fazendo a matemática...eu tenho 27 anos...teria 7 anos na altura...e começava a gostar e a conhecer melhor o futebol. Pior em 20 anos? Se calhar também temos o pior plantel dos ultimos 20 anos...e a pior direcção também!

8 em 16 Penalties: http://www.record.pt/noticia.asp?id=767070&idCanal=24

Na "Era P.Bento" falhámos 50% dos penalties...Liedson falhou 3...Sá Pinto 2...Moutinho 2... e Polga 1...Os nossos jogadores tremem que nem varas...verdes na hora da verdade. Numa "era" em que as petições estão em voga...vou aqui e agora lançar uma nova...o proximo penalty deveria ser marcado pelo roupeiro Paulinho! Parece-me bem e acho que não estragava a nossa média!

Não gosto de individualizar as criticas mas... pouca gente tem falado nisto...se calhar estou a ver mal...mas temos um jogador que na época passada quando foi necessário provar que era jogador para ficar no plantel, e que seria bom pagar-se 3milhoes pelo seu passe...carregou a equipa ás costas com força e garra. Desmarcações fantásticas. Técnica muito acima da média e assistências para golo...agora que assinou o seu chorudo contrato...desaprendeu a jogar? Ou perdeu "las Ganas"? E eu?

Eu? Estou estupendo...como dizem os Espanhóis: "De Put@ M@dre..." e não se confundam... ao contrário de alguns jogadores...a mim não me faltam as "ganas" e nunca deixarei de lutar pelo meu Sporting...e sabem porquê?

Resposta em : http://www.youtube.com/watch?v=8UPQXLzaj68

Até morrer Sporting allez, Até morrer Sporting allez, Até morrer Sporting allez

(agora digam lá que ouvir isto não vos deixa arrepiados)


segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A culpa?

Carissimos Sportinguistas...

Ponto Venho responder ao artigo do Johnny Brites... Na minha opinião: por acaso podem se ir buscar 10 / 12 jogadores por ano...têm é de ser bons jogadores...agora os nossos...VALHA-NOS DEUS...Até me dão vontade de bater na televisao e nos vizinhos!

2ºPonto: A Culpa? De quem é a culpa?

Nem os GR se safam. Cada vez que mudamos dá sempre asneira. Acho k o Rui P. é o melhor dos 3...mas ainda deve tar mto verde...e qdo o compararam ao VBaia pq era jovem, assumia as redes dum grande...blábláblá... o Miudo não está ao nivel do Baia (com a mesma idade)...e a diferença não está na qualidade da defesa...ontem saltou sozinho à bola e...toma lá disto. Mas a culpa não é só dele.

Mandar o Polga marcar o penalty? Fdx...não gozem com isto. E ao contrário do que se possa pensar...marcar penalties não é assim tão dificil! É preciso é ter estrutura moral para aguentar a pressão! Mas a culpa não é do Polga!

O P.Bento vai sempre à caça com Pereirinhas / Farnerud´s e companhia lda...Mas a culpa não é deles!

O Paulo Bento ganhou uma Taça e uma Supertaça. Agora dum ano pró outro parece que só mete água. Cada vez que mexe na equipa é uma aflição...Mas a culpa não é só dele!

Temos um presidente que a determinadas horas não sabe o que diz...que é grande mas não é grande coisa... Que prefere o Ténis ao Futebol...então porra...que seja presidente do clube de ténis da terra dele. Mas a culpa não é só dele...

Temos um Director de Futebol fraco, que pelos vistos deve ganhar comissão pelas transferencias de jogadores de leste que nunca ninguém ouviu falar... Mas a culpa não é só dele.

Somos um clube que trata mal as antigas vedetas, os jogadores que tantas alegrias nos deram, que tanto lutaram pela nossa briosa camisola (como Sá-Pinto, Iordanov, Rui Jorge...fiquemos por aqui)...mas a culpa não é nossa!

Então? De quem é a culpa de eu estar tão amargurado, triste, chateado, farto de os aturar, sinta vergonha qdo dão jogos na tv e ande quase sempre de mau humor? A culpa é do meu pai...sim do meu pai que em vez de honrar a tradição familiar e se manter fiel ao manto azul e branco da familia...resolveu embirrar com o azul e preferir o apaixonante verde (à época)...e eu? A culpa tb é minha de gostar tanto de um clube que às vezes (por vezes durante décadas!!!) não me merece!

Viva o Sporting Clube de Portugal!

O fim de um ciclo



No final do jogo de ontem frente à UD Leiria, Paulo Bento disse: «Continua a haver condições para continuar». Na minha opinião não há. Para mim esta partida, como todos os seus imbróglios, foi o canto do cisne de Paulo Bento.
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Antes de tomar conta da equipa principal, o seu antecessor entrou numa fase semelhante. Descrença da equipa, desmotivação, falta de garra e empenho, consequentemente maus resultados, afastamento dos adeptos, assobios, enfim...
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Não sou mal agradecido, nem acho tão pouco que Paulo Bento seja assim tão mau treinador. Mas acho que a equipa já entrou numa "bola de neve" tão negativa, que já não há volta a dar. A partir daqui e desta exibição, acho que vai ser sempre a descer e o Sporting não pode encarar isso como uma situação normal. E já que não podemos mandar 15 ou 16 jogadores embora e mandar vir 15 ou 16 novos... acho que temos que mudar de treinador. É certo que até nunca fui apologista das "chicotadas" a toda a hora, mas acho que a desmotivação já é tanta, que só mesmo alguém com pulso e alguém com garra, pode dar a volta a esta equipa.
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É certo que não temos um grande plantel, mas também é certo que não temos uma equipa assim tão má. Precisamos de um novo treinador, de uma lufada de ar fresco, de alguém que assuma os pontos negativos da equipa e os consiga defender e que saiba espremer o sumo, dos poucos valores reais, que temos no plantel..
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Não desrenposabilizo a SAD e muito menos o Sr. Soares Franco, mas isso seria motivo para mais 500 linhas e sinceramente, numa hora tardia como esta, depois de um jogo como este, não estou com paciência.
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Para já, só consigo estar triste e desiludido com tal exibição, com tal falta de garra e de empenho. Muitos poderão não concordar comigo, mas sinceramente, só vejo uma solução, para ainda podermos "salvar" algumas coisas esta época... a rápida mudança de treinador. Esta SAD não vai despedir Paulo Bento e ele irá continuar e eu só espero estar enganado e que Paulo Bento, consiga dar a volta a tudo isto.
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Não peço milagres, não peço o título europeu, a conquista da Taça UEFA, só peço empenho e dignidade a defender aquela camisola! Se tiverem vontade, garra e empenho, muitas coisas poderão mudar.

domingo, 2 de dezembro de 2007

No Grupo A do Euro-2008



Suíça, Turquia e República Checa. São estes os adversários de Portugal no Grupo A da fase final do próximo Campeonato da Europa, que decorre entre 7 e 29 de Junho de 2008, na Áustria e na Suíça.
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Portugal estreia-se a 7 de Junho, em Genebra, face à Turquia, defronta quatro dias depois a República Checa, no mesmo local, e conclui a sua participação na fase de grupos a 15 de Junho, frente à anfitriã Suíça, em Basileia.
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O sorteio acabou por ditar, um grupo acessível às aspirações de Portugal. Voltamos a reencontrar a Turquia, que já encontrámos e vencemos no Euro-96 e no Euro-2000. A República Checa, que não nos deixa boas recordações (chapéu» de Poborsky a Vítor Baía) do Euro-96 e por fim a Suiça, que nunca defrontámos em fases finais.
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Nos restantes grupos, especial destaque para o Grupo C, que contará com Holanda, França, Itália e Roménia.
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Eis o sorteio completo:
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GRUPO A: Suíça, República Checa, PORTUGAL e Turquia.
GRUPO B: Áustria, Croácia, Alemanha e Polónia.
GRUPO C: Holanda, Itália, Roménia e França.
GRUPO D: Grécia, Suécia, Espanha e Rússia.

Comente o sorteio!

Lembram-se de eu ter dito...




Lembram-se de eu há dias, num outro post ter dito: "(...) as constantes lesões e os atrasos de Stojkovic, já me começam a "cheira mal" (...)"? Realmente ainda não percebi e parece que também ninguém está a pensar explicar-nos (a nós sócios e adeptos).
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Sempre fui um defensor de Ricardo, mesmo até concordando que tinha um défice em saír dos postes. No restante, sempre o considerei um excelente guarda-redes. Ainda mais o defendia, porque desde o dia em que "trocou" o Benfica pelo Sporting e "comprou uma guerra" com Vítor Baía era sempre, sempre, mas sempre deitado abaixo pela generalidade da comunicação social. Apesar de tudo isto, até achei que ele deveria ter saído mais cedo do Sporting, não pela falta de valor como disse antes, mas sim porque estava "queimado", só se prejudicava e mais, prejudicava o Sporting.
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Quando se começou a apontar Stojkovic como futuro guarda-redes do Sporting, vindo da boa escola de guarda-redes da ex-Jugoslávia, já tendo visto algumas exibições dele - principalmente aquela em Belgrado frente a Portugal, a contar para a fase de apuramento do Euro-2008 - e sendo ele um jovem, com grande margem de progressão, fiquei entusiasmado.
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Alguns jogos da pré-época, indicaram (pelo menos a mim) ter tanto de bom grande guarda-redes, como por vezes de inconstante, todavia continuei a manter a minha opinião, em relação à sua qualidade. O jogo no Dragão parecia tê-lo marcado, mas Stojkovic acabou por vir a superar o "trauma". Aqui e ali fez algumas intervenções que nos deram pontos. Comprometeu (na minha opinião) frente ao Vitória de Setúbal em Alvalade e fez a sua melhor exibição em Kiev, frente ao Dínamo.
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Se não estou em erro, em 20 jogos oficiais esta época do Sporting, Stojkovic jogou 13 (9 da Liga, 2 da Champions, 1 da Supertaça Cândido de Oliveira e 1 da Carlsberg Cup) ou seja entre lesões, atrasos, opções técnicas e "castigos", já falhou 7. Na minha modesta e humilde opinião de adepto, para um lugar específico, como é do guarda-redes e não sendo obviamente por lesão, já são jogos a mais em falta. Sinceramente até nem estou preocupado, porque até acho que o melhor guarda-redes dos três, é o Rui Patrício, mas começa a ser muito estranho, esta onda dos atrasos, do "não está convocado por lesão" e depois não consta no boletim clínico, do estar de fora por opção, etc...
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Hoje frente à U. Leiria está mais uma vez de fora. Paulo Bento pode sempre refugiar-se na "opção técnica", mas que para mim, isto começa cada vez a "cheirar mais mal"... lá isso começa. Só espero estar enganado.
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Só mais uma palavra e em relação ao jogo de hoje. Depois do resultado de ontem no "clássico" e visto não podermos reduzir distância para o líder, podemos pelo menos, aproximar-nos do 2º classificado. Só peço uma coisa... empenho! Eu como sempre, lá estarei no estádio a apoiar. Força Sporting!

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Carlos Queiroz versus Soares Franco

Uma entrevista dada por Carlos Queiroz ao jornal a Bola, do dia 26 de Novembro, pôs em polvorosa as relações entre Sporting e o treinador adjunto do Manchester United.

O ponto da discórdia e da polémica da entrevista dada pelo ex-treinador sportinguista centrou-se na possível ida de Miguel Veloso para o Manchester United.

Filipe Soares Franco reagiu nervosamente, afirmando que o futebolista era um activo do Sporting e não iria sair em Janeiro. O que digo eu, se tornará impossível se houver um clube que pague a respectiva cláusula de rescisão.

Carlos Queiroz por sua vez, e de uma maneira deselegante, disse que o presidente do Sporting, não sabia ler, ou não sabia o que dizia, a partir de certas horas.

Isto é uma situação que não dignifica nem Queiroz, nem Soares, Franco. Carlos Queiroz devia ter reflectido primeiro naquilo que disse, não em relação a Miguel Veloso, mas em relação ao Presidente de um clube que já foi o seu e que tem um protocolo de cooperação com o Manchester. Parece que e apesar de estar em Inglaterra, conhece bem Soares Franco para fazer tais afirmações.

Por sua vez, Soares Franco está a ser ingénuo ou lírico, como é que pode garantir que Miguel Veloso, ou qualquer outro jogador, não saem em Janeiro, quando basta aos clubes interessados pagarem a respectiva cláusula de rescisão? E claro que a vontade do(s) jogador(es) seja essa. Para quê aquela reacção disparatada, quando na entrevista não foi dito nada que os jornais não tenham já afirmado? A quem interessa tudo isto?

A concluir, deixo mais três questões:

- Que raio de protocolo de cooperação é este em que só o Manchester United parece sair beneficiado?

- Será que Soares Franco, vê os mesmos jogos que nós, pois diz repetidas vezes que não é preciso ir ao mercado em Janeiro, quando todos sabemos que este plantel é dos mais fracos que temos tido?

- Será que com notícias todos os dias nos jornais desportivos, de clubes interessados em adquiri-lo, Miguel Veloso estará concentrado no Sporting, para os jogos que se aproximam, ou já se vê a pisar os grandes palcos europeus?

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é...Sporting



É o nosso fado. Ontem foi mais um capítulo. Há quem lhe chame "azar" ou "morrer na praia". Eu acho que "masoquismo" é mais apropriado.

Isto de andar a formar jogadores para depois perdermos jogos com as equipas que os levam, tem a triste tendência para se tornar num hábito. Acho até que descobri os termos do protocolo firmado com o Manchester. Nós mandamos para lá os nossos jogadores para terem qualidade de "nível mundial" e o Manchester assegura-se que eles nos marcam golos e o Queiróz nunca voltará ao Sporting ou, se, em última instância, voltar, nunca substituirá um defesa esquerdo de forma suicida.

Os dirigentes (e técnicos?) do Sporting conformam-se com o nosso clube ser de "terceira linha" europeia. Eu não.

De facto, quando uma equipa ao intervalo se encontra a perder, mercê de um jogo relaxado, mas tem no banco soluções como Giggs e Tévez, em detrimento de, p.ex., Nani, e na segunda parte aperta e acelera o jogo um pouco, nós trememos, olhamos para o banco e vemos...Adrien, Farnerud, Gladstone, Pereirinha, Paez ou até uma sombra de Vukcevic (acho mesmo que até o Braga tinha melhor banco que nós no último jogo). Face a isto, podemos até encarar a realidade e perceber que somos de "filmes diferentes". Mas não nos devemos conformar.

A nossa política de prospecção de sucesso deve ser alargada ao futebol sénior, para o qual não temos, infelizmente, um "Aurélio Pereira". Se o Sporting tem pouco dinheiro não deve, por isso, ir ao "refugo", mas sim saber aplicá-lo bem. Veja-se a política de contratações do Sevilha (mas não de agora, de há alguns anos atrás) que apostou em desconhecidos mas de valor (p.ex. Daniel Alves) e em jogadores de outros escalões inferiores com qualidade e que colhe agora alguns desses frutos em consequência da competência, labor e paciência de todos, mas em especial de Monchi, ex-guarda-redes do clube e actual director desportivo.

Nós, pelo nosso país (e em especial no Sporting), achamos que é melhor ficar debaixo da árvore à espera que a maçã caia, do que trepá-la para a ir colher. A cultura é a da pouca exigência e a da "vitimização", seja pelo facto de sermos "pobrezinhos" (mas podermos pagar remunerações e prémios principescos aos ditos "gestores profissionais"), seja porque os árbitros nos prejudicam, seja porque foi "azar".

Já sei que os empresários são do piorio e que fulano e beltrano recebem comissões por aquele ou este jogador. Mas mesmo nesta lógica inversa e "tortuosa" andam a matar a galinha dos ovos d'ouro, porque se um jogador for bom e for vendido por mais dinheiro será bom para eles também. Ou estou enganado?

Está, pois, na hora de decidir se queremos continuar com o discurso do desgraçadinho, que não tem dinheiro...para algumas coisas e conformar-mo-nos com o nosso "fadinho", ou se está na hora de arregaçar as mangas, apostar verdadeiramente nos jovens (de cá e não de leste) e contratar jogadores feitos, alguém que colmate essa falta de experiência, e procurar captar mais gente, mais fontes de receita para o nosso clube ou, então, deixarmos quem tem unhas tocar guitarra, esquecer o desígnio do Visconde de Alvalade e deixar de querer ser "tão grande como os maiores da Europa" e limitar-mo-nos a tentar ganhar o campeonato de vez em quando ou uma "tacita" ou outra...

Não chega elogiar nas entrevistas o presidente do clube rival na angariação de sócios que faz e dizer que fulano de tal de um banco espanhol é um autêntico "caixeiro viajante", mas que queremos chegar aos 100 mil sócios, etc. e tal, mesmo dedicando apenas 1 hora ao clube (porque tem uma excelente equipa de apoio, etc. e tal).

Há que pôr pernas ao caminho, trabalhar e fazer por merecer ter mais e melhor.

Ou, então, deixar o lugar para quem o queira fazer...

+ 1 X

Factos:

- Jogámos relativamente bem uma parte do jogo (mais uma vez);

- Não fomos inteligentes, maduros e concentrados até ao apito final do árbitro (mais uma vez);

- Ronaldo mais uma vez (lembram-se daquela discussão sentimentalista que tiveram em tempos?) - Eu não acredito nessas tretas;

- Mais uma vez, vitória moral (farto!!!), ou seja, perdemos mais um jogo;

- Estamos fora da Champions League 2007 antes da 2ª fase (mais uma vez);

- Mais uma vez deixámos de ganhar mais dinheiro (que tanta falta faz);

- Nova moda: arranjam-se 2 ou 3 objectivos para se poder sempre dizer que, está cumprido o 2º objectivo. Que moda esta!!!;

- Estamos na UEFA – seja lá o que isso for (a eliminar).

Agora que venham os argumentos.

Saudações leoninas, mas acima de tudo desportivas,

Afiando Garras

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Aproveitem!



Disse Paulo Bento na conferência de imprensa de lançamento para este jogo que os jogadores do Sporting deveriam aproveitar estes jogos porque não os têm com frequência.

Não poderia concordar mais. E até acrescento o seguinte:
- Aproveitem porque se jogarem bem os jornais da próxima semana vão dizer que há 150 clubes interessados em vocês.
- Aproveitem porque assim podem fazer um contrato melhor.
- Aproveitem porque, se isso acontecer, vão ter que se esfolar para conseguirem jogar.
- Aproveitem porque, os que ficam, podem não conseguir para o ano que vem voltar a jogar outra vez nesta competição.
- Aproveitem porque esta é a vossa profissão. É uma das melhores do mundo e, por todas as razões de qualquer outro profissional e mais essa, devem dar o melhor de vocês no exercício da mesma e não andar em passagens de modelos ou concursos de karaoke nocturnos.
- Aproveitem porque sempre aprendem alguma coisa mais...

Mas, sobretudo:
- Aproveitem porque para sofrer estamos cá nós.
- Aproveitem porque a vossa carreira é curta e é feita destes momentos.
- Aproveitem porque são estes (curtos) momentos que vos servirão de recordações, mais tarde, quando os "projectores" incidirem sobre outros.
- Aproveitem porque, para além do dinheiro, as vitórias e os títulos fazem parte da "fortuna" de um praticante desportivo.
- Aproveitem porque há 43 anos houve quem tivesse concretizado um grande feito e ainda hoje seja lembrado, pois garantiu um lugar na história imortal deste Clube.
- Aproveitem porque também vocês podem conseguir um lugar nessa história...

P.S.: Força Rui Patrício! Coragem!

Relembrando Manchester...


Osvaldo Silva, foi para muitos o melhor estrangeiro que passou pelo Sporting. O seu "hat-trick", na vitória de 5-0, no jogo da 2ª mão dos Quartos-de-Final da Taça das Taças em 1963/64 , frente ao Manchester United (já na 1ª mão em Old Trafford, tinha apontado o único golo, na derrota por 1-4), entraram para a história do Sporting e do futebol português.

[vídeo]

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Cada vez mais me convenço...



Ainda há dias, falava com um amigo (que por acaso, nem é sportinguista) e já tínhamos chegado à conclusão, que realmente nos chamados "três grandes", temos 4, 5 jogadores de nível e os restantes, às vezes parece que só lá andam para "encher". Cada vez mais me convenço disso, no nosso Sporting.
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Não acho que na última partida frente ao Leixões, a equipa até nem tenha tido atitude, porque se esforçaram, porque lutaram até ao fim, pelo melhor resultado possível. A exibição foi esforçada, mas o futebol continua a saír muito "aos repelões", sem ligação, sem um fluxo constante, algo que num passado recente acontecia e que hoje não acontece. O Sporting parece uma equipa triste, desmotivada, sem chama e isso está a traduzir-se nos resultados.
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Caíndo no risco de ser criticado, volto a dizer que o Sporting também é uma equipa que realmente não tem muita sorte. Neste último jogo, o guarda-redes leixonense (para variar das nossas escolas e que estão sempre em alta contra a "casa mãe") fez a exibição de uma vida, teve defesas impossíveis, mas isso só não é "desculpa", o Sporting tem que produzir mais, tem que ser mais objectivo, mais lutador e principalmente mais concretizador.
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Ao contrário do que poderá parecer, até estou confiante para o jogo de Manchester. O Sporting "cresce" nos grandes palcos e contra as grandes equipas, mas sinceramente até nem é jogo, com o qual esteja muito preocupado. Chamem-me de pouco optimista, mas independentemente do nosso resultado (atenção que obviamente, quero sempre uma vitória), vou ficar a torcer que a Roma vença o Dínamo. A Roma vencer? Isso é mau para o Sporting pensam vocês. Sim, será mau, pois hipoteca as hipóteses de passarmos à próxima fase da Champions, mas eu já vi este filme muitas vezes e prefiro garantir um lugar na UEFA do que ficar fora da Europa, já em Dezembro.
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Para finalizar, uma palavra para o Rui Patrício. Se há um ano se estreou na Madeira e foi herói (ao defender um penalty, "feito" um metro fora da área) agora em Matosinhos já muitos queriam cruxificar o miúdo. Para mim não esteve bem, mas também teve algum azar no auto-golo de Abel e se o deixarem, vai-se fazer um dos melhores guarda-redes portugueses, no futuro. Paulo Bento já disse que vai ser titular em Manchester e eu apoio a 100%. Até porque, as constantes lesões e os atrasos de Stojkovic, já me começam a "cheira mal".
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Força Sporting! É neste momento que precisas de nós! E eu como sempre, cá estarei para te apoiar!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Parabéns Portugal

Independentemente de tudo o que se possa dizer e escrever, o que é facto e objectivo é que mais uma vez Portugal vai estar numa fase final de uma competição importante.

É preciso que nos recordemos todos que, num passado muito recente, eram muito raras as vezes em que estávamos nas montras mais importantes do futebol internacional.

Por outro lado, é oportuno também dizer que, a humildade e a postura dos grandes, tanto se vê nos momentos de derrota como nos de vitória (a interpretação deste paragrafo fica à V/ consideração - porque mais não quero dizer).

Saudações leoninas, mas acima de tudo desportivas,

Afiando Garras

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Os assobios em Leiria



Já quando se trata do Sporting e em Alvalade, é coisa que detesto! Agora parece que pegou moda e até a nossa Selecção é assobiada em território nacional. Podem não gostar de Scolari, podem não concordar com luso-brasileiros na Selecção, podem até achar que Portugal pode fazer muito mais, mas a mim, não me entra na cabeça estar a assobiar Portugal!
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Para mim, cidade portuguesa, onde a Selecção jogasse e fosse assobiada, nunca mas nunca mais a Selecção lá deveria fazer jogo nenhum!
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É a minha opinião e vale o que vale. Mas se uns se acham no direito de assobiar, eu também tenho do direito de os criticar!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Agora que a Selecção está perto do Euro...



Hoje, que a Selecção Nacional joga um dos dois jogos decisivos, para marcar presença no próximo Europeu, relembro aqui os elementos, que participaram na fase de qualificação para o Euro '84, o primeiro Campeonato da Europa, em que Portugal, conseguiu marcar presença na fase final.
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Um desafio: Sabem identificar todos os jogadores presentes na foto? Os "blogueiros" que se abstenha se faz favor, que sabem isso de cor - :) - dêem a palavra aos visitantes ;)

Quando tenho que dizer...



Nem sempre acompanho esses intitulados programas que "falam de futebol", como é o caso do Dia Seguinte ou o Trio D'Ataque, até porque, além de por vezes não ter tempo, não tenho paciência para o que lá se diz.
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De qualquer maneira, ao contrário do que alguns "génios" já me criticaram, sou alguém ponderado. Que crítico quando acho que devo criticar, que olho para o meu umbigo antes de falar dos outros, que defendo o meu clube e critíco os outros, mas que também reconheço as qualidades que eles têm.
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Isto tudo para quê? Para deixar uma palavra relativamente ao Sr. Rui Moreira, que faz parte do painel residente do programa Trio D'Ataque e que para quem não sabe, "defende" o FC Porto. Gostei da sua frontalidade, da sua racionalidade e da sua humildade, quando esta semana falou do seu clube e principalmente da actuação na Amadora. Se por vezes já o critiquei, não é a primeira vez que acho que é alguém justo, honesto e que principalmente percebe de futebol.
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Apesar dele não ser sportinguista, e como eu acho que a maioria dos sportinguistas, ao contrário do que às vezes nos acusam, até são dos adeptos que mais reconhecem qualidades nos adversários, não podia deixar de colocar aqui uma palavra, sobre a pessoa em questão.
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É um senhor e sabe de futebol... o que hoje em dia rareia, principalmente pelas televisões portuguesas.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Indignos!

É isso mesmo! Hoje os jogadores do Sporting da equipa que foram na passada quarta-feira...

E, pior, foram indignos do Clube que representam!

Neste tipo de situações com as equipas (ditas) grandes é costume recorrer-se a um chavão que reza que "mandaram as camisolas". Hoje, porém, nem isso mandaram. Resolveram envergar umas coisas pretas, escuras como a exibição, negras como o futuro de quem encara uma partida com aquela passividade e que em nada me identifica o Sporting Clube de Portugal.

Não souberam aproveitar (mais um) deslize daqueles que iam embalados para encomendar as faixas e que, hoje, deixaram-se empatar da mesma forma estúpida e infantil (ou pior porque cometeram um penalty e tinham 2 golos de vantagem a 5 minutos do fim) que aconteceu ao Sporting na quarta e que, na altura, todos disseram que ao Porto nunca aconteceria.

É preciso acreditar que eles cometem erros. Que eles também tremem e que teremos que os aproveitar.

Mas o Sporting resolve fazer uma exibição que o próprio treinador a classifica, fria e objectivamente, desta forma.

O treinador do Sporting, que, diga-se, também teve o seu "momento Carlos Queirós", com a substituição que fez ao intervalo. Digo isto com todo o respeito e admiração que Paulo Bento me merece e que justifica que continue a confiar nele: se o Sporting está no lugar que o merece, como ele diz, isso também se deve a ele, não só como responsável pelos jogadores do Sporting, enquanto treinador, como também por ter sido autor de uns "tirinhos no pé"...

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Não Sr. Freitas, não sofre!


Foto: Vítor Chi (Record)

O Sr. Carlos Freitas achou que seria altura, depois do Sporting (esperamos) ter atravessado uma fase menos boa, de limpar a sua imagem e desatar a dar entrevistas, começando pelo canal em que tem os melhores contactos e acabando nos jornais em que colaborou.

Resta-lhe a prova fácil que se traduz nas respostas que ele dará aos adeptos do Sporting às perguntas que lhe farão através do site e que passem no “crivo” dos senhores do Sporting, como a última fase” deste “programa de lavagem”…

Diz, então, o Sr. Freitas que necessitava de um período de reflexão, para fazer uma avaliação do trajecto dele no Sporting, porque estava a sentir na pele o “enfoque” muito acentuado de que tudo o que estava a correr menos bem no Sporting se devia a ele e pretendia questionar-se até que ponto a sua presença estaria a ser benéfica.

Ora, eu, por norma, sou apologista da tese que defende que estas reflexões se fazem no final de cada época, quando se faz um balanço da mesma e não à primeira contestação que 20 ou 30 sujeitos lhe fazem no calor da ressaca de um resultado menos positivo. Reflectir quando os jogadores e a equipa técnica atravessam um período menos bom (talvez o pior desde a “era Paulo Bento”) parece-me uma atitude aproximada àquela que os ratos têm quando o navio começa a dar mostras que pode afundar…

Do resto que eu li do que o Sr. Freitas disse, parece-me óbvio e normal e, em vez de ter estado a reflectir, poderia era ter dito o que disse para “apaziguar as hostes”, em vez de achar agora que era importante dar uma justificação pela sua tomada de posição “reflexiva”.

Quanto aos títulos (7 em 7 anos, segundo o Sr. Freitas), queria só lembrar ao Sr. Freitas que o célebre “Projecto Roquette” previa que o Sporting ganhasse 3 campeonatos em cada 5, pelo que 2 em 7, parece-me afastado dessa objectivo…

Agora tenho é que dizer ao Sr. Freitas (apesar de até não o achar responsável por isso - ou pelo menos o principal), que ele não sentiu a dor que “todos sentiram” ao perder a final da Taça UEFA. Não sentiu essa dor, porque não soube o que foi perder um dia inteiro (das 6 até às 21 horas) para comprar um bilhete, gastar dinheiro nesse bilhete, viver a expectativa de um dia inteiro, continuada para a primeira parte do jogo e, em 45 minutos, o “mundo” ruir aos seus pés. Quando muito sofreu a desilusão de um “título” perdido e de menos um bónus na sua conta bancária que, a julgar pelo último que recebeu, deveria ser bem substancial…

O Sr. Freitas também não sabe o que é sofrer pelo Sporting, porque não sofre pelo Sporting desde que se lembra.

Não sabe, porque não ia ao Estádio José Alvalade ver os jogos do Sporting para torcer pela vitória da equipa.

Não sabe, porque nunca foi ver um jogo de uma das muitas modalidades que o Sporting tinha na altura.

Não sabe, porque não sofreu a desilusão de, época atrás de época, não ganhar um título e, ainda assim, manter sempre uma fé inabalável que a glória estava próxima.

Não sabe, porque não viu um campeonato escapar-lhe como areia fina entre as mãos, devido a um jogador ter feito o jogo da vida dele.

Não sabe, porque não lhe doeu a alma quando o antigo Estádio José Alvalade foi demolido.

Não sabe, Sr. Freitas, porque, em suma, vive DO Sporting e não vive nem pode viver O Sporting como uma paixão sem limites, como algo mais que a sua entidade patronal, que lhe paga principescamente e que, quanto mais não fosse por isso, lhe deve ter respeito. A quem o dirige e aos milhares de adeptos que a suportam.

Não, Sr. Freitas, o senhor não sofre com as derrotas do Sporting tanto quanto eu sofro!

O futebol assim é cruel - um olhar espanhol ao Sporting-Roma

Vale a pena ler.

http://planetaaxel.blogspot.com/2007/11/el-ftbol-es-as-de-cruel.html

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A Sorte é para quem Tem!


Quando ao minuto 89, o Sporting sofreu o injusto golo que ditou o empate frente à Roma, enviei uma mensagem ao meu irmão que dizia: “somos mesmo uma equipa sem sorte”. Acho que foi isto que pensaram não só todos os milhares de adeptos que como eu estiveram ontem em Alvalade mas também aqueles que viram o jogo pela televisão.

Não acredito que naquele maldito minuto, não estivéssemos todos a comungar o mesmo pensamento. Aquele maldito minuto 89. Que tristeza, que raiva, que frustração, não merecíamos isso.

Fomos uma equipa sem sorte, mesmo quando após sofremos um golo madrugador, fomos à procura dela. Fizemos um bom jogo, com raiva, com querer, com personalidade, banalizámos a Roma durante quase todo o jogo. Demos a volta ao resultado merecidamente pois fomos superiores. E depois aquele maldito minuto 89.

Os nossos detractores dizem que somos como o Calimero, dizemos sempre que quando perdemos ou empatamos a culpa é da arbitragem ou da falta de sorte, mas até eles vão ter que reconhecer o que ontem foi evidente.

Uma arbitragem escandalosa sonega-nos um golo limpo, apita faltas inexistentes, mostra cartões a pedido dos italianos, não mostrando um segundo cartão amarelo a Cicinho, que daria a expulsão, empurra-nos para o nosso meio-campo o que a Roma não conseguiu fazer. E quando parecia que iríamos ser superiores a isso tudo, surgiu aquele maldito minuto 89.

Podem-me dizer que a sorte e o azar fazem parte do jogo. Eu sei! Podem afirmar que senão tivéssemos deixado Cassetti e Pizarro rematar sem oposição, teríamos ganho. Claro que sim, fomos macios a defender! Podem até argumentar que cometemos erros infantis e que uma equipa mais adulta e personalizada tinha “morto o jogo” e feito o 3-1. E eu digo que fizemos mas o belga Frank De Bleeckere foi melhor que Doni, pois resolveu o lance melhor que o guarda-redes italiano, anulando o golo. Mas por favor não esqueçam o maldito minuto 89.

Porque se tivéssemos a sorte do Benfica (e nunca vi equipa que a tenha em tão grande quantidade) aos 90+3 fazíamos o 3-2 e na sequência de uma falta inexistente que era para calar esses "romanos loucos".


Assim, só ficou aquele maldito minuto 89.

Mais fortes que (quase) tudo...



foto: Paulo Calado (Record)

O Sporting ontem deu uma verdadeira manifestação daquilo que deve ser a forma da equipa encarar o jogo. Pena os deuses do futebol nada quererem com a equipa...

O Sporting foi mais forte que aquela infantilidade que fez com que a Roma marcasse no primeiro (e único na primeira parte) remate à baliza de Tiago. Foi mais forte porque não se deixou abalar por essa contrariedade e, após um curto período de adaptação à situação, fez aquilo que uma equipa que quer ganhar deve fazer - encostou o adversário "às cordas".

E de tanto o pressionar o adversário cometeu uma primeira falha grave - o guarda-redes Doni, pressionado por Liedson, introduz bem a bola na sua própria baliza sem que aquele o tivesse sequer tocado num "farripo de cabelo" (como diria Scolari). O árbitro auxiliar manteve-se impávido e sereno junto à bandeirola de canto e o árbitro inventa uma falta para tentar sair de uma forma minimamente airosa de toda aquela situação, pois não sabia o que havia de fazer.

Mas este gravíssimo erro com influência directa e decisiva para o resultado (para quando a bola com chip, senhores da FIFA e da UEFA?), que poderia abalar a equipa, teve o condão de a fazer acreditar que era possível marcar e que devia continuar a pressionar o Roma.

Dessa pressão resultou o primeiro golo do Sporting, depois de mais um erro da equipa italiana e graças ao oportunismo de Liedson.

O Sporting continuou a pressionar o adversário, talvez não tão intensamente, mas de forma clara e inequívoca, rematando à baliza, não deixando o adversário partir para o contra-ataque e fazendo de Tiago um mero espectador durante a primeira parte.

Na segunda parte, o Roma entrou diferente e o Sporting percebeu também que não podia aguentar aquele ritmo durante mais 45 minutos. O jogo foi mais dividido, mas o Sporting sempre mais perigoso, apenas consentindo que o Roma criasse perigo por causa de uma certa falta de maturidade, devido a perdas de bola perigosas a meio-campo.

Até que de um centro-remate de Izmailov, Liedson acreditou naquilo que poucos acreditariam - que conseguia fazer golo. O Sporting passa a ceder o domínio de jogo ao adversário, até fruto da alteração táctica que havia sido feita pouco antes do golo (Yannick por Vukcevic).

O Roma vê os papéis invertidos e tenta reagir. Mais uma vez, o árbitro belga pensa dar o seu "contributo" e na dúvida decide sempre a favor do Roma. O expoente máximo desse seu "contributo" é a pressão que fez cada vez que Tiago repunha a bola nos pontapés de baliza, algo que nunca fizera a Doni quando este, com o resultado a seu favor, queimava, claramente, tempo.

O Sporting poderia, nesta fase, ter sido mais matreiro. Procurar ter mais a bola na sua posse, tentar o terceiro golo com mais calma e não em jogadas individuais que proporcionavam contra-ataques do adversário. Porém, ainda assim, o Sporting foi mais perigoso, criou as melhores oportunidades, mas não soube "matar" o jogo.

A 1 minuto do fim veio o cínico golo italiano. Depois de tabelar na sola de Moutinho, Polga, ao esticar-se, desvia a bola do alcance de Tiago que, todo balanceado para o lado contrário, não teve hipótese de chegar à bola. Em Alvalade o silêncio foi ensurdecedor...

Com este golo (e o ponto) caído do céu, o Sporting fica em posição mais difícil de conseguir o primeiro objectivo - ser apurado para a fase seguinte da Champions League.

Difícil, mas não impossível. Assim o Sporting encare os jogos que lhe faltam e acredite como neste jogo acreditou.

Agora há que aproveitar a boa fase da equipa para ganhar o próximo jogo contra o Braga e afastar, de vez, aquilo que os "arautos da desgraça" costumeiros apelidaram de "crise".

Ontem vim triste, mas orgulhoso!

P.S.: Para a Juve Leo: Viola é Fiorentina. Lazio é biancocelesti. Se queriam "picar" os adeptos da Roma ontem com a tarja «Viola Sempre», acabaram por fazer triste figura...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Glória só com muito Esforço, Dedicação e Devoção



ESFORÇO para correr mais do que o adversário e acreditar que cada lance não está perdido; que o remate terá o destino da baliza; que aquela desmarcação será fatal; que a posse de bola será mantida a todo o custo; que aquele corte será crucial; que aquele lance será ganho e aquela defesa impossível conseguida. Para suar a camisola sagrada que foi tão dignamente envergada por outros jogadores em tantas tardes e noites de glória. Para justificar precisamente que merecem envergá-la e que noites como a de hoje não acontecem todos os dias nem a todos os jogadores.

DEDICAÇÃO de quem serve o clube (e que deveria despender mais de uma hora diária para tal tarefa); de quem deveria entender que é um orgulho servir o Sporting, estar presente nos bons, mas sobretudo nos maus momentos; de quem deveria sempre transmitir uma imagem positiva, naquilo que diz e faz, pois serve um clube verdadeiramente centenário, com um enorme e rico historial e que deve, por isso, estar à altura dos seus pergaminhos.

DEVOÇÃO de quem apoia incondicionalmente o clube e não assobia quem veste a camisola com o leão rampante ao peito; de quem, não se importando com os sacrifícios que faz, vai ao estádio gritar, aplaudir, contribuir para escorar a exibição da equipa, sendo o 12º jogador.

Só assim se atinge a GLÓRIA em jogos como o de hoje e se ganha o respeito dos adversários e admiração dos adeptos

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Espectáculo ou as magnificas sandes de entremeada?

Quando procuramos uma actividade recreativa, desportiva ou cultural, ou pretendemos “apenas” cultivarmo-nos (mente e/ou corpo), ou “participamos” pelo simples gosto das actividades em si mesmo, ou, ainda, entramos na busca (apelativa) do prazer pelo puro entretenimento, diversão e espectáculo.

No que diz respeito ao desporto, não me parece que aprendamos grandes lições, por isso o conceito encaixa-se no perfil do entretenimento, diversão e espectáculo, já que ”apenas” somos espectadores – neste caso (até) “não praticantes”. É importante também que se diga, que existem alguns “espectáculos” que se enquadram nesta designação, mas que nos transferem conhecimento e informação para além do prazer e dos benefícios (sociais) evidentes e de alguns outros bons “exemplos”. Não é o caso.

Acresce o facto de, na maioria dos casos, estes espectáculos de entretenimento – jogos de futebol, serem de acesso restrito, ou por outras palavras, são de acesso generalizado a quem esteja disponível para pagar o ingresso. Relembro como “nota de rodapé” que estes ingressos, regra geral, não são nada baratos, para o nível médio de vida em Portugal.

Quando me refiro ao “apenas somos espectadores”, estava obviamente a enquadrar o raciocínio, já que esta vertente do espectáculo, que é o público, será mais importante do que se possa “pintar”, mesmo para a existência da própria actividade, tenha ela ou não uma forte componente económico-financeira numa empresa, região ou país.

Falando do SCP: Não é só a equipa de futebol que não dá espectáculo (quando isso acontece ultimamente). Os responsáveis do SCP e SAD também não o querem dar. Eu diria que é pelo facto de “não saberem mais”. São muito “fraquinhos, fraquinhos”, como diria o GF.

Pois, reparemos o que têm feito para manter de pé uma estrutura idealizada por eles, como complemento à vertente desportiva, que são todos os equipamentos contíguos ao relvado. Absolutamente (quase) nada. Ideias? Projectos? Que tal pensar nos associados? Que se lixe! Que se venda!

Pois, podemos concluir à imagem do que se passa com a gestão desses outros espaços contíguos às “4 linhas”, que a má gestão e a falta de imaginação são parte integrante destes “novos dirigentes”, com preocupações exclusivas de agradar à banca. Será que ainda não repararam que nem para “eles” (enquanto quadros de um clube e/ou SAD) são bons?

Sugestão: Eles que afastem os associados e deixem ficar os investidores e veremos que futuro os clubes têm.

Reparemos também no que têm feito para animar as tardes/noites no que diz respeito aos jogos em que somos convocados a estar presentes no nosso estádio? No inicio, no intervalo ou no final dos jogos? (quase) Nada. Excepção feita às moças “importadas” do basquetebol norte-americano via “holmes place”. Que até, deve dizer-se, não têm grande esplendor (apesar do esforço), num espaço tão amplo como é um estádio de futebol “aberto”.

Ainda me lembro que, no velhinho estádio de Alvalade, pelos menos nas competições europeias lá se ia fazendo qualquer coisinha, mesmo sem as condições ideais que um estádio “moderno” deve disponibilizar e oferecer. Agora, resta-nos esperar para ver, que bandeiras, papelinhos e faixas, as claques oficiais dos clubes trazem “desta vez”.

Pensei eu durante algum tempo que, com os novos estádios, nos iam trazer agradáveis surpresas em termos de entretenimento. Dei-lhes algum tempo de “vacatio” para ver se estaria a ser exigente ou acelerado demais. Mas, enganei-me redondamente, será que os 2 “screens” (que “roubaram” muitas centenas de lugares) só servem para passar publicidade e a composição das equipas e substituições? Será que a excelente acústica só serve para o “sumido” “speaker” gritar 3 vezes o nome Sporting antes do jogo começar? Será que o fosso só tem utilidade para apoio aos concertos, organizados por entidades “terceiras”? Será que…

Onde é que está o aproveitamento destas novas condições excepcionais? – Dizem! Onde é que está o respeito pelos “ clientes” que pagam bilhete e querem ser bem servidos (salvo aqui a vertente das “paixões clubistas” que não ligam a mais nada para além da bola que entra ou não entra na baliza).

Resta-me as bifanas com ligeiro travo a caril e o encontro sempre agradável com alguns Amigos.

Saudações leoninas, mas acima de tudo desportivas,

Afiando Garras

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

É um trinta e um este Liedson!



Não só pelo que marca, mas por tudo o que faz em campo, por toda a atitude que põe no seu jogo, não tenho dúvidas em dizer, que Liedson é dos melhores jogadores, que já vi passar pelo Sporting. Em 2001, este baiano de 29 anos era ainda um amador, que representava o Prudentópolis, no Paraná.
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Tornou-se profissional apenas em 2001/02, passou pelo Coritiba, pelo Flamengo e o Corinthians até em 2003, chegar a Alvalade. Liedson chegou sem alarido, desconhecido dos portugueses e estreou-se a 2 de Setembro de 2003, no Estádio das Antas, frente ao FC Porto, jogando 38 minutos. De lá para cá, tornou-se uma referência incontronável do Sporting, apontando 74 golos no campeonato, 13 nas provas europeias, 10 na Taça de Portugal e 3 na Taça da Liga.
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Mas Liedson é mais do que golos. Pela sua mobilidade, velocidade, técnica, disponibilidade física e táctica, pela sua entrega ao jogo, seja ele para que prova for, seja ele contra que adversário for, o "Levezinho" é hoje um símbolo do Sporting e é idolatrado por todos os sportinguistas. Um dia certo Presidente, de um clube rival disse: "Liedson é um jogador banal", ontem Liedson deu a resposta, ao apontar o seu centésimo golo, de "leão ao peito".
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Liedson resolve e não resolve poucas vezes! Parabéns "Levezinho"... és enorme!
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PS - Fontes citavam, que ontem Liedson atingiu os 99 golos, outras e o próprio, no "flash interview" da Sporttv referiam os 100 golos.