Segundo o site oficial do Sporting, esta frente é «caracterizada pelo funcionamento de todo o Clube de forma inovadora, conjugando a dedicação com a profissionalização de acordo com as condições reais, valorizando o presente sem hipotecar o futuro».
Tentemos, pois, desconstruir esta frase recheada de lugares comuns e praticamente vazia de conteúdo com alguns factos.
E de tal forma o fizeram bem (e tão escaldados estavam os Sportinguistas…) que, em determinadas alturas, as mudanças de presidência do Sporting fizeram-se, tranquila e consensualmente, por cooptação. De Roquette para Dias da Cunha e deste para Soares Franco. Todo este processo de sucessão (diria quase “monárquico”) fez com que os mesmos nomes se mantivessem no Sporting, ainda que alguns num esquema de rotatividade.
Quanto ao organigrama do Sporting e das diversas empresas do grupo, esse foi conhecendo várias mudanças. Várias extinções de empresas do grupo, mudanças de competências, reduções de pessoal (despedimento de funcionários antigos, mais concretamente) para “redução de custos”…e por aqui me fico.
O emblema do Sporting foi alterado unilateralmente, sem qualquer consulta aos sócios em Assembleia Geral, nesta fase do “Projecto Roquette” para “actualizarem-no”, disseram. Para que o Sporting passasse a ser conhecido pelo seu nome e não designado por “Sporting de Lisboa”. Os resultados, na minha opinião, foram quase nulos (já vi nas competições europeias o clube ser designado, p.ex. SC Portugal…) e o emblema passou a figurar nas camisolas (e em muitos outros locais) sem o «SCP» em coroa, como mandam os estatutos, os quais foram, inclusive, objecto de revisão no decurso do “Projecto”.
O site oficial mantém a “pobreza franciscana” do jornal e é desenvolvido pela mesma empresa que mantém os sites dos clubes rivais, com um estilo em tudo parecido e com um design confuso.
A política de angariação de sócios foi nula e só agora começam apelos desgarrados tendo em vista esse objectivo e depois do presidente do Sporting, publicamente e em entrevista, elogiar o presidente do clube rival no trabalho que ele está a fazer. Não compensa, hoje em dia e ao contrário do que chegou a acontecer, alguém fazer-se sócio para praticar uma modalidade no Sporting. Basta comparar os preços. O Sporting perde, assim, uma oportunidade de ouro para poder aglutinar as pessoas do meio onde está envolvido e poder fidelizar as crianças ao Sportinguismo como aconteceu em tempos. Os lugares anuais (Gamebox) ficaram este ano aquém do esperado e, de ano para ano, pouco ou nada foi feito na estratégia de lançamento do produto, com excepção dos anúncios publicitários bem conseguidos.
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