O meu confrade João Brites, uns posts mais abaixo, defendeu a saída do treinador do Sporting, alegando que estamos perante "o fim de um ciclo".
Eu, muito modestamente, não concordo com ele. Acho que é pior e mais grave, pois de que valerá termos o "melhor treinador do Mundo" se temos os "piores dirigentes de Portugal"?
No passado domingo, o Sporting perdia o 12º ponto em 12 jornadas (média de 1 ponto por jornada) para o líder do campeonato e o presidente do Sporting primava, mais uma vez, pela ausência na partida enquanto que, no final, o Conselho Directivo do clube emitia um comunicado vergonhoso, culminando uma série de "troca de galhardetes" que não dignifica ninguém, a começar pelo Sporting e cujo conteúdo é oco, idiota e de "efeito placebo", pois gostaria que me explicassem o significado do Sporting declarar determinado indivíduo "persona non grata"...
É nisto que gastam tempo os nossos dirigentes? É assim que dignificam o Clube? São estas as principais preocupações de quem tem as rédeas do destino do Sporting Clube de Portugal?
Penso, isso sim, que estamos no fim de um ciclo, no fim de um "projecto" que alguém resolveu denominar de "Projecto Roquette", e que seria aquele que faria o Sporting retomar o desígnio do Visconde de Alvalade e sermos "tão grandes como os maiores da Europa".
De acordo com a "História Resumida do Sporting", em 1996 o nosso clube iniciou "um novo ciclo de vida, por acção de José Roquette e outros dirigentes caracterizados por uma dinâmica transformadora". Segundo a mesma fonte "As acções integradas neste novo ciclo ficaram conhecidas como «Projecto Roquette», entendido globalmente como uma dinâmica de modernização do Clube em três frentes: a desportiva, com racionalização e valorização de meios através de formas actualizadas de funcionamento; a patrimonial, capaz de proporcionar a transformação de bens inertes em estruturas desportivas e multifuncionais rentáveis; e a organizacional, caracterizada pelo funcionamento de todo o Clube de forma inovadora, conjugando a dedicação com a profissionalização de acordo com as condições reais, valorizando o presente sem hipotecar o futuro".
Hoje, passados que estão 10 anos desde o início deste novo "ciclo de vida", é chegada a hora de fazer o balanço destas "três frentes". É o que tentarei fazer nos posts futuros, analisando as três referidas frentes, para que possamos verificar se o que foi prometido pelo, então, Presidente do Sporting foi, efectivamente, cumprido.
Eu, muito modestamente, não concordo com ele. Acho que é pior e mais grave, pois de que valerá termos o "melhor treinador do Mundo" se temos os "piores dirigentes de Portugal"?
No passado domingo, o Sporting perdia o 12º ponto em 12 jornadas (média de 1 ponto por jornada) para o líder do campeonato e o presidente do Sporting primava, mais uma vez, pela ausência na partida enquanto que, no final, o Conselho Directivo do clube emitia um comunicado vergonhoso, culminando uma série de "troca de galhardetes" que não dignifica ninguém, a começar pelo Sporting e cujo conteúdo é oco, idiota e de "efeito placebo", pois gostaria que me explicassem o significado do Sporting declarar determinado indivíduo "persona non grata"...
É nisto que gastam tempo os nossos dirigentes? É assim que dignificam o Clube? São estas as principais preocupações de quem tem as rédeas do destino do Sporting Clube de Portugal?
Penso, isso sim, que estamos no fim de um ciclo, no fim de um "projecto" que alguém resolveu denominar de "Projecto Roquette", e que seria aquele que faria o Sporting retomar o desígnio do Visconde de Alvalade e sermos "tão grandes como os maiores da Europa".
De acordo com a "História Resumida do Sporting", em 1996 o nosso clube iniciou "um novo ciclo de vida, por acção de José Roquette e outros dirigentes caracterizados por uma dinâmica transformadora". Segundo a mesma fonte "As acções integradas neste novo ciclo ficaram conhecidas como «Projecto Roquette», entendido globalmente como uma dinâmica de modernização do Clube em três frentes: a desportiva, com racionalização e valorização de meios através de formas actualizadas de funcionamento; a patrimonial, capaz de proporcionar a transformação de bens inertes em estruturas desportivas e multifuncionais rentáveis; e a organizacional, caracterizada pelo funcionamento de todo o Clube de forma inovadora, conjugando a dedicação com a profissionalização de acordo com as condições reais, valorizando o presente sem hipotecar o futuro".
Hoje, passados que estão 10 anos desde o início deste novo "ciclo de vida", é chegada a hora de fazer o balanço destas "três frentes". É o que tentarei fazer nos posts futuros, analisando as três referidas frentes, para que possamos verificar se o que foi prometido pelo, então, Presidente do Sporting foi, efectivamente, cumprido.
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