quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A Sorte é para quem Tem!


Quando ao minuto 89, o Sporting sofreu o injusto golo que ditou o empate frente à Roma, enviei uma mensagem ao meu irmão que dizia: “somos mesmo uma equipa sem sorte”. Acho que foi isto que pensaram não só todos os milhares de adeptos que como eu estiveram ontem em Alvalade mas também aqueles que viram o jogo pela televisão.

Não acredito que naquele maldito minuto, não estivéssemos todos a comungar o mesmo pensamento. Aquele maldito minuto 89. Que tristeza, que raiva, que frustração, não merecíamos isso.

Fomos uma equipa sem sorte, mesmo quando após sofremos um golo madrugador, fomos à procura dela. Fizemos um bom jogo, com raiva, com querer, com personalidade, banalizámos a Roma durante quase todo o jogo. Demos a volta ao resultado merecidamente pois fomos superiores. E depois aquele maldito minuto 89.

Os nossos detractores dizem que somos como o Calimero, dizemos sempre que quando perdemos ou empatamos a culpa é da arbitragem ou da falta de sorte, mas até eles vão ter que reconhecer o que ontem foi evidente.

Uma arbitragem escandalosa sonega-nos um golo limpo, apita faltas inexistentes, mostra cartões a pedido dos italianos, não mostrando um segundo cartão amarelo a Cicinho, que daria a expulsão, empurra-nos para o nosso meio-campo o que a Roma não conseguiu fazer. E quando parecia que iríamos ser superiores a isso tudo, surgiu aquele maldito minuto 89.

Podem-me dizer que a sorte e o azar fazem parte do jogo. Eu sei! Podem afirmar que senão tivéssemos deixado Cassetti e Pizarro rematar sem oposição, teríamos ganho. Claro que sim, fomos macios a defender! Podem até argumentar que cometemos erros infantis e que uma equipa mais adulta e personalizada tinha “morto o jogo” e feito o 3-1. E eu digo que fizemos mas o belga Frank De Bleeckere foi melhor que Doni, pois resolveu o lance melhor que o guarda-redes italiano, anulando o golo. Mas por favor não esqueçam o maldito minuto 89.

Porque se tivéssemos a sorte do Benfica (e nunca vi equipa que a tenha em tão grande quantidade) aos 90+3 fazíamos o 3-2 e na sequência de uma falta inexistente que era para calar esses "romanos loucos".


Assim, só ficou aquele maldito minuto 89.

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