foto: Paulo Calado (Record)
O Sporting ontem deu uma verdadeira manifestação daquilo que deve ser a forma da equipa encarar o jogo. Pena os deuses do futebol nada quererem com a equipa...
O Sporting foi mais forte que aquela infantilidade que fez com que a Roma marcasse no primeiro (e único na primeira parte) remate à baliza de Tiago. Foi mais forte porque não se deixou abalar por essa contrariedade e, após um curto período de adaptação à situação, fez aquilo que uma equipa que quer ganhar deve fazer - encostou o adversário "às cordas".
E de tanto o pressionar o adversário cometeu uma primeira falha grave - o guarda-redes Doni, pressionado por Liedson, introduz bem a bola na sua própria baliza sem que aquele o tivesse sequer tocado num "farripo de cabelo" (como diria Scolari). O árbitro auxiliar manteve-se impávido e sereno junto à bandeirola de canto e o árbitro inventa uma falta para tentar sair de uma forma minimamente airosa de toda aquela situação, pois não sabia o que havia de fazer.
Mas este gravíssimo erro com influência directa e decisiva para o resultado (para quando a bola com chip, senhores da FIFA e da UEFA?), que poderia abalar a equipa, teve o condão de a fazer acreditar que era possível marcar e que devia continuar a pressionar o Roma.
Dessa pressão resultou o primeiro golo do Sporting, depois de mais um erro da equipa italiana e graças ao oportunismo de Liedson.
O Sporting continuou a pressionar o adversário, talvez não tão intensamente, mas de forma clara e inequívoca, rematando à baliza, não deixando o adversário partir para o contra-ataque e fazendo de Tiago um mero espectador durante a primeira parte.
Na segunda parte, o Roma entrou diferente e o Sporting percebeu também que não podia aguentar aquele ritmo durante mais 45 minutos. O jogo foi mais dividido, mas o Sporting sempre mais perigoso, apenas consentindo que o Roma criasse perigo por causa de uma certa falta de maturidade, devido a perdas de bola perigosas a meio-campo.
Até que de um centro-remate de Izmailov, Liedson acreditou naquilo que poucos acreditariam - que conseguia fazer golo. O Sporting passa a ceder o domínio de jogo ao adversário, até fruto da alteração táctica que havia sido feita pouco antes do golo (Yannick por Vukcevic).
O Roma vê os papéis invertidos e tenta reagir. Mais uma vez, o árbitro belga pensa dar o seu "contributo" e na dúvida decide sempre a favor do Roma. O expoente máximo desse seu "contributo" é a pressão que fez cada vez que Tiago repunha a bola nos pontapés de baliza, algo que nunca fizera a Doni quando este, com o resultado a seu favor, queimava, claramente, tempo.
O Sporting poderia, nesta fase, ter sido mais matreiro. Procurar ter mais a bola na sua posse, tentar o terceiro golo com mais calma e não em jogadas individuais que proporcionavam contra-ataques do adversário. Porém, ainda assim, o Sporting foi mais perigoso, criou as melhores oportunidades, mas não soube "matar" o jogo.
A 1 minuto do fim veio o cínico golo italiano. Depois de tabelar na sola de Moutinho, Polga, ao esticar-se, desvia a bola do alcance de Tiago que, todo balanceado para o lado contrário, não teve hipótese de chegar à bola. Em Alvalade o silêncio foi ensurdecedor...
Com este golo (e o ponto) caído do céu, o Sporting fica em posição mais difícil de conseguir o primeiro objectivo - ser apurado para a fase seguinte da Champions League.
Difícil, mas não impossível. Assim o Sporting encare os jogos que lhe faltam e acredite como neste jogo acreditou.
Agora há que aproveitar a boa fase da equipa para ganhar o próximo jogo contra o Braga e afastar, de vez, aquilo que os "arautos da desgraça" costumeiros apelidaram de "crise".
Ontem vim triste, mas orgulhoso!
P.S.: Para a Juve Leo: Viola é Fiorentina. Lazio é biancocelesti. Se queriam "picar" os adeptos da Roma ontem com a tarja «Viola Sempre», acabaram por fazer triste figura...
O Sporting ontem deu uma verdadeira manifestação daquilo que deve ser a forma da equipa encarar o jogo. Pena os deuses do futebol nada quererem com a equipa...
O Sporting foi mais forte que aquela infantilidade que fez com que a Roma marcasse no primeiro (e único na primeira parte) remate à baliza de Tiago. Foi mais forte porque não se deixou abalar por essa contrariedade e, após um curto período de adaptação à situação, fez aquilo que uma equipa que quer ganhar deve fazer - encostou o adversário "às cordas".
E de tanto o pressionar o adversário cometeu uma primeira falha grave - o guarda-redes Doni, pressionado por Liedson, introduz bem a bola na sua própria baliza sem que aquele o tivesse sequer tocado num "farripo de cabelo" (como diria Scolari). O árbitro auxiliar manteve-se impávido e sereno junto à bandeirola de canto e o árbitro inventa uma falta para tentar sair de uma forma minimamente airosa de toda aquela situação, pois não sabia o que havia de fazer.
Mas este gravíssimo erro com influência directa e decisiva para o resultado (para quando a bola com chip, senhores da FIFA e da UEFA?), que poderia abalar a equipa, teve o condão de a fazer acreditar que era possível marcar e que devia continuar a pressionar o Roma.
Dessa pressão resultou o primeiro golo do Sporting, depois de mais um erro da equipa italiana e graças ao oportunismo de Liedson.
O Sporting continuou a pressionar o adversário, talvez não tão intensamente, mas de forma clara e inequívoca, rematando à baliza, não deixando o adversário partir para o contra-ataque e fazendo de Tiago um mero espectador durante a primeira parte.
Na segunda parte, o Roma entrou diferente e o Sporting percebeu também que não podia aguentar aquele ritmo durante mais 45 minutos. O jogo foi mais dividido, mas o Sporting sempre mais perigoso, apenas consentindo que o Roma criasse perigo por causa de uma certa falta de maturidade, devido a perdas de bola perigosas a meio-campo.
Até que de um centro-remate de Izmailov, Liedson acreditou naquilo que poucos acreditariam - que conseguia fazer golo. O Sporting passa a ceder o domínio de jogo ao adversário, até fruto da alteração táctica que havia sido feita pouco antes do golo (Yannick por Vukcevic).
O Roma vê os papéis invertidos e tenta reagir. Mais uma vez, o árbitro belga pensa dar o seu "contributo" e na dúvida decide sempre a favor do Roma. O expoente máximo desse seu "contributo" é a pressão que fez cada vez que Tiago repunha a bola nos pontapés de baliza, algo que nunca fizera a Doni quando este, com o resultado a seu favor, queimava, claramente, tempo.
O Sporting poderia, nesta fase, ter sido mais matreiro. Procurar ter mais a bola na sua posse, tentar o terceiro golo com mais calma e não em jogadas individuais que proporcionavam contra-ataques do adversário. Porém, ainda assim, o Sporting foi mais perigoso, criou as melhores oportunidades, mas não soube "matar" o jogo.
A 1 minuto do fim veio o cínico golo italiano. Depois de tabelar na sola de Moutinho, Polga, ao esticar-se, desvia a bola do alcance de Tiago que, todo balanceado para o lado contrário, não teve hipótese de chegar à bola. Em Alvalade o silêncio foi ensurdecedor...
Com este golo (e o ponto) caído do céu, o Sporting fica em posição mais difícil de conseguir o primeiro objectivo - ser apurado para a fase seguinte da Champions League.
Difícil, mas não impossível. Assim o Sporting encare os jogos que lhe faltam e acredite como neste jogo acreditou.
Agora há que aproveitar a boa fase da equipa para ganhar o próximo jogo contra o Braga e afastar, de vez, aquilo que os "arautos da desgraça" costumeiros apelidaram de "crise".
Ontem vim triste, mas orgulhoso!
P.S.: Para a Juve Leo: Viola é Fiorentina. Lazio é biancocelesti. Se queriam "picar" os adeptos da Roma ontem com a tarja «Viola Sempre», acabaram por fazer triste figura...
Sem comentários:
Enviar um comentário