quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Os 1782 dias de Polga...



14 de Novembro de 2003, frente ao Paraná, tinha sido a útima vez, que Anderson Polga tinha festejado um golo de sua autoria, ainda com a camisola do Grêmio. A principal missão de um defesa, não é obviamente marcar golos, contudo, no futebol de hoje e onde as bolas paradas têm determinante importância, estes homens que passam a vida a evitar os golos do adversário, acabam por também apontar golos decisivos. Não precisamos recuar muito, para no Sporting nos lembrarmos dos golos de André Cruz, de Beto ou até mesmo de Tonel, que chegou a Alvalade já depois de Polga.
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Anderson Polga chegou a Alvalade em 2003, com o estatuto de campeão do mundo, conquistado no ano antes no Mundial Coreia/Japão e na sua primeira época com Fernando Santos, chegou a deixar algumas dúvidas no ar, relativamente à sua adaptação à realidade europeia. Passou por momentos menos bons, por algumas falhas, chegou a passar pelo banco dos suplentes, já na era Peseiro, mas desde há duas épocas para cá, principalmente desde a época passada e até ao jogo de ontem, Polga tem sido uma referência, o esteio, o comandante da defesa do Sporting.
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Não digo agora isto, por ontem ter marcado o seu primeiro golo, em jogos oficiais depois de tanto tempo, nem sequer por ter sido, o golo que nos deu a vitória em Kiev, mas sim, porque Polga já há muito tempo merecia uma referência, pelo seu profissionalismo, pela sua entrega e pela qualidade apresentada em campo, principalmente no último ano e meio.
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Continuo a perguntar... como pode este homem ficar fora dos seleccionados de Dunga?

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