quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Será que é desta?
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Depois das "rotatividades" tem de vir o equilíbrio...
Ora bem, não podia concordar mais. E até concretizo: o Miguel Veloso dá segurança ao sector intermédio da equipa do Sporting, pelo que não há necessidade de o fazer recuar para o sector defensivo, onde temos mais dois centrais para poder utilizar (Gladstone e Paulo Renato), já para não falar de outros que mandámos embora (como o Semedo e o Daniel Carriço, p.ex.).
Agora temos de encontrar um "equilíbrio", meu caro Paulo Bento, porque na 1.ª mão a equipa foi desequilibrada, a pretexto de fazer descansar os jogadores por causa do jogo com o Roma e fazendo uso da tão propalada "rotatividade". Agora, vamos ter de ganhar com 2 golos de diferença, ir "atrás do prejuízo" da 1.ª mão, enquanto podíamos ter resolvido (ou contribuído para isso) a eliminatória nessa altura.
É este apelo pela vertigem, a propensão para dar tiros no pé, que eu não consigo compreender no Sporting. E não é de hoje.
Domingo teremos um jogo contra a Naval que, à partida, poderia pensar-se que seria mais acessível, mas que, com a diferença pontual que registamos para o primeiro lugar e com a mudança de treinador registada na Figueira da Foz, deve ser encarado com todas as cautelas necessárias.
Mais uma vez, devido ao jogo de quarta contra o Roma, temo pela tal "necessidade" de dar descanso a quem, passados 2 meses desde o início do campeonato está "cansado"...
Domingo não irei aplaudir a equipa quando ela entrar. Será a minha forma de protesto, não pelos maus resultados, mas pela falta de querer, de garra, de empenho, de vontade de lutar contra as adversidades para a procura da vitória.
Espero que amanhã me dêem razões para ficar a pensar duas vezes...
"Bestial ou Besta"?
Tarik Sektioui, avançado do F.C.Porto, uma das contratações de Co Adriaanse, fez uma primeira época no clube muito má, foi preterido pelo holandês e mais tarde por Jesualdo Ferreira, foi arrasado pela comunicação social, tendo sido emprestado a um clube holandês de segundo nível. Regressou esta época ao F.C.Porto e quando todos diziam que não tinha lugar no plantel e iria ser dispensado, é neste momento titular, tem feito boas exibições e marcado golos. “Besta ou Bestial"?
Paulo Bento, conquistou uma Taça de Portugal e uma Supertaça, dois segundos lugares no campeonato que equivaleram a duas entradas directas na Liga dos Campeões. Foi um treinador bestial?
Perdemos com o Fátima, com a Roma, empatámos um jogo com o Nacional. Estamos a jogar sem chama, sem garra e sem confiança. Será o treinador uma “besta”?
Como alguns jogadores na equipa, Paulo Bento ainda necessita de ganhar experiência e maturidade que só os jogos podem dar.
Reconheço que ele é teimoso, viu-se isso frente ao Nacional, bastava ainda na primeira parte ter posto o Miguel Veloso no meio-campo, para provavelmente ganharmos o jogo. Errou, mas errar é humano, não o reconhecer é burrice.
Adrien e Paulo Renato são jogadores a quem devia ser dada uma oportunidade, Varela não devia ter saído, Paredes e Farnerud, são apostas falhadas, continuar a pô-los em campo é não acrescentar nada ao valor da equipa. De que serve jogar com um homem alto na área adversária (Purovic), se não lhe chegarem lá as bolas?
Paulo Bento ainda não é um grande treinador, nem o podia ser só com dois anos de banco, mas é o nosso treinador. Tem coragem, tem personalidade, tem carácter, é disciplinado e rigoroso, tem categoria para ir mais além, estou certo que irá. Espero que seja no Sporting!
Porque não tenho memória curta, não contem comigo para o apupar, como alguns pseudo sportinguistas o fizeram no Aeroporto de Lisboa, à chegada do Funchal. A minha maneira de ser não o permite, o meu sportinguismo muito menos.
domingo, 28 de outubro de 2007
Sem chama, sem alegria, sem vontade...
sábado, 27 de outubro de 2007
De Alvalade para Old Trafford
O ano passado, por altura da deslocação do Sporting à Choupana, Nani apontou um belo golo, que deu a vitória sobre o Nacional. Este ano, quando o Sporting se volta a deslocar à Madeira, para defrontar os alvi-negros, este é mais um "leãozinho" a fazer furor em Inglaterra. Nani, apontou este fantástico golo, que abriu caminho à goleada do Manchester United, sobre o Middlesbrough de Fábio Rochemback.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Parabéns Mr. Hauge!
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Profissionalismo ou a falta dele...
domingo, 21 de outubro de 2007
Relvado, Rotatividade, Rodagem e Roma
Parece cacofónico mas não é e passo a explicar.
O Sporting irá fazer as duas mãos da 4ª eliminatória da Taça da Liga fora porque o relvado está a ser mudado (esperemos que á quinta – será quinta? – seja de vez!) e o treinador optou por não trocar a ordem das mãos indo jogar esta primeira mão a Fátima por causa da viagem a Roma.
Por causa da viagem a Roma, veio a rotatividade. A tão falada rotatividade que só é feita assim desta forma nas equipas cá do burgo que, coitadas, não podem jogar 2 vezes na semana porque os jogadores ficam cansaditos. Então toca a tirar 7 titulares de uma vez e a colocar outros jogadores menos rodados.
E chegamos a outro ponto. A rodagem. Os jogadores só têm rodagem se forem integrados aos poucos com outros que constituem o “onze” habitual da equipa para que ganhem entrosamento e minutos nas pernas. Todos nós exasperamos com o iceberg Farnerud e o homem-estátua Paredes. Porém, temos de ver que eles passaram de vinte e muitos jogos dos ex-clubes deles há duas épocas, para meia-dúzia a época passada no nosso clube.
Há jogadores mais cansados (Moutinho, Polga, Veloso, Liedson…)? Parte deles descansa ao princípio; a outra parte descansa quando o resultado estiver assegurado. Caso contrário, terão de entrar de emergência e efectuar o dobro do esforço que teriam de fazer.
Até porque terça-feira há o jogo com a Roma. Sem Stojkovic e com Adrien em vez de Farnerud.
Estou para ver que frutos iremos colher da “rotatividade”…
Tenham Vergonha!
Por terem menosprezado uma equipa, que vos foi superior em todos os aspectos, tenham vergonha!
Por não terem dignificado as nossas cores, tenham vergonha!
Por terem jogado sem raça, sem brio, sem querer, sem humildade, tenham vergonha!
Por terem pensado que bastava as camisolas para ganharem o jogo, tenham vergonha!
Por haver no plantel, quem não mereça envergar a camisola leonina, tenham vergonha!
Por terem desiludido, desapontado, defraudado, quem está sempre convosco, tenham vergonha!
Por terem desrespeitados, todos os sportinguistas, tenham vergonha!
Por ganharem mais num mês, do que os jogadores do Fátima em dez anos, tenham vergonha!
Por serem uns mercenários, tenham vergonha!
Por não terem aprendido com o que aconteceu anteriormente ao F.C.Porto, tenham vergonha!
Não tenho a pretensão que ganhem todos os jogos. Só peço que joguem com brio, honra, dedicação, humildade, amor à camisola! Vocês hoje não foram dignos de vestir a camisola verde-e-branca com o leão ao peito, não estiveram à altura de servir com dignidade e prestígio o meu Sporting, e também por isso TENHAM VERGONHA!
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Os Presidentes d’A Bola
Sob pena de pecar por tardio, não queria deixar passar em branco o almoço que, sob a égide e a jactância do jornal «A Bola», reuniu Filipe Soares Franco e Luís Filipe Vieira.
No sábado do derby Benfica-Sporting, sob o pretexto da comemoração do suposto (pelas razões já aqui afloradas pelo jcfrancisco) centésimo confronto, teve lugar a “primeira parte” do almoço. Na segunda-feira seguinte, dia 1 de Outubro, o “brinde final” sob o lema «É preciso mudar pessoas».
Nada mais indicado, diria eu. No que me respeita, mudaria já uma dessas pessoas. O presidente do Sporting, mais uma vez, não esteve à altura do cargo que tem.
Comemora 100 anos de um derby que envolve um clube que nasceu por fusão em 1908 e que, apesar de poder querer que a sua data de fundação tenha efeitos retroactivos, por altura da fundação de um dos clubes que esteve na sua origem, nunca poderá querer uma impossibilidade – ter jogado um jogo em 1907 quando só passou a existir em 1908.
Depois aparece numa foto de 1.ª página a brindar com o presidente do Benfica, sob o lema já falado, com citações de ambos sobre as arbitragens e em outras fotos com apertos de mão ao seu confrade (e legendas a condizer) e ainda com frases de elogio a este em que elogia o seu mérito na conquista de novos associados. Algo para que, diga-se, o presidente do Sporting nunca se deu ao trabalho de gastar 1 dos seus 60 minutos diários que dedica ao clube.
O resultado deste encontro foi, como se esperaria, a piadinha do costume vinda do Norte, sobre brindes e alianças, à qual o presidente do Sporting fez questão de reagir publicamente “clarificando” a sua posição e fazendo fraca figura por motivos que só não são óbvios a ele.
Uma palavra ainda para o jornal «A Bola». Em editoriais que motivaram trocas antigas de galhardetes devido a “outras guerras”, o director do jornal compara o “almoço dos presidentes” no mundo do jornalismo desportivo com o que seria um almoço entre primeiro-ministro e líder da oposição no campo do jornalismo generalista. Fraca comparação, pois, nesse caso, os comensais teriam de ser outros…ou pelo menos um deles! Faria melhor o director d’A Bola se estivesse mais preocupado com que não sabe conjugar o verbo “estar” e o verbo “ter” e que permite que uma frase dita por Luís Filipe Vieira saia transcrita assim «Dias da Cunha sabe o que eu colaborei com ele naquilo que levantou, sem dizer nada a ninguém. É verdade que se nós tivéssemos de braço dado nesta mesma luta, em conjunto tínhamos dado a volta a esta brincadeira».
O que é um facto é que ele não andou de “braço dado” e, pelo meio, ainda conseguiu um campeonato, talvez aquele que mais me custou a perder desde que me lembro de ver o Sporting jogar.
Vamos ver o que nos irá custar este almoço do actual presidente agora que se irá iniciar um novo ciclo competitivo...
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Arranjem outro igual a este!
Liedson da Silva Muniz, 29 anos, artilheiro, dono de uma capacidade inata para marcar golos. Um predestinado, que seca tudo à sua volta e que não deixa ninguém brilhar ao lado dele. Porque quando falamos de golos, falamos de Liedson.
De compleição física fraca (1,73m.-63kgs.) mas de elevada craveira técnica, com uma grande mobilidade dentro do campo, que vai atrás buscar jogo, que joga e faz jogar, que ajuda a defesa. Que cansa só de ver jogar! Um dos melhores avançados leoninos dos últimos 20 anos. Alvo de marcações cerradas, fazem sobre ele faltas em catadupa, alguns invisíveis para os árbitros.
Podem arranjar-lhe ainda muitos mais parceiros de ataque (até australianos, se quiserem), Liedson aguarda pacientemente, com calma. Porque quando o jogo começa em Alvalade ou noutro campo qualquer, ele sabe que vai fazer a diferença! Isto é, GOLOS!
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Diz que é este que vem...
John Aloisi
O Australiano está sem clube desde que acabou a pretérita temporada e resolveu esperar até Janeiro para decidir a sua vida. Para já recusou diversas abordagens. Existe ainda o rumor de que já terá assumido um compromisso com um clube europeu (pode ser o Sporting), razão pela qual recusou propostas da Australia (da emergente A-League), dos EUA e do Japão.
John Aloisi nasceu a 5 de Fevereiro de 1976 em Adelaide (Austrália), mede 1,84m e pesa 82 kg. Fez a sua formação na Academia do Adelaide City. Com 17 anos mudou-se para a Bélgica e para o Standard Liége, onde não chegou a actuar na primeira equipa. Em seguida mudou-se para o Royal Antwerp onde apontou 7 golos em 2 anos. Os 2 anos seguintes passou-os em Itália, mais concretamente na Cremonese, mas também não foi feliz, dado que só apontou 4 golos. O "Boom" surgiu na época seguinte, quando marcou 29 golos pelo Portsmouth. Em Dezembro de 1998 assinou pelo Coventry onde actuou até 2001, apontando apenas 13 golos. Neste período foi vítima de diversas lesões. Em 2001 assinou pelo Osasuna e em 4 anos em Pamplona relançou a carreira, apontando 28 golos (a grande maioria decisivos). em 2005 foi noticiado pela primeira vez o interesse do Sporting na sua contratação, mas o dianteiro Australiano assinou pelo Alavés. No emblema basco apontou 16 golos em 55 golos.
Os "Socceroos"
Ao serviço da Selecção dos Antípodas, John assumiu-se como uma das figuras principais, ao lado de Viduka, Kewell, Cahill, Bresciano ou Schwarzer. Na liguilha final para o apuramento contra o Uruguai, foi Aloisi que marcou o ultimo penalty decisivo.
Ao serviço dos "Aussie´s", John apontou 27 golos em 48 partidas. Em 2004 participou nos Jogos Olimpicos, sendo um dos 3 jogadores com mais de 23 anos. Nesse certame apontou 3 golos. Em 2005 participou na Confederations Cup, na Alemanha, apontando 4 golos (2 à Alemanha e 2 à Argentina), o que lhe valeu a bota de bronze do torneio. No Mundial de 2006 apontou o terceiro golo da vitória contra o Japão. Mais recentemente defendeu as cores do clube na primeira participação da Australia na Asian Cup, onde voltou a marcar aos Japoneses.
Aloisi é um matador e está a apenas 2 golos do recorde de melhor marcador de sempre na história da selecção Australiana (na posse de Damian Mori).
Será que é a solução que tanto necessitamos?
sábado, 13 de outubro de 2007
Yannick Estou Contigo!
Vêm estas palavras a propósito dos recentes assobios que alguns sportinguistas têm dirigido ao nosso jogador Yannick Djaló e que me parecem totalmente despropositados.
Tenho a certeza que ele ainda nos vai dar muitas alegrias. Força Yannick!
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Júlio Cernadas Pereira "Juca" 1929-2007
Faleceu ontem Júlio Cernadas Pereira "Juca", antigo jogador e treinador do Sporting e também ex-seleccionador nacional de futebol. O «cabecinha de ouro» contava 78 anos de idade.
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Júlio Cernadas Pereira "Juca" nasceu a 13 de Janeiro de 1929, em Lourenço Marques, Moçambique. Começou a jogar no Sporting de Lourenço Marques, curiosamente na posição de guarda-redes: "parecia ter encontrado o meu lugar mas o treinador, vendo que não tinha defesa central e dispunha de mais guardiões, um deles o Costa Pereira, atirou-me para aquele lugar e o caso é que nunca mais saí da linha média".
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terça-feira, 9 de outubro de 2007
Sonhos Czarianos 1
Era um grande trinco (talvez o melhor de sempre!). Carismático, técnicamente evoluído, raçudo e líder. Eis Fernando Redondo!
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AC Milan - o final
A sua transferência para Milan em 2000, foi envolta em polémica, sendo que surgiram inclusive desacatos nas ruas de Madrid pela sua partida. Mas em Milão, o Príncipe não foi o mesmo. Arreliadoras lesões nos joelhos nas duas primeiras épocas, retiraram-lhe a possibiliadade de brilhar ao mais alto nivel. Mesmo assim ainda fez parte da equipa que venceu uma Taça de Itália e uma Champions League (companheiro de Rui Costa em 2003). Nesta altura e enquanto esteve lesionado, Redondo teve uma das mais fantásticas atitudes de humildade e profissionalismo. Durante os 18 meses de ausência, recusou-se a receber um cêntimo do Milan. Redondo achava que se não podia jogar não merecia receber, dado que sabia do investimento que o clube havia feito nele! Na época de 2003, Fernando Redondo resolve pendurar as botas depois duma terceira lesao grave no joelho.
Alvi-Celeste
Surpreendentemente, Fernando Redondo não é nem por sombras um dos mais internacionais jogadores argentinos. Na selecção principal actuou apenas 29 vezes, tendo apontado apenas um golo! Em 1990 Redondo não foi ao Mundial. A versão oficial aponta para o facto de se estar a concentrar nos estudos académicos...mas na realidade, Redondo não gostava da formula ultra-defensiva do treinador da altura, Carlos Billardo, e por isso auto-excluiu-se da selecção. O grosso das suas internacionalizações ocorreu durante a era Alfio Basile(1992-1994). Nestas épocas venceu a Copa América e participou no Mundial de 94 (EUA). O treinador seguinte foi o sempre problemático Daniel Passarella. Passarella impôs um rígido regulamento interno que tinha medidas tão absurdas como o facto de jogadores com brincos ou com cabelo grande não puderem ser chamados! Redondo achava Passarella ridiculo e os seus métodos patéticos. Por esse motivo comentou numa entrevista, meio a brincar, meio a sério, que só jogaria na selecção se todo o seu cabelo caísse! Passarella disse que não convocava Redondo porque ele não cumpria funções tácticas à sua maneira! Pois...pois..
Redondo só regressou à Argentina em 1999 já sob o comando de Marcelo Bielsa. Jogou 2 particulares contra o Brasil, tendo posto o craque Rivaldo no bolso, na vitória por 2-0! Depois disso, Redondo disse que não pretendia jogar novamente pela sua selecção, pretendendo apenas concentrar-se no Real Madrid!
Ai como eu queria que tivesses jogado no Sporting...
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Da Rússia com amor
domingo, 7 de outubro de 2007
Mais tadinho que Tadeia
Na edição do passado sábado (6-10-2007) do Diário de Notícias António Tadeia assinou um texto intitulado «Preparar o futuro a olhar o passado» no qual se refere ao tal almoço do derby de 1907 dos presidentes do Sporting Clube de Portugal e do Sport Lisboa e Benfica. Sem lhe caírem os dentes e sem partir o teclado do computador lá escreveu que em Carcavelos se jogou há cem anos o primeiro derby em 1907. Pois. Lá se perdeu uma excelente oportunidade para desmascarar a fabulosa mistificação do Jornal A BOLA com a sua direcção e uma vasta equipa de reportagem. Sic. (Mas não é a televisão, isso é outra história…)
Pois o Tadeia poderia, se não fosse tadinho, brilhar um bocado chamando por exemplo a atenção para uma monstruosa mistificação cometida (sem querer) por dois grandes jornalistas portugueses: António Valdemar e Jacinto Baptista. Num livro sobre repórteres e reportagens da I República, lá aparece o primeiro derby como tendo sido em 1907. Mas como não podiam alterar o jornal lembraram-se de acrescentar um parêntesis recto e escrever a palavra «Benfica» a seguir a «Sport Lisboa». Está lá no livro que foi publicado pelo Conselho de Imprensa e pago pelo Governo de então. Tanto A. Valdemar como J. Baptista são magníficos historiadores de arte (o primeiro) e de história das ideias (o segundo). Podia Tadeia ter feito um brilharete mas não. Ficou tadinho a repetir as bacoradas dos outros. Lá se perdeu uma boa oportunidade para lhe revelar os golpes. Assim eles continuam a escrever a história deles porque são sempre os vencedores que escrevem a história.
José do Carmo Francisco
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Os 1782 dias de Polga...
Não digo agora isto, por ontem ter marcado o seu primeiro golo, em jogos oficiais depois de tanto tempo, nem sequer por ter sido, o golo que nos deu a vitória em Kiev, mas sim, porque Polga já há muito tempo merecia uma referência, pelo seu profissionalismo, pela sua entrega e pela qualidade apresentada em campo, principalmente no último ano e meio.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Na defesa esteve a solução...
Um pouco de cultura...
Quem me conhece, sabe a minha envolvência com o Teatro Amador, com o Teatro de Revista, nomeadamente na colectividade onde sou director, a Academia de Santo Amaro (habitualmente apelidada de ASA). Depois de ter estado em cena cerca de 2 meses e meio, e após a paragem das férias do Verão, voltámos. Estaremos em cena, até ao princípio do mês de Dezembro, com a mesma Revista, mas desta vez remodelada. As novas rábulas são de "partir a rir" e aconselho que não percam, o "Fado e o Flamenco" (à direita na imagem)... simplesmente brilhante. Desta vez, para além do site, da multimédia do espectáculo e os programas (Booklet A4), fiz também o novo cartaz, que em cima apresento (à esquerda na imagem).
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Já sabem, se querem passar uma noite bem passada, agora que até se aproximam essas noites frias, em que não nos apetece andar na rua, "percam" um tempinho e venham até à ASA, garanto-vos que irão passar, um belo serão. O convite está feito.
Basta!
Que mania parva temos em Portugal de andarmos a discutir estas futilidades. Os clubes não se podem queixar da falta de público quando são eles que "intoxicam" a opinião pública com tanta suspeição e inundam os "media" com este tipo de situações e apitos para esquerda ou para a direita.
Uma coisa é o direito à indignação. Outra é exaurir esse direito. E é nesta fase em que estamos. Em especial no Sporting.
A minha mãe, na minha adolescência, disse-me que eu pensava que podia mudar o mundo. Hoje, passados que estão praticamente o dobro dos anos desde que ouvi isso, sei que não posso mudar o mundo, descobri (até da pior forma) que o mundo é que nos muda a nós, mas tenho a ideia parva de ainda conseguir mudar algumas coisas. Chamem-me ingénuo.
Gostaria, por exemplo, que em todos os jogos que o Sporting fosse prejudicado pela arbitragem, acontecesse como aconteceu na Reboleira. Ai roubaram-nos 2 penalties? Não precisamos! Ganhamos 2-0. O adversário marcou um golo com a mão? Nós marcamos 2 com o pé! Não era penalty e o árbitro marcou? O guarda-redes defende (como o ano passado contra o Marítimo)!
E por aí adiante. E, se pelo contrário, o árbitro nos beneficiasse com um penalty escandoloso que não era, devíamos atirar a bola para fora porque éramos tão superiores que não necessitávamos disso!
Nós que durante anos (uma década?) temos um historial de roubos de igreja que os árbitros nos fizeram, para que a luta pelo campeonato fosse Porto/Benfica, nunca deixámos de ter esta propensão para dar tiros nos pés e contribuir para que essa luta fosse só a dois. Convenhamos uma coisa: quando há um Acosta a marcar golos decisivos ou um Jardel a facturar 42 golos não há árbitro que resista! Já devíamos, há muito, de estar mentalizados que entramos em campo para jogar contra 14 e fazer disso um factor extra de motivação em cada jogo. Se tudo correr bem, melhor. Se não correr, estamos prontos para o que der e vier.
E mesmo se lutámos até à última gota de suor contra o adversário (e outros factores para além deste) e, no final, não conseguimos ganhar, ainda assim daremos uma imagem positiva, transmitiremos uma mensagem para os nossos adversários de resistência às dificuldades e ganharemos um maior espírito de grupo, pois é nas adversidades que ele se constrói melhor.
Depois, quando chegamos aos jogos "a doer", como hoje, na Liga dos Campeões, em que interessa ser prático, rápido, objectivo e eficaz, ficamos à espera que o árbitro marque aquelas faltinhas da treta (como fazem no nosso campeonato) e acaba um jogador nosso por ver amarelo por simulação a meio-campo quando sofreu mesmo falta (como aconteceu contra o Manchester com o Romagnoli).
Segundo reza um provérbio oriental «Com as pedras que me atiram construo o meu castelo»