Se Jordão sempre soube e bem gerir a sua carreira, acabando a mesma com grande dignidade e retirando-se a seguir do mundo futebolístico, talvez farto da mentira, hipocrisia e cinismo que abundam no futebol português.
Já Jardel, nunca soube gerir a dele. Desde que saiu do Sporting em 2003, já esteve em Itália, Inglaterra, Brasil, Argentina, Espanha, Chipre e Austrália, vestindo as camisolas de clubes como o Ancona, Alavés, Bolton, Goiás, Newells Old Boys, no Beira-Mar, no Anorthosis e no Newcastle Jets. Nalguns estando apenas poucos meses, pulando de clube para clube sem rumo certo.
Em todos estes clubes prometeu que iria relançar a sua carreira, em todos estes clubes fracassou. Em todos estes clubes prometeu muitos golos, em todos estes clubes falhou, acabando até por ter saído este mês do Newcastle Jets, da Austrália.
Mal aconselhado, cercado de “falsos amigos” que o ajudaram a gastar o dinheiro em farras, jogo, mulheres, e outros vícios. Jardel foi-se degradando, definhando e é agora uma sombra do grande jogador que foi. Parece-me difícil Jardel conseguir aos 34 anos relançar a sua carreira quando até nem nas equipas australianas tem lugar. Teve "o mundo a seus pés", agora arrasta-se no futebol, sem destino, à procura de um clube que ainda acredite no grande goleador que outrora foi.
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