Recebi hoje o meu novo cartão de sócio do Sporting. Mais de 25 anos de dedicação ao clube (um grande obrigado ao meu querido pai, por tal) mais propriamente desde 1970.
No entanto, não sei explicar se me senti orgulhoso ou triste ao recebê-lo.
Fiquei orgulhoso por receber um cartão de sócio onde pela primeira vez vem identificado o ano em que nos tornámos sócios;
Fiquei orgulhoso por ver que foi feito um esforço pelo clube para tentar arranjar parceiros que irão ajudar (ou não) a rentabilizar a quota que os sócios pagam;
Mas sinto-me também triste. Triste porque este cartão estranhamente tem o leão em prateado (25 anos de sócio); mas o resto é em preto. Tudo é preto, até o emblema. Até parece que somos sócios da Académica (sem qualquer menosprezo pela Briosa).
Estranhamente também, quando se podia aproveitar agora para fazer a actualização dos sócios e o número de sócio baixava, tal não foi feito e o número permanece o mesmo.
Junto com o cartão vem também uma oferta de vouchers Sporting, que deixo à vossa consideração mas que pela minha parte considero ridículos.
E tudo isto me deixa triste, mais até do que orgulhoso.
Ao olhar melhor o cartão vejo que diz que é propriedade do Banco Espirito Santo, S.A. Afinal este não é um cartão do Sporting, nem me pertence a mim, nem irá pertencer a vocês. Pertence ao BES. Até aqui estamos reféns deste Banco.
E já não é tristeza o sentimento que me invade. Já é angústia!
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