A primeira razão deveu-se ao facto de termos jogado, mais uma vez, muito pouco durante os 90 minutos para tentar ganhar o jogo, evitando assim a marcação de grandes penalidades. O nosso futebol foi lento, sem chama, com medo dos contra-ataques do V.Setúbal. Há jogadores nesta equipa que estão descrentes e sem ritmo que jogam a passo e de preferência para o lado e para trás. E assim é claro que não vamos a lado nenhum, pois como o plantel é muito curto e limitado e com pedras nucleares fora de forma, só por grande sorte ganharemos alguma coisa.
A segunda razão deveu-se a esta “aversão” que temos tido a marcar penalties, a esta falta de convicção que já nos custou para além de alguns pontos no campeonato, também esta taça.
Paulo Bento referiu após o jogo que os penalties são uma lotaria e que os níveis de ansiedade são diferentes em marcar penalties nos treinos e nos jogos.
Pergunto eu, não caberá ao treinador escolher os jogadores mentalmente mais fortes, que não se deixem influenciar pelo ambiente nem dominar pela responsabilidade que têm? Porquê apostar nas 5 penalidades em 4 jogadores que já falharam em jogos anteriores? Viram a falta de convicção com que Polga e Liedson partiram para a bola? Repararam que o João Moutinho nem se apercebeu logo que tinha marcado o penalty? O treinador não é um condutor de homens? Não conhece os níveis de ansiedade dos seus jogadores? Parece que andamos a brincar aos futebóis.
Eu sei que agora é muito fácil tecer considerações, dizer quem é que devia ou não marcar grandes penalidades. Mas o que podemos constatar é que na Academia os jogadores devem passar umas belas férias. Não sabem marcar cantos, livres, não há jogadas estudadas, nem os penalities que é o mais básico se consegue fazer em condições. Em suma, uma tristeza!
Uma palavra final para dar os parabéns ao Vitória Setúbal que como é óbvio não tem nada a ver que em Alvalade se brinque ao futebol.
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