No jogo com o PSV em casa, assobios e aplausos dividiram-se para João Moutinho, mesmo no jogo com Sampdoria e com o Trofense ele não se livrou ainda de ouvir algumas vaias.
João Moutinho afirmou posteriormente “estar de corpo e alma” no clube.
Mas até fechar o mercado o assédio do Everton manteve-se aceso, Moutinho balançou entre Liverpoll e Lisboa, entre Goodison Park e Alvalade.
Como se sabe, João Moutinho acabou por continuar vestido de verde-e-branco, no entanto esta “novela” ainda não acabou.
Porque a Administração da SAD do Sporting e João Moutinho fazem interpretações completamente diferentes do contrato do atleta. Na base do problema estão os 10 por cento que os leões teriam de pagar a João Moutinho caso recusassem alguma proposta.
E segundo a imprensa de hoje, o jogado quer ser ressarcido por ter ficado no Sporting.
Pedro Abrunhosa tem uma canção que diz “é preciso ter calma, não dar o corpo pela alma”. João Moutinho quer dar (ou melhor, vender) o corpo e a alma pelos euros.
Não tenhamos dúvidas que João Moutinho ficou no clube pelo dinheiro que pensa ainda vir a receber, baseado no contrato que foi acordado com o Sporting, o clube por sua vez quer “contornar” esse acordo.
“Fico de corpo e alma” no Sporting disse para quem o quis ouvir. “Mas não se esqueçam do dinheiro prometido”, terá dito à SAD sportinguista.
Provavelmente Moutinho até terá razão. Mas quando vejo casos como este em que o “dinheiro comanda a vida” e lembro-me de exemplos mais recentes como Robinho e Cristiano Ronaldo, ou mais longínquos como Figo. E tantos outros houve ainda. É que aprecio e admiro um senhor chamado Rui Costa.
Nunca assobiei Moutinho, mesmo quando muitos o fizeram. Mas interrogo-me se “o nosso capitão” estará a dar um bom exemplo ou mesmo (e lembrando os grande capitães que tivemos) se deverá continuar a ostentar esse cargo.
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