quarta-feira, 18 de junho de 2008

Questão sobre formação, extremos, losango e selecção...



Olhando para os extremos (ou caso se entenda que tal é uma "espécie em vias de extinção" para os alas) da selecção nacional - Ronaldo, Simão, Nani e Quaresma - une-os um traço comum: o Sporting.

Foi nele que se formaram (uns mais, outros menos) e atingiram a sua notoriedade no plano futebolístico nacional e internacional. De tal forma que, independentemente do que se pense deles, qualquer adversário da selecção irá referir que teme, fundamentalmente, o seu ataque, do qual os quatro fazem parte importante, quer como primeiras soluções, quer como soluções de recurso.

Mas se olharmos para o Sporting desde 2003/04, época em que Fernando Santos perdeu Quaresma, primeiro, e Ronaldo depois da pré-temporada toda cumprida, verificamos que o sistema adoptado foi o "4-4-2 losango". Para Fernando Santos terá sido, se calhar, solução de recurso, após ver-se privado de Ronaldo e a ter de utilizar o recém-chegado Liedson, mas Peseiro e Paulo Bento adoptaram e trabalharam claramente este sistema.

Os escalões de formação do Sporting actuam, desde que me lembro, em 4-3-3. As razões não virão aqui ao caso, agora, mas a questão sim.

Dos juniores desta época (que bem podem agradecer a Diogo Rosado a inspiração momentânea, mesmo no "fim do rastilho") irão sair dois extremos: Diogo Viana para o Porto; Marco Matias emprestado ao Varzim. As contratações efectuadas, baseiam-se (e bem) no sistema táctico que Paulo Bento deseja continuar a implementar, segundo parece com variação para o 4-4-2 clássico (sem alas, acrescento eu...).

E a questão é: para quê andar a formar extremos (ou alas)?

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