segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Pai Natal: traz-me um ídolo para o Sporting!



Este ano escrevi uma carta ao Pai Natal. Aproveitei o envelope da carta do meu filho (a vida anda difícil!) e juntei uma carta minha, com um pedido singelo: «Pai Natal: traz-me um ídolo para o Sporting!».

Tomei a liberdade de juntar umas linhas justificativas: «Eu tenho-me portado bem. Vou sempre ver os jogos em casa. Fui à última final do Jamor. Vejo sempre os jogos fora. Fiquei um dia inteiro em pé para comprar bilhete para a maior desilusão futebolística da minha vida e, ainda assim, nunca perco um desafio do Sporting. Mas, Pai Natal, por favor, tu que durante tantos anos nos atormentavas o juízo, traz-me um ídolo para vestir a nossa camisola. Sabes, Pai Natal, há muito tempo que não temos um. Alguém que sinta a camisola e o emblema. Que seja sportinguista. Que vibre com os feitos do clube. Que fique triste com as desilusões. Alguém que seja capaz de ver o jogo ao nosso lado. Alguém como Carlos Lopes, Manuel Fernandes, Jordão... Os violinos já morreram. Até o Damas e o Agostinho tinham de morrer? Caramba!».

E terminei com este desabafo…

Colei o selo e pus a carta no correio. Depois lembrei-me: «será que quer dizer alguma coisa o Pai Natal vestir de encarnado?»

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